sábado, setembro 22, 2012

Conselheiros em brutos carros alemães apupados...

Nosso comentário:
 
 
No meio da confusão toda que se vem vivendo no nosso país, há que manter algum sentido de humor que, felizmente, é coisa que abunda no engenho e arte dos portugueses.
Depois de uma longa vigília popular durante as longas oito horas de duração da reunião do Conselho de Estado, em frente ao Palácio de Belém em Lisboa, o que sucedeu?
Bom, do lado dos ilustres conselheiros de Estado, uma saída de plena boa disposição, quando já passava da 1 hora da madrugada (hora portuguesa) todos riam à saída, mas nada disseram à comunicação social.
Após a sua saída em brutos carros alemães, bem apupados cá fora pelos manifestantes, seria lido um comunicado curto e genérico pelo secretário da reunião.
Uma coisa em comum entre conselheiros e manifestantes (os que ainda se ali mantinham após oito horas de permanência em pé e gritando slogans frente a cordões de polícias altamente compenetrados do seu papel)
-A BOA DISPOSIÇÃO
Nos manifestantes porque, ao serem interpelados pelos reporteres das televisões já só desatinavam, talvez com o cansaço talvez com uma cervejita a mais.
Nos conselheiros, a boa disposição poderia ter tido motivações semelhantes: algum cansaço também, com um copito a mais para aguentar as tais oito horas que paririam um comunicado de poucos parágrafos. O tal comunicadozito lido nas televisões para portugueses ensonados, fartos, desapontados, indignados com os seus governantes, que cometem atrocidades nunca vistas.
Entre os conselheiros, sabe-se que só Mário Soares abandonou a dose um pouco após as 20 horas. O motivo é por nós desconhecido, todavia, como o ministro das finanças falou durante hora e meia a explicar a famigerada TSU (Taxa Social Única) somos capazes de vaticinar "enfado" do antigo Presidente da República ante a monotonia conhecida do discurso rebuscado e pouco entendível do tal ministro das finanças, de seu nome Gaspar.
 
 
PS. Deixo-vos com algum humor encontrado no facebook e um artigo de Artur Penedos publicado no jornal Público.


 
Fiquem bem, António Esperança Pereira





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NÃO BASTA TER DIREITO À INDIGNAÇÃO
Partilho convosco mais um artigo da minha autoria publicado na edição de hoje do jornal PÚBLICO.
Ninguém, no seu perfeito juízo, pode aceitar a insensatez e o desvario do governo de Passos Coelho/Portas e,...muito menos, permitir que ambos atirem os portugueses para a mais violenta e profunda calamidade dos últimos 70 anos.
É verdade que os portugueses tardam sempre em reagir, mesmo quando se torna evidente o abismo a que são votados. Mas, será aceitável conformarmo-nos com esse fatalismo e aceitar as humilhações que querem impor-nos? Creio bem que não!
É hora de dizer basta e de mostrar que somos feitos da mesma matéria dos que não admitem maus tratos daqueles a quem confiaram o seu voto e de que esperam e exigem respostas adequadas às suas necessidade...
s.
Passos e Portas, ao contrário do que tentam fazer crer ao povo, estão de acordo no essencial e escolheram o caminho que nos leva a todos à miséria.
Se um diz que lhe custou imenso anunciar mais dificuldades para os mais desfavorecidos, o outro, que dizia não estar disponível para mais sacrifícios ou aumento de impostos, fica calado, submisso e … colaborante com mais uma crueldade.
Sabíamos da determinação de Passos Coelho em fazer o contrário do que prometeu.
Sabíamos que Portas seria capaz de “vender” a alma ao diabo para entrar no arco da governação e para se dar a conhecer ao mundo.
Não sabíamos que ambos seriam capazes de afrontar o Tribunal Constitucional e de assumir e subverter completamente o equilíbrio ético e moral dos papéis que a Lei fundamental atribui a empresas e a trabalhadores.
Ler mais:
http://issuu.com/arturpenedos/docs/artigo_n_o_basta_ter_direito___indigna__o_-_public
 

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