
Uma mulher de 81 anos foi detida na sua residência, em Prichard, estado norte-americano do Alabama, por tráfico de droga. Ola Mae Robinson, mais conhecida como 'Mama', foi surpreendida pela polícia onde foram encontradas prescrições de pílulas e cocaína.
De acordo com o 'The Daily Mail', Robinson já tem antecedentes relacionados com a venda de narcóticos.

Activistas têm ocupado a via pública junto à bolsa de valores nova-iorquina
Oitenta 'indignados' detidos em Nova Iorque
Cerca de 80 ‘indignados’, acampados junto à Bolsa de Valores de Nova Iorque (EUA), foram detidos este sábado, no âmbito da concentração ‘Ocupa Wall Street’ ( 'Occupy Wall Street', no original) que dura há mais de uma semana.
De acordo com fontes policiais, a maioria das pessoas foi detida por bloqueio à normal circulação de pessoas e viaturas, conduta desordeira e resistência às autoridades.
Os membros do ‘Ocupa Wall Street’ protestam contra a crise económica global e, em particular, contra o sistema financeiro norte-americano que acusam de estar minado pela corrupção.
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Nosso comentário
Na senda das sábias palavras proferidas por António Damásio, que não é só Portugal que tem problemas, que não se fale só de Portugal, continuo a dar algum descanso ao nosso país e confirmar que o cientista português tem mesmo razão.
Esqueço os buracos que aparecem a cada dia no nosso querido Portugal, passo a olhar para os buracos dos outros.
Hoje destaco duas notícias diferentes, que têm em comum terem ambas sede na maior democracia do mundo, os EUA:
Parece que os próprios americanos estão conscientes, uns mais do que outros claro, de que a crise financeira mundial tem a certidão de nascimento na Wall Street.
Realmente o sistema capitalista parece dar sinais de alguma tibieza, a ganância é mais que muita, logo alguns sobressaltos do mesmo a acontecer um pouco por todo o lado.
Ali rouba-se, acolá aparece um buraco, além explica-se mal uma intervenção militar, e assim por diante.
Os povos andam preocupados, atónitos, nem é para menos, porque acima de tudo há bocas para sustentar, despesas para pagar, luxos maiores e menores a pedirem manutenção e renovação.
Seria pois um bom sítio, a Wall Street, para dar sinais de que é possível voltar a acreditar.
É a altura de os grandes líderes mostrarem que o são.
Chamar as coisas pelos nomes, julgar as pessoas segundo os seus actos não segundo os seus status.
Enquanto se não explicar melhor, com toda a clareza o que se está a passar, receio, já o tenho dito, que a maioria das pessoas não percebam a mecânica do sistema, confundam tudo, percam a confiança, sintam uma revolta que pode extravasar a todo o momento.
A senhora Mae Robinson, com os seus 81 anos, é um caso do "salve-se quem puder" e "como se puder".
Neste caso, droga e afins.
Esta sociedade "dita ocidental e civilizada" tem coisa muito boas, tem que se dizer, essas há que deixá-las continuar a serem boas. Por outro lado, tem coisas muito más, essas há que corrigi-las o mais rapidamente possível.
Nas coisas menos boas parece incluir-se o caso da senhora Mae Robinson, um caso seguramente de exclusão social, num mundo cada vez mais egoísta e pautado pela cega ganância do enriquecimento a qualquer preço.
Muita gente fica marginalizada.
Tenho a certeza que esta senhora, sem status, não ficará impune pelos seus actos, o mesmo parece não acontecer a alguns senhores que fazem trinta por uma linha com a "massa dos outros" e...
NADA LHES ACONTECE!
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Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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