domingo, dezembro 16, 2012

Tenha o mesmo natal envenenado que serviu ao seu povo


Nosso comentário:



Sr. 1.º ministro, embora lhe deva confessar a minha desilusão por existirem "portugueses" da sua craveira, tenho apesar de tudo feito um esforço por ouvir o que diz, ler alguma coisa do que vai fazendo e escrevendo.
Tenho tido em conta que o sr foi eleito democraticamente, com a maioria dos votos expressos nas urnas pelos portugueses.
Foram enganados, nós sabemos, mas quem votou, votou no senhor maioritariamente.
Daí estar aonde está, legitimamente, ou seja com funções de 1.º ministro.
Pois bem, a partir de hoje, tendo em conta o tom amargo e doentio do seu discurso deprimente, divisionista, vingativo, sem esperança nem respeito...
expresso aqui com toda a humilde que me caracteriza, o seguinte:
A partir de hoje, depois de ler as suas palavras vis e frias, cruas e déspotas, palavras essas com que um 1.º ministro trata o povo que governa...
prometo a mim próprio diante de quem me lê diariamente, que não mais lerei nada sobre si, que não mais o ouvirei quando falar nas "suas" televisões.
Há tanta gente que merece carinho e atenção, gente honrada, boa, com coração de verdadeiros portugueses de valia, a quem damos tão pouca atenção e o tempo que se perde a ouvir gente como o senhor, que trata as pessoas sempre com duas pedras na mão, com desdém, maldade e vingança.
É época de natal, não sei se o sr é cristão, se outra coisa qualquer, mas seja o sr o que quer que seja, pertence a uma casta de humanos com que em nada me identifico.
Creio que no seu partido muitos são os que pensam como eu. No partido que suporta a triste coligação, a mesma coisa.
Conheci muita gente da área política em que o sr militou ou milita, não sei, que nada tem a ver consigo. 
E ainda bem.
O sr é um humano isolado. Perigoso nas palavras e nos actos. Oxalá que isso seja compreendido pela maioria dos portugueses, que o topem e que corram consigo rapidamente.
Considero-me uma pessoa educada, incapaz de lhe chamar nomes, esses nomes merecidos afinal que muitos têm a coragem de lhe chamar.
Eu não lhe chamo nome nenhum. 
Vou ignorá-lo como o sr faz ao seu POVO.
O sr, a partir de hoje, e após as palavras proferidas, de uma maldade invulgar, palavras suas que li pela última vez, deixou de existir.
O meu coração e a minha sensibilidade pura e simplesmente o rejeitam.
Pois que tenha o mesmo natal que o sr cozinhou e serviu ao seu povo: 
UM NATAL ENVENENADO.


PS. Deixo-lhes as palavras do 1.º ministro em funções. 


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/


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Passos: Pensionistas não descontaram para terem pensões tão elevadas

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje a necessidade de os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um «contributo maior», o que na sua opinião não viola a Constituição da República.

Passos: Pensionistas não descontaram para terem pensões tão elevadas
«Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande», disse Passos Coelho em Penela, considerando que esses reformados e pensionistas «descontaram para ter reformas, mas não para terem aquelas reformas».

Tais pensões elevadas, segundo o primeiro-ministro, «não correspondem ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram» ao longo da sua carreira contributiva.

«Por isso lhes estamos a pedir um contributo especial, não é para ofender a Constituição», sublinhou.

Na sua edição de sábado, citando fonte do Palácio de Belém, o semanário Expresso noticiou que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai promulgar nesta fase o OE, remetendo o diploma ao Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva, por ter dúvidas, designadamente, sobre a constitucionalidade da tributação das pensões dos reformados.

«Hoje, há algumas pessoas que se queixam do esforço que lhes estamos a pedir para que possam ajudar o país a ultrapassar a situação em que ficou», disse Passos Coelho, no final de uma visita ao Duecitânia Design Hotel, na Ponte do Espinhal, uma unidade hoteleira de quatro estrelas que começou a funcionar em Novembro, tirando partido da transformação de uma antiga fábrica de papel.

O primeiro-ministro disse que «há pessoas que estão reformadas e que têm reformas que são pagas por aqueles que estão hoje a trabalhar», que «nunca terão» reformas desse nível.

Os jovens que agora começam a trabalhar «vão ter pensões e reformas de acordo com toda a sua carreira contributiva», frisou, sem nunca se referir directamente ao eventual pedido de fiscalização sucessiva do OE a efectuar pelo Presidente da República junto do Tribunal Constitucional.

Os reformados do Estado «têm hoje pensões e reformas bem mais elevadas» do que aqueles que trabalharam no sector privado, o que constitui «uma injustiça imensa», na opinião do primeiro-ministro.

«Sobretudo quando estamos em crise, devemos ser particularmente justos», defendeu, concluindo que «os tempos de grande dificuldade» poderão ser «uma oportunidade boa para aprender com o passado».

Diário Digital / Lusa

1 comentário:

  1. Concordo com tudo o que afirmas. Eu já muito pouco olhava para a cara
    desse "tirolero", é que quem mente, rouba, é insensível às pessoas não merece
    nada...respeito, consideração...a mesma que tem por mim, por todos nós Portugueses
    que estamos a cada dia a perder a esperança, a alegria...
    Está muito mal informado esse “sr" quando diz que os privados têm vencimentos inferiores
    aos funcionários públicos...Informe-se.
    Já agora porque não emigra lá para bem longe...antes do Natal!
    MA/

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