terça-feira, dezembro 25, 2012

Bispo de Setúbal fala na necessidade de um governo competente


Nosso comentário:


Quase a terminar mais um dia de natal, 25/12/12, com a respetiva noite da consoada do dia anterior, dou hoje relevo a afirmações proferidas por D. Manuel Martins, Bispo de Setúbal.
E assim porque no nosso país, é quase impossível dissociar a quadra natalícia da religião católica. Aquela que entre nós mais divulga as coisas da fé, designadamente o culto desta quadra festiva que é o natal.
Não são todavia opções religiosas que motivam este post, cada um é livre de fazer a escolha mais indicada para si, em termos religiosos e espirituais, de acordo com as suas crenças profundas.
O que motiva este post é sobretudo o conteúdo do discurso de uma personalidade (mais uma) que manifesta publicamente o seu desagrado profundo para com a atual governação.
Trata-se na circunstância, em época natalícia, de uma personalidade da Igreja Católica:
O Bispo de Setúbal.
Este tipo de afirmações são já o pão nosso de cada dia dos portugueses, uns mais famosos outros menos famosos.
São palavras contundentes, corajosas, realistas, humanas, as que D. Manuel Martins profere dando um cheque mate à valia dos atuais governantes.
Disse o bispo de Setúbal, entre outras coisas, que todos os dias somos surpreendidos por medidas que nos ofendem.
Tendo em conta o mau desempenho de quem governa, aconselha que um governo, antes de entrar em funções deveria ser submetido a testes de sanidade clínica.
A falta de experiência dos governantes, leva-o a afirmar que é impossível governar-se um país sem o conhecer, sem ter experiência nenhuma, nem conhecer nada desse país.
Indo mesmo ao ponto de aconselhar um governo de gente competente que saiba governar, numa alusão direta à falta de competência do atual executivo.
Em sua opinião, e considerando o "Código do Trabalho" um monumento de agressão, emanação de uma política neoliberal, afirma que, se fosse presidente, nomearia um governo de gente competente para governar Portugal.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/


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D.Manuel Martins

"Julgo que haverá pessoas competentes para governar"

por Elisabete Silva




"Julgo que haverá pessoas competentes para governar"O Bispo de Setúbal disse que, se fosse presidente, nomearia "um governo de pessoas competentes, que soubessem governar". Salientou ainda que um ministro deveria ir a uma junta de especialistas para ser avaliado, antes de ser nomeado.
D. Manuel Martins mostrou-se muito crítico com a atual política do Governo. O Bispo de Setúbal afirmou, em entrevista ao Jornal de Notícias, que "tal como, para tirar a carta de condução, temos que ir ao médico, um ministro, antes de ser nomeado, antes de aceitar esse encargo de governar, havia de ir a uma junta de especialistas independentes que fosse capaz de avaliar as capacidades desse pessoas em governar". "Como é que uma pessoa sem experiência nenhuma vai governar um país sem conhecer nada? Nem tem capacidade de perguntar, nem pergunta àqueles que, em teoria, estão interessados quanto ele no bem do país, que são os chefes das oposições", salientou.
Acrescentou que "todos os dias somos surpreendidos por medidas que nos ofendem, na medida que nos tornam menos capazes de viver ou de sobreviver", fazendo a comparação de Portugal a um indivíduo que tenha caído num poço, ou seja, este "já nem sequer tem dinheiro para comprar a corda para sair de lá".
Vai mais longe nas críticas: "Os ministros não dominam os conteúdos, não têm pedagogia na relação com os governados." Se fosse presidente, D. Manuel Martins referiu que nomearia "um governo de pessoas competentes, que soubessem governar". "Julgo que os há em Portugal."
Afirmou que as pessoas são muito gozadas e manipuladas por todo o poder e considera o Código do Trabalho "um monumento à agressão." "É uma uma emanação dessa filosofia neoliberal."

1 comentário:

  1. Estou completamente de acordo com as palavras proferidas pelo Bispo de Setúbal.
    Efectivamente como se pode governar BEM um país sem o conhecer.
    Ir in loco a todos os locais desde os mais distantes, perdidos nas serranias ou nas planicies,
    as vilas, cidades....Sentir o pulsar das pessoas, as suas realidades, tradições, necessidades.
    Ouvir o saber dos mais idosos, as aspirações dos mais jovens...
    E só depois deste trabalho de "campo"feito com cabeça, com seriedade então sim, avançar com as mudanças necessárias ao bem estar das pessoas.
    Conheço muito bem Portugal.
    Lamento que muitos Ministros antes de aceitarem o cargo não tivessem feito
    assim uma volta pelo Portugal Real.....

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