domingo, setembro 30, 2012

Despesista era o outro...


Nosso comentário:



Faremos hoje apenas um breve comentário, pois há que ir fazendo uma pausa neste mundo à beira de um ataque de nervos.
Chega a ser difícil encontrar uma ponta por onde começar tal é a panóplia de desventuras em que o planeta parece ter mergulhado.
Desejamos que seja passageiro. Que se vão consertando tantas pontas de mal estar, que vão dos extremismos religiosos, à crise sistémica (como alguém lhe chama) da economia global, em particular da europeia, passando pelas dificuldades que os políticos têm de impor o social e o político ao "económico". Sem falar das guerras e conflitos sangrentos que proliferam por muitas bandas da nossa querida Terra.
Desejamos que se dê maior atenção a um desenvolvimento global sustentado em que o dinheiro e o bem-estar geral (saúde, educação, proteção social, oportunidades) fluam para o maior número de cidadãos do planeta. Se possível, que fluam para todos, sem exceção.
Desejamos que os organismos internacionais sirvam para alguma coisa, tal como os políticos. Que se ponham ao serviço de verdadeiras causas, não apenas ao serviço de interesses, deixando as causas para plano secundaríssimo.
Desejamos que os países mais poderosos se deixem de nacionalismos retrógrados, que ponham as suas potencialidades ao serviço da humanidade. Serão os primeiros a lucrar com isso, se o fizerem. Se fizerem o contrário, terão o retorno da violência que semearem.
Para finalizar, neste fim de tarde do último Domingo de Setembro, em Lisboa, deixo-vos com uma imagem de um assunto sério que concerne a uma estatística sobre a segurança social... deixo-vos também mais abaixo, uma imagem de humor .


 
 Fiquem bem, António Esperança Pereira

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Despesista era o outro. Gastador era o outro. Louco era o outro.
Mas nunca, nunca, nunca deixou a Segurança Social á beira da ruptura que os de agora tanto apregoaram quando eram oposição.
O que dizer do estado em que colocaram a dita segurança social apenas num ano de desgovernação? É preciso ser-se um completo mentecapto para, perante os números que hoje vieram a publico, ainda defender o desgoverno desta corja.
 
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Tão pequeno e já tão esperto!
 
 

sábado, setembro 29, 2012

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades!

 
Nosso comentário:
 
 
Prato forte do dia em Portugal, claro está, a manifestação gigantesca convocada pela central sindical CGTP que esgotou e fez transbordar de gente o Terreiro do Paço.
A ela se juntaram forças diversas, designadamente forças militares e militarizadas, enfermeiros, pensionistas, desempregados, jovens, gente de todas as classes sociais, de todas as idades e cor política.
O ambiente político-social em Portugal está mais que quente, creio que o divórcio entre forças políticas instaladas e o povo português é cada vez maior.
Quem assiste ao discurso dos políticos, por um lado, por outro vê, sente, assiste ao pulsar dos verdadeiros sentimentos, anseios, esperanças, gritos, do povo autêntico, não tem disso a mínima dúvida.
Pode o leitor cogitar sobre o papel dos políticos nesta fase: talvez tentar serenar impulsos de descontentamento, tentar ser solidários entre si através de compromissos mais ou menos velados, para evitarem um colapso social...
eu pergunto: perante as políticas seguidas, as mentiras, as dificuldades de apontar um caminho de esperança, de justiça, de equidade....
perante tantas e tamanhas medidas de austeridade lançando a população para um cenário de pobreza generalizada...
perante um cenário de perda de soberania agravado com a venda por tuta e meia do que de melhor Portugal tem...
será possível aos políticos contabilizarem alguma credibilidade?
Aqui está a questão. A tal questão de uma coligação mais alargada, que irá seguramente ser intentada brevemente como remendo, mais meiga no sentido social, menos desumana nas questões da saúde e do desemprego, mas na qual me atrevo a afirmar, em que cada vez será mais difícil confiar.
O povo afirma no seu dia a dia: "Eles são todos iguais". Eles, referindo-se aos partidos ditos de poder (PS, PSD, CDS)
Situação bem complicada caros leitores.
Depois a Europa, esse "Eldorado por vir" semi-fracassado onde está?
Atrevo-me a dizer como venho dizendo desde que a crise rebentou: A Europa está serenamente assistindo a um desmoronar vergonhoso da União Europeia como foi sonhada e concebida pelos seus ilustres fundadores, a um afundar sem tréguas, sem bóias de salvação, dos seus parceiros menos apetrechados.
Cada líder nacional agradando aos seus eleitorados, cada voz falando cada vez mais para seu lado, segundo as suas próprias conveniências.
Uma bagunçada!
Mas uma bagunçada que a alguém aproveita, e muito, disso temos a certeza.
 
 
PS. Deixo-vos dois textos publicados na imprensa: um sobre uma atitude, a de António Borges, o outro sobre uma resposta a essa atitude. Exemplo de como Portugal está.
 
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 

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António Borges chama "ignorantes" a empresários portugueses

António Borges diz que as alterações à Taxa Social Única eram uma medida "inteligente". O consultor do Governo para as privatizações acusa por isso os empresários que criticaram a medida de serem "completamente ignorantes". O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considera estas declarações "infelizes".

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Borges "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar", afirma Filipe de Botton

www,jn.pt

O presidente da Logoplaste, Filipe de Botton, defendeu que António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU de serem "ignorantes", tem "uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português".
foto Diana Quintela/Global Imagens
Borges "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar"
Filipe de Botton lança duras críticas a António Borges

"Está a ter uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português", reagiu o empresário Filipe de Botton, defensor de que a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas "não faz qualquer sentido" e revela uma "insensibilidade social perfeitamente inaceitável".
O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, defendeu hoje que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".
Em declarações à Lusa, Filipe de Botton disse que "é pena que [António Borges] fale sem conhecimento", acrescentando que o consultor do Governo em matéria de privatizações "nunca trabalhou na vida, nunca teve de pagar salários e não sabe do que está a falar".
Quando o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou a intenção de reduzir a TSU para as empresas e aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, o empresário considerou que a medida demonstra "uma insensibilidade social que é perfeitamente inaceitável" e defende que a poupança resultante da redução da TSU não terá qualquer impacto no emprego.
António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.
"Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas", afirmou.
Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".
Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".
 

sexta-feira, setembro 28, 2012

Adolfo Hitler volta perigosamente ao estrelato

Nosso comentário:
 
 
Estranhamente, ou não, já não ouvia falar de Adolfo Hitler desta maneira desbocada como nos tempos que vão correndo. Nas televisões, nas redes sociais, em comentários entre amigos, e assim por diante.
Assustador!
Fala-se nele por causa do sofrimento causado pelas excessivas medidas de austeridade. Fala-se nele devido ao empobrecimento do país, que vai criar uma legião descomunal de carenciados e pobres. Fala-se nele quando uma denominada "comissão de ética" propõe que se discipline a assistência médica e medicamentosa a doentes com cancro, sida, etc.
Fala-se nele quando o poder ameaça cair na rua propiciando assim o surgimento de um qualquer salvador da Pátria, eventualmente um ditador.
Fala-se nele porque o próprio surgiu na Alemanha quando esta conheceu uma situação semelhante à que está a ser agora imposta à Europa: pobreza, caos, desemprego, depressão.
Em boa verdade se diga, por muito que nos custe afirmá-lo, a atual "democracia portuguesa" com este governo fraco, titubeante, impreparado, germanófilo, perdido, dá cada vez mais mostras, com as mentiras, as falhas de cálculos, as ultrapassagens para pior do próprio sofrimento troikista...
de que com ele se não irá a lado algum.
Isto é sentido neste momento pelo grosso do tecido social português. Do Minho ao Algarve, passando pelas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, acabando nas Comunidades de lusos ou luso-descendentes espalhados pelo mundo.
É impossível aplaudir-se o que não presta.
É impossível gostar de quem nos trata mal.
É impossível elogiar quem nos rouba tudo, principalmente a esperança.
É impossível ficar calado quando a prepotência impera.
É impossível ser cordato, educado, respeitador, com quem não respeita o seu povo.
Amanhã haverá mais uma manifestação em Lisboa, mais propriamente no Terreiro do Paço. Manifestação essa, para os leitores aferirem do momento que se vive, organizada pela Intersindical, central muito ligada ao PCP (Partido Comunista Português)
À partida e uns tempos atrás, seria logo carimbada e menosprezada por se tratar de uma "manifestação de comunas".
Claro que desta vez não será assim. Vão lá estar muito mais que "comunas". Vai lá estar seguramente o POVO PORTUGUÊS em força, de todos os escalões etários, de todas as classes sociais.
O momento é de luta, é de dizer basta, é de mudar de rumo, é de dizer "PRESENTE". É de salvar Portugal deste buraco sem saída em que nos meteram, e sabemos bem que só todos juntos poderemos conseguir.
É que, caros leitores, acabo como comecei: ouço falar muito de Hitler, também de valas comuns, especialmente quando se ouvem os responsáveis apregoar reduções drásticas nos apoios sociais, na assistência à saúde, no fecho de unidades hospitalares, etc etc.
Isto tem que acabar antes que eles acabem connosco!


PS. A título de exemplo, deixo-lhes um texto divulgado pela agência LUSA, retirado da Internet, para aquilatarem de como está a revolta de todos os portugueses.

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Contestação Movimentos e forças de segurança participam na manifestação de amanhã
 
 
Alguns movimentos, como os responsáveis pelo protesto de 15 de Setembro, e estruturas sindicais das forças e serviços de segurança participam no sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
           
 
Movimentos e forças de segurança participam na manifestação de amanhã
                         
Os subscritores do apelo "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", que reuniram a 15 de Setembro centenas de milhares de pessoas em diversas cidades do país, apelam à participação e pedem aos portugueses para que esqueçam divergências e se unam a outras forças organizadas e aos movimentos "numa frente de resistência comum".
Também a Plataforma 15 de Outubro apela à participação na manifestação convocada pela CGTP para o Terreiro do Paço, defendendo ser "fundamental reforçar e radicalizar" os protestos "até à queda do Governo".
Os polícias também vão marcar presença no protesto através da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que integra elementos da PSP, GNR, Polícia Marítima, Guardas Prisionais, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
                              
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 

quinta-feira, setembro 27, 2012

Se Portugal tivesse um Presidente com "P" grande


Nosso comentário:


Via facebook retirámos um texto com origem no blog "O Jumento". É um texto que mima o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com umas críticas bem pertinentes.
Nem são das piores que lhe têm sido feitas, pois aqui nem sequer se fala no caso BPN e tantos outros... apesar disso, critica duas ou três coisas de enorme atualidade e grande relevância.
Podem ler essa crítica a Cavaco logo a seguir ao nosso comentário.
O tempo em Lisboa está de um outono/inverniço fresco, com um céu carregado de nuvens que parecem adivinhar muita chuva nos próximos tempos.
Podem entender esta chuva como quiserem: na forma natural, miudinha, grossa, enxurrada, até mesmo acompanhada de trovoada. Quanto a nós haverá de tudo um pouco.
É já depois de amanhã que acontece mais uma manifestação, prevista para o Terreiro do Paço. Nela irão participar sindicalistas, outro povo, elementos das forças militares e militarizadas, e não só. Antevê-se "casa cheia" portanto, atendendo a que descontentes não faltam neste país, descontentes esses que provêm de todas as classes sociais, de todas as faixas etárias.
Atendendo a como são recebidios os membros do governo quando saem da toca/gabinete, atrevemo-nos a dizer que são já poucos os "contentes" com o rumo que "a coisa" está a levar.
A este propósito e sem entrar em pormenores noticiosos, pois a maioria dos leitores terá seguramente acesso ao desenrolar das principais notícias, mesmo os de mais longínquas paragens, destacamos apenas abaixo um texto publicado no "jornal Público" que nos dá conta do aumento dos anti-depressivos em 7% nos primeiros oito meses do ano.
Isto não quer dizer tudo, longe disso, mas quer dizer alguma coisa...
 
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira


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Se Portugal tivesse um Presidente com "P" grande


Já teria chamado o primeiro-ministro e exigido a demissão de um ministro que falha em todas as metas e desde há muito que gosta mais de explicar as suas medidas ao ministro das Finanças alemão do que aos portugueses, até parece que em vez de ser um governante que em vez de estar preocupado em defender os interesses de Portugal está a preparar uma candidatura a um tacho internacional cuja escolha depende da influência de uma potência estrangeira, neste caso a Alemanha.

Já teria chamado o primeiro-ministro e dizer-lhe que um político que tinha casa em Lisboa e pedia subsídio de residência dizendo que a residência era em Braga para sacar 1.400 euros aos portugueses e que acha que os portugueses deverão ser na sua maioria etiquetados como Cigarras não tem condições éticas para ser ministro e muito menos da Administração Interna.

Já teria chamado o primeiro-ministro e ter-lhe-ia dito que o Banco de Portugal nem é uma instituição estrangeira, nem é a única instituição nacional que presta contas na UE as alfândegas e não só, também o fazem), nem é admissível que os seus funcionários fossem tratados como diplomatas estrangeiros pois são portugueses e são pagos com o dinheiro dos portugueses. Demitiria o Governador por ter consultado o estrangeiro sobre o regime a aplicar aos reformados portugueses e daria um prazo ao novo governador para desblindar os estatutos do BdP (obra de Vítor Gaspar para um dia se proteger do que fez aos outros).

Chamaria o genro a Belém e ter-lhe-ia pedido para desistir do concurso à compra do Pavilhão Atlântico que acabou por lhe ser vendido em saldo, pois à mulher de César não basta não o ser, também não o deve parecer.

Um primeiro-ministro que não está à altura de governar uma taberna, quanto mais um país, que acolhe falsos doutores, que tem uma ministra super poderosa que só sabe fazer saladas e um super poderoso ministro que só diz baboseiras sobre economia, já estaria demitido, Santana Lopes foi andar por aí por muito menos e por trapalhadas quase sem consequências para o país.

Mas não tem e as consequências estão à vista.

O Jumento
 
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Vendas de antidepressivos aumentam quase 7% nos primeiros oito meses deste ano
 
 
Parece uma contradição, mas não é: as vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor continuam a aumentar em Portugal, mas os gastos com estes tipos de medicamentos estão a baixar de forma expressiva. Os dados da consultora IMS Health indicam que nos primeiros oito meses deste ano se venderam cerca de 620 mil embalagens deste tipo de medicamentos por mês, em média, mais cerca de 40 mil do que em 2011. Um aumento de quase 7%. Pelo contrário, os gastos com estes medicamentos baixaram de uma média de 8,3 milhões de euros por mês no ano passado para 7,4, de Janeiro a Agosto deste ano.

A enfrentar uma grave crise social e económica, os portugueses estarão a refugiar-se cada vez mais nos antidepressivos? Os psiquiatras contactados pelo PÚBLICO não querem arriscar explicações, porque esta é uma matéria complexa e porque a tendência de crescimento nas vendas de antidepressivos já se verifica desde há alguns anos em Portugal. Uma coisa é certa: "Há muito mais casos de depressão relacionados com a crise", afirma o psiquiatra Pedro Afonso, do Hospital Júlio de Matos (Lisboa), para quem o aumento da venda de antidepressivos constitui, em simultâneo, "uma boa e uma má notícia". Uma boa notícia porque significa que há mais pessoas a necessitar de tratamento que estão a ser tratadas, e uma má notícia porque o problema das "depressões reactivas" (originadas pela situação de crise) "não se trata apenas com remédios".
 
 

quarta-feira, setembro 26, 2012

Alemanha culpada pela dor europeia 2.º Paul Krugman


Nosso comentário:


 Época de grandes convulsões nesta Europa de hoje que nada faria prever uns tempos atrás. Pelo menos com esta intensidade, esta perigosidade.
Já nem falo na Grécia, país desde o início da crise atirado às urtigas. Prova bem provada da grande solidariedade que praticam estes povos europeus "unidos"...não haja dúvida!!!
A Irlanda para lá anda, tem-te não caias. Mais para "o caias" do que para "o tem-te"
Na Espanha problemas de arrepiar os pelos de um careca. Já não faltava a crise financeira e os problemas sociais que ela acarreta, desemprego, conflitualidade, empobrecimento, desespero, havia também de aparecer um enorme problema político: uma anunciada cisão da Catalunha, com a dissolução do Parlamento regional e convocação de eleições.
Diariamente chegam novidades daqui e dali, quase sempre novidades de má catadura, ouvia ontem que a FIAT ameaça o governo italiano de sair de Itália se não lhe for concedido apoio por banda do governo italiano.
Em Portugal à venda, ouvem-se cada vez mais os entendidos em consenso sobre o buraco sem saída em que estamos metidos com a terapêutica da TROIKA que vem sendo aplicada.
A dívida em vez de reduzir aumenta, o crescimento económico em vez de subir, desce, o desemprego em vez de baixar sobe exponencialmente, a conflitualidade social está aí à vista de todos.
A palavra de ordem que mais se ouve nas ruas é: GATUNOS.
Não há um governante que saia à rua sem ser apupado, insultado pelo povo. Populações fartas disto, da mentira permanente, desgastadas, roubadas, enxovalhadas.
A incapacidade, a impotência, a falta de soluções dos governantes, a corrupção, a injustiça, a ausência de equidade, são cada vez mais visíveis. Os portugueses estão abandonados, distanciados cada vez mais dos poderes políticos, eu diria, talvez a breve trecho, obrigados a terem de tomar em suas mãos os destinos da Pátria Lusa.
Como? ninguém sabe,  há que esperar pelas cenas dos próximos capítulos.
Mesmo agora acabo de ter conhecimento de que da manifestação de ontem em Madrid resultaram largas dezenas de feridos, dose que ameaça repetir-se hoje e no futuro próximo, até que as respostas, se as houver, convençam as populações de que isto não é mesmo um holocausto... aguentando-se as populações com medidas perversas, falseadas até que o pior aconteça (!!!???)
Seremos nós, Portugal, um dos países em fase laboratorial de "técnicos robot", de cujas motivações sabemos pouco?
 
PS. Deixo-lhes um texto e um link de um reputado economista da Universidade de Princeton, que retirei do facebook. Trata-se de Paul Krugman que diz de sua justiça sobre a dose que está a ser aplicada na Europa.


 
Fiquem bem, António Esperança Pereira

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Krugman: o tempo de as pessoas dizerem basta está a aproximar-se rapidamente


O Banco Central Europeu (BCE) "esteve muito bem" tanto no programa LTRO, a bazuca que permitiu os bancos financiarem-se a baixo custo no início do ano, como no novo programa de compra de dívida anunciado no início deste mês, defende o economista Paul Krugman.

Draghi esteve muito bem. Mas ele não pode fazer desvalorização interna por si só, e ele não pode salvar a Europa se os seus líderes continuam a pensar que o infligimento gratuito de dor deve servir de política

O economista aponta o dedo à Alemanha que considera ser a grande culpada de encarar esta crise como um problema orçamental. "Os alemães continuam convencidos de que os preguiçosos europeus do Sul continuam a mandriar. Devido a isso, a política é continuar a infligir dor só pelo prazer de infligir dor".

O professor da Universidade de Princeton voltou a criticar a austeridade e avisa que assim a Europa não vai conseguir sair da crise.

"Onde é que a austeridade entra nesta história? Na maior parte não entra. Tirar uns quantos pontos do défice estrutural não vai fazer diferença na solvência a longo prazo". Pelo contrário, os riscos são muitos, avisa: "Vai, contundo, deprimir ainda mais o emprego e infligir muito sofrimento directo através de cortes nos programas sociais".

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO061614.html

terça-feira, setembro 25, 2012

Vovó quanto pesa a pila de vovô?

Nosso breve comentário:


Tomámos a liberdade de transcrever um texto publicado por um contato nosso do facebook, no que concerne à atualidade política destes tempos que nos vão consumindo muita da nossa paciência e não só.
Ao lê-lo tirarão os leitores as devidas conclusões, bem como vendo o video que espero possam visionar em boas condições.
Se não o conseguirem aqui, será fácil fazê-lo no blog que citamos: apodrecetuga.blogspot.com
Mais abaixo e para descontrair, isto para não ficamos todos maluquinhos em pouco tempo... ainda agora espreitei a televisão só de passagem, deparei logo com uma manifestação gigantesca em Madrid...
Bom, como ia dizendo, para não darmos em maluquinhos, deixo aos leitores uma anedota preciosa e uma foto da cidade do Porto (raridade fotográfica) remetida gentilmente por amigos e familiares do Porto.
Para eles os meus agradecimentos e o meu abraço.


 
Fiquem bem, António Esperança Pereira

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apodrecetuga.blogspot.com

 
 
Passos Coelho sabe que (des)governa injustamente e ruinosamente.

Nos primeiros 2 minutos deste video, reconhece as consequências desastrosas, deste mau Governo.

Assume que o governo trata mal os portugueses... e demonstram falta de democracia.

Assume que reduzir o deficit é uma medida gravosa que afecta o rendimento das pessoas e das famílias, das empresas, e da economia.

Critica o aumento de impostos, cortes na saúde, nas pensões ou no ensino, pois isso é transferir para os portugueses a responsabilidade e o custo pelos erros sucessivos do governo.

Acusa ainda desleixo, falta de rigor, incompetência e desnorte.

Opina que as medidas mais urgentes deveriam ser reduzir o peso do sector empresarial do estado, organismos e institutos públicos. Mas, o governo apenas demonstra inacção nestas matérias! E a despesa pública continua a aumentar...

Critica ainda que o governo lance sacrifícios adicionais, sobre os que são sempre sacrificados. E nada se faz para cortar na máquina do estado tanta vez supérflua e desnecessária.

Para aqueles que são isentos e racionalmente capazes de avaliar estas palavras, seriam levados a acreditar que Passos Coelho se referia a ele próprio e ao seu governo... mas não.

O mal do país é sempre do partido que lá esteve, este discurso impessoal e descaracterizado, que poderia ser uma critica a todos, era dirigido exclusivamente ao anterior governo. As culpas NUNCA são desta actual desgovernação. Ora é do anterior executivo PS, ora é da troika e NUNCA do PSD.CDS.

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Anedota com intróito a nós enviada assim neste tom sarcástico e muito pessoal:



Já que os incêndios, as greves e os desentendimentos políticos são a mais valia que nos faltava para equilibrar a balança de pagamentos... (portanto com o país a salvo), vou contar-te uma anedota. A gente tem que se rir enquanto pode:
-Um miudito perguntou à mãe quanto pesava a pilinha dele. A mãe ficou surpresa com a questão e respondeu:
Bem, talvez umas cem gramas.
Mamã, e quanto pesa a do papá?
Sei lá, para aí umas 500 gramas.
O rapazito ficou na dele e logo que esteve com a avó, perguntou:
Vovó, quanto pesa a pila do vovô?
Pesa muito, filho! Estivemos eu e ele toda a manhã a ver se a
levantávamos e não conseguimos.
Com aquele abraço

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Raridade fotográfica




Esta fotografia merece toda a atenção, dada a sua particularidade de mostrar a extinta Ponte Pênsil a par da Ponte Luís I o que deverá fazer dela uma raridade fotográfica. As duas pontes coexistiram durante um curto período de tempo, entre 1886 e 1887. A imagem foi obtida por George Tait, a partir do local onde é hoje o Jardim do Morro.

segunda-feira, setembro 24, 2012

Governo não está a contar a história toda...

Nosso comentário:


Entrámos em tempo de recuos e avanços por parte do governo. A coisa está preta, os esforços de resistência calada e sofrimento surdo das famílias portuguesas parecem ter chegado aos limites do razoável. Daí que, apesar de assistirmos a um recuo do governo em matéria de TSU (Taxa Social Única) a tal que diziam os especialistas, transferia diretamente dinheiro dos trabalhadores para as empresas...
na verdade e para que o défice de cerca de 5 pontos percentuais seja atingido nem me passa pela cabeça que estrondosas medidas adicionais aí virão ainda este ano de 2012. Quanto mais o que será o orçamento de Portugal para 2013... nem é bom pensar!!!
O primeiro ministro e os parceiros sociais andam neste momento em que escrevo estas palavras a trabalhar as medidas, a cozinhá-las, o que parece é que, sejam elas quais forem, dificilmente será estancado o grito da população que a partir de 15 de Setembro não mais deixou de se ouvir com veemência e repúdio pelo que está a acontecer a este país.
Deixo como complemento deste comentário, um testemunho de um contato do facebook bem interessante, endereçando para um link de uma antiga ministra do Emprego e Segurança Social, Maria João Rodrigues.
Também um alerta que recebemos via email para um problema de burlões.
 
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
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24 de Setembro de 2012
O Governo não estará a contar a história toda... País não está a aproveitar a recetividade da UE para trabalhar já numa agenda de crescimento.

Há um problema específico português, que é o da competitividade baixa que tem a ver não com o nível dos salários, que é claramente baixo face à média europeia.
Tem a ver com a debilidade dos fatores ex-custo, ou seja, qualificação dos empresários e dos trabalhadores, capacidade de inovação geral do país.

No entanto, este problema surge associado a um excesso de endividamento, sobretudo privado, que ocorreu, alimentado o endividamento externo do país, e depois endividamento público que foi realizado, sobretudo, para fazer face à crise financeira de 2008.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO060399.html?page=0


Bruxelas não recebe toda a verdade
www.dinheirovivo.pt

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Muito Importante
Um grupo de burlões assaltam as casas, sobre o pretexto de serem avaliadores oficiais (para o cálculo do novo valor do IMI)!
Já anda um "grupo" organizado a fazer passar-se por fiscais das finanças, com o pretexto de avaliar o imóvel... Tudo isso não passa de mais um expediente para entrarem nas nossas casas. Têm parte da nossa informação - nºs de telefone, morada (como é óbvio)...

Para todos os imóveis que sejam alvo de avaliação (caso seja necessária alguma verificação no local), o contribuinte será notificado, por escrito, pela Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA), com dia e hora marcadas.

Penso que é de estar alerta e divulgar este aviso pelo maior número de pessoas, evitando mais falcatruas, como as que já estão a acontecer na zona de Lisboa.

domingo, setembro 23, 2012

Uma coligação de gente perigosa...

Nosso comentário:


Para os menos informados sobre a situação que o nosso país vive, com menor acesso a fontes de informação, por este ou por aquele motivo, especialmente os residentes no estrangeiro, também os falantes de língua portuguesa que vêm acompanhando as diabruras por que estamos passando....
deixamos hoje um mail simples mas elucidativo q.b. que corre pela internet. Ele versa o desprezo a que foram votados e estão a ser os reformados, os mais velhos de Portugal. Uma frieza chocante, insensibilidade, rutura social dos que nos governam, veja-se só, eleitos por este povo em eleições democráticas e livres (só pelos que votaram claro) 
São infringidos tudo o que é direitos adquiridos, ligando-se pouco ou nada ao que o orgão máximo da justiça portuguesa recomenda: O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL.
Uma vergonha nacional!
Leiam o email e divulguem na medida do possível. Ao menos que se reflita sobre o mundo atual, com este exemplo vergonhoso de um país do mundo "dito livre e democrático".
Será tempo de se repensarem os fundamentos, fucionamento e lacunas destas democracias?
Um pouco mais abaixo, depois do texto do email, poderão ler um artigo publicado no semanário Expresso, sob o título: "Uma coligação de gente perigosa".
Vale a pena ler.
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira


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Reformados.....Obrigado, Querido Governo! - repasse urgente (corre na net)
 

Obrigado, Querido Governo!


Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), pois não pagam luz, gás, rendas, remédios ou alimentação, como o resto da gente - nem precisam de ajudar, cada vez mais, os filhos e netos no
desemprego, que todos os meses aumenta e que nunca se sabe quando irá melhorar.

Tudo lhes cai do céu, ao contrário de parlamentares, juízes, ministros, autarcas, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.

O Aposentado só trabalhou, duramente, por 30, 35, 40 ou mais anos, descontando anualmente sobre 14 salários durante esses anos todos para uma Segurança Social que hoje o acha culpado de todos os males..

O Reformado  tem a teimosia de sobreviver à falta de respeito e incompetência, pois já não se precisa mais dele, agora que ninguém quer o seu trabalho; o Governo julga-o um vagabundo que só serve para receber o valor da reforma e, por isso, vai-lha tirando, passo a passo, por agora.


Depois, a única greve que os reformados podem fazer é a de nunca mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças e achaques.

Cordiais saudações.

Nós, os reformados, agradecemos o carinho e respeito deste Governo - afinal, não optaram pela "solução final". Quando será ?



sábado, setembro 22, 2012

Conselheiros em brutos carros alemães apupados...

Nosso comentário:
 
 
No meio da confusão toda que se vem vivendo no nosso país, há que manter algum sentido de humor que, felizmente, é coisa que abunda no engenho e arte dos portugueses.
Depois de uma longa vigília popular durante as longas oito horas de duração da reunião do Conselho de Estado, em frente ao Palácio de Belém em Lisboa, o que sucedeu?
Bom, do lado dos ilustres conselheiros de Estado, uma saída de plena boa disposição, quando já passava da 1 hora da madrugada (hora portuguesa) todos riam à saída, mas nada disseram à comunicação social.
Após a sua saída em brutos carros alemães, bem apupados cá fora pelos manifestantes, seria lido um comunicado curto e genérico pelo secretário da reunião.
Uma coisa em comum entre conselheiros e manifestantes (os que ainda se ali mantinham após oito horas de permanência em pé e gritando slogans frente a cordões de polícias altamente compenetrados do seu papel)
-A BOA DISPOSIÇÃO
Nos manifestantes porque, ao serem interpelados pelos reporteres das televisões já só desatinavam, talvez com o cansaço talvez com uma cervejita a mais.
Nos conselheiros, a boa disposição poderia ter tido motivações semelhantes: algum cansaço também, com um copito a mais para aguentar as tais oito horas que paririam um comunicado de poucos parágrafos. O tal comunicadozito lido nas televisões para portugueses ensonados, fartos, desapontados, indignados com os seus governantes, que cometem atrocidades nunca vistas.
Entre os conselheiros, sabe-se que só Mário Soares abandonou a dose um pouco após as 20 horas. O motivo é por nós desconhecido, todavia, como o ministro das finanças falou durante hora e meia a explicar a famigerada TSU (Taxa Social Única) somos capazes de vaticinar "enfado" do antigo Presidente da República ante a monotonia conhecida do discurso rebuscado e pouco entendível do tal ministro das finanças, de seu nome Gaspar.
 
 
PS. Deixo-vos com algum humor encontrado no facebook e um artigo de Artur Penedos publicado no jornal Público.


 
Fiquem bem, António Esperança Pereira





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NÃO BASTA TER DIREITO À INDIGNAÇÃO
Partilho convosco mais um artigo da minha autoria publicado na edição de hoje do jornal PÚBLICO.
Ninguém, no seu perfeito juízo, pode aceitar a insensatez e o desvario do governo de Passos Coelho/Portas e,...muito menos, permitir que ambos atirem os portugueses para a mais violenta e profunda calamidade dos últimos 70 anos.
É verdade que os portugueses tardam sempre em reagir, mesmo quando se torna evidente o abismo a que são votados. Mas, será aceitável conformarmo-nos com esse fatalismo e aceitar as humilhações que querem impor-nos? Creio bem que não!
É hora de dizer basta e de mostrar que somos feitos da mesma matéria dos que não admitem maus tratos daqueles a quem confiaram o seu voto e de que esperam e exigem respostas adequadas às suas necessidade...
s.
Passos e Portas, ao contrário do que tentam fazer crer ao povo, estão de acordo no essencial e escolheram o caminho que nos leva a todos à miséria.
Se um diz que lhe custou imenso anunciar mais dificuldades para os mais desfavorecidos, o outro, que dizia não estar disponível para mais sacrifícios ou aumento de impostos, fica calado, submisso e … colaborante com mais uma crueldade.
Sabíamos da determinação de Passos Coelho em fazer o contrário do que prometeu.
Sabíamos que Portas seria capaz de “vender” a alma ao diabo para entrar no arco da governação e para se dar a conhecer ao mundo.
Não sabíamos que ambos seriam capazes de afrontar o Tribunal Constitucional e de assumir e subverter completamente o equilíbrio ético e moral dos papéis que a Lei fundamental atribui a empresas e a trabalhadores.
Ler mais:
http://issuu.com/arturpenedos/docs/artigo_n_o_basta_ter_direito___indigna__o_-_public
 

sexta-feira, setembro 21, 2012

Portugal, um país em brasa, quase a arder...


Vigília: “Cavaco, escuta: o povo está em luta”


Milhares de pessoas estão concentradas em Belém numa vigília que pede a demissão do Governo. Gritam palavras de ordem contra a troika, o Governo e o PR.                                                               

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Nosso comentário:

 
É um facto que o POVO PORTUGUÊS está em brasa. Nem interessa chamar para aqui as manifestações elucidativas e concludentes que começam a acontecer quase espontaneamente. Hoje acontece mais uma em Lisboa frente ao Palácio de Belém. Há outras a decorrer por esse país fora.
Os portugueses querem ter voz. Estão mal, queixam-se. Nos seus queixumes, protestos, desabafos viram as baterias para quem tem a responsabilidade das sua vidas: OS GOVERNANTES.
Querem dizer-lhes, cada vez com mais veemência, uns que perderam o emprego, outros que passam fome, outros que lhes retiraram as magras pensões que os mantinham vivos, outros que não querem emigrar, outros que não vêem futuro nestas medidas de austeridade, nas políticas seguidas, quer para si, quer para filhos, quer para netos. Outros, que lhes roubaram os salários/subsídios para que descontaram uma vida inteira...etc etc.
Não se trata mais daquelas manifestações apenas "de cariz partidário, sindical, apenas de defesa ou pressão sobre este ou aquele interesse em disputa, este ou aquele aumento de salário.
Dessas descaratava-se bem o poder: chamava-lhes de "meia dúzia de comunas" e prontos!
Não.
São manifestações que cruzam todo o tecido social, todas as faixas etárias, todas as camadas sociais, todas as profissões, todos os que sentem um Portugal irreconhecível, para muito pior.
Um único objetivo de todos: QUE NÃO SE MATE PORTUGAL. Que não se mate o POVO PORTUGUÊS.
As medidas de austeridade excessivas que vêm sendo implementadas e outras de igual ou pior gravidade que se avizinham de imposição exterior e aplicadas com severidade e frieza pelo atual executivo de Passos Coelho, leva as pessoas ao desespero.
Fala-se em insensibilidade social do primeiro ministro. Fala-se de impreparação do mesmo. Fala-se que não tem no seu currículo mais do que alguma militância partidária da JSD (Juventude Social Democrata) pouco mais.
Depois a coligação que suporta o governo acarreta ainda mais lenha para a fogueira quando torna público o mal estar entre Passos e Portas. Foi dito que estes se tinham zangado. Que andava cada um  remar para seu lado, designadamente discordantes sobre os sacrifícios exigidos aos portugueses.
São figuras públicas de todos os quadrantes a dizerem BASTA! a dizerem que este governo governa mal. A dizerem que este governo está morto. A dizerem que este governo está moribundo.
Enfim, a comunicação social tem feito eco dessas declarações mais que muitas, mais que contundentes, que os leitores poderão aprofundar algures na internet ou nos próprios mídia.
A somar a estas vozes indignadas de inúmeras figuras públicas, o grito permanente do POVO nas ruas, nas redes sociais, ou sempre que um governante deixa a toca do seu gabinete.
Vaias, insultos, cartazes, raiva, revolta por uma situação a que o povo em geral é completamente isento de culpas. Disto não restam dúvidas.
Aguardemos por novos desenvolvimentos,


Fiquem bem, António Esperança Pereira


 

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...