quarta-feira, dezembro 29, 2010

UM FILHO DE JANEIRO/FELIZ 2011


Porque o NOVO ANO está aí à porta e embora tempo seja apenas tempo nada mais, uma sequência de noites e de dias...
um Novo Ano tem aquela magia de ser um virar de página, um livro novo!
Por isso mesmo fica minha mensagem de esperança, que tanto pode ser melhor saúde, mais dinheiro, uma melhor ocupação, a descoberta do verdadeiro amor... ou "simplesmente",
o nascimento de UM FILHO!
Dizem os versos da cantiga da Simone de Oliveira "DESFOLHADA" que, "quem faz um filho fá-lo por gosto".
Ora bem escolho esta dica para desejar a todos uma esperança renovada no ano de 2011 que está quase a nascer.
Um poema alusivo ao nascimento de um dos meus filhos:


UM FILHO DE JANEIRO

O dia amanheceu diferente
não era que não fosse um dia como os outros
mas algo acontecia
que fugia
ao trivial ao corriqueiro

era Janeiro e tu nascias
futuro sequência vida que começa
e se agradece não se sabe a quem
porque é muito o que se quer agradecer
e não há palavras nem gestos para o fazer
fica-se assim como eu fiquei

sério
contente
sem jeito
sem olhos grandes que pudessem fixar o instante
o sorriso permanente que virias a ser

dá para lembrar o céu da minha terra
onde o luar em Janeiro é lindo
e a lua cheia encanta a noite
emprestando-lhe calor
nos frios rigorosos das geadas

não vejo esse luar aqui cidade grande
com holofotes
néons
iluminações

mas como nasceu aqui
uma estrela brilhante
especialmente bela
quase esqueci
que da minha rua não vejo a lua cheia da minha terra

a estrela que nasceu em Janeiro
Lisboa em ti
vê só
tem rosto e sorri quando me vê

Em "UM ONTEM AQUI (RE)LEMBRAR" de António Esperança Pereira, Editora Bubok
http://lusito.bubok.pt
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Saudações cordiais a todos com os desejos de UM FELIZ ANO NOVO,
António E. Pereira

segunda-feira, dezembro 27, 2010

TEMPO DE BALANÇO


O Natal passou e com as festas idas da celebração do nascimento do Menino Jesus mais ou menos a contento ...
é tempo para quase todos de BALANÇO.
Balanço que faz falta na vida de todos nós.
Há sempre que avaliar o que está, fazer as contas, medir o grau de satisfação, depois continuar.
De preferência, sempre a melhorar.
Por isso fazem esse BALANÇO (é aconselhável fazer) as pessoas, as famílias, as empresas, as nações, etc.
Alusivo a este intervalo entre FIM DE ANO e INÍCIO DE ANO, fica um poema que está incluído no meu livro citado abaixo:



TEMPO DE BALANÇO

Fim de Dezembro
princípio de Janeiro
é sempre um tempo grande
vazio férias
dias curtos noites longas
tempo de balanço

para a frente e para trás
um ano inteiro

há que pôr a vida
nos pratos da balança
equilibrar

se o passado pesa
em desacerto
aliviar
se o presente encolhe
e sabe a pouco
planear

vida que pode começar
num passo ousado
a dar
no ano novo

num tampão
numa comporta
à não solução

como estabelecimento
comercial
contabilidade
perdas ganhos
investimento

faça-se o mesmo
a nível pessoal
inverno verão
bonança temporal
capital não capital

que então
feitas as contas
achadas as respostas
frutos virão
novas apostas.

Em "DEUS A VIDA E NÓS (presas e predadores)" de António Esperança Pereira, Editora Bubok
http://lusito.bubok.pt
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Continuação de BOAS FESTAS,
António E. Pereira

quinta-feira, dezembro 23, 2010

*BOAS FESTAS*


Deixo mais um poema alusivo ao NATAL. É uma época excitada, excitante, também vazia, problemática, nostálgica. Lembra-se quem não está, festeja-se com quem está.
Seja como for, NATAL é NATAL, com gripe ou sem gripe, mais farto ou menos farto, o NATAL é mesmo para celebrar.
Afinal é a data de nascimento de Jesus Cristo!
A todos os que de uma maneira ou de outra são presentes na minha vida, os desejos sinceros de um ÓPTIMO NATAL.
Aí vai:

UM DIA DE NATAL

Corpo dorido mal dormido
remeloso entupido
acordo
entre a angústia e a gripe

o frio incomoda
o aquecedor irrita
o espírito de natal sufoca

peço ajuda na farmácia
para me suportar

tento animar
mas não é fácil
com os olhos a chorar
uma vontade enorme de tossir
e de espirrar

há pessoas à porta
outras a chegar

o natal não se pode adiar!

um que vomita
outro que tosse
outro que grita
a festa aquece

a comer a beber a falar
a garganta a entupir
a febre sempre a aumentar

há família
há presentes
há luzinhas a brilhar
há conversa a entreter
aspirinas a ajudar

mesmo com gripe
natal é para celebrar!

Em "DEUS A VIDA E NÓS" de António Esperança Pereira, Bubok editora
http://lusito.bubok.pt
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FELIZ NATAL para todos,
António E. Pereira

sábado, dezembro 18, 2010

POUPEM POUPEM...


Gostamos do cor de rosa como cor e como maneira de equilibrar a vida.
Mais vale ser optimista que pessimista, antes a cor do amor, da alegria, da flor, que o negro escuro da tristeza, da falta de esperança, da desistência de lutar.
Saudamos mais quem faz do que quem faz que faz e só desfaz.
O nosso aplauso para os CRÍTICOS AVULSO (título de livro) aqueles críticos do bota abaixo, do quanto pior melhor, é nulo.
Somos contudo realistas, por isso mesmo, sabemos que A VIDA SOBE E DESCE, também título de livro que escrevemos...
E porque somos realistas, porque o NATAL é muito mais para uns do que para outros, porque nos dizem para poupar, porque esta crise está longe de ser explicada convenientemente, porque nos zangamos por isso, aqui fica um desabafo mais realista, menos cor de rosa. É assim:


POUPEM POUPEM...

Crise três em pipa de assustar
poupem poupem
dizem os banqueiros descaradamente
os mais ricos
os bem pagos
que tão galhardamente
nos fizeram acreditar
na multiplicação dos pães
melhor
na multiplicação aritmética
geométrica
dos bens

sentia-se que os malabaristas
“incompetentes” economistas
tinham curtas vistas

nasciam produtos mais produtos
vender vender vender
faziam crer
que o último grito da moda
a novidade
era sempre possível de se ter

e o Zé pagode bom levado
crente
comprava pagava
endividava-se
dir-se-ia que coleccionava
o que a sociedade farta
lhe impingia

juntou-se o roto ao nu
com tal ciência
uns sem dinheiro para comprar
outros com produtos por vender

e a economia está o que se vê

puseram números estatísticas
no lugar das pessoas
agora nem há números
nem pessoas

há umbigos confundidos
que eles criaram
há desespero e medo
que geraram

mas também há
quem não se assuste com tão pouco
os que não tremem
por a queda se a houver
ser mais pequena

os que se habituaram a ver fartura
nos pomares nas hortas
nas searas
nas azedas nas amoras
nas refeições caseiras

na pródiga terra mãe
abandonada

pois se foi mentira
tanto dinheiro de plástico
e se o que estiver a haver
for um acerto
pois que o haja
mesmo que seja drástico

quem fez a cama que se deite nela
e que o tombo
a havê-lo
contemple à risca
os que pregaram
a farsa liberal capitalista.

Em "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?" de António Esperança Pereira, Editora Bubok
http://lusito.bubok.pt
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Obrigado pela atenção
Continuação de um óptimo fim de semana,
António E. Pereira

quarta-feira, dezembro 15, 2010

NATAL NA ACREDITAR: COLABORE!


Faça do Natal da Acreditar uma quadra poética.
Por cada Livro ou Ebook adquiridos até ao final do mês de Dezembro o autor fará o donativo de 1 Euro à Associação Acreditar...
Informa-se que a Bubok editora oferece os portes para encomendas superiores a 90 euros
Consulte e confirme tudo na editora: http://www.bubok.pt ou…
Directamente no link do autor: http://lusito.bubok.pt
Mais se informa que a quem comprar três livros ou mais até ao montante de 90 euros, o autor pagará ele próprio os portes mediante apresentação da factura/comprovativo correspondente.

Porquê a ACREDITAR?
Abra este link e informe-se sobre o que é a ASSOCIAÇÃO:
http://www.acreditar.org.pt/
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Fica um poema que convida a alguma reflexão:

natal na cidade


Inverno frio vento
a chover
dez reis de apartamento
de cidade
a gemer

porque é natal
família perto outra de longe
tudo se junta
para comemorar

um de muletas
outro de maca
outro a barafustar
um outro para animar

família jovem
em boa vontade
já filha da cidade
fez jus em os juntar

lá fora chove
o frio aperta
o espaço encolhe

sem objectivo
culto esquecido
não há boa vontade
que aguente
tanta falta de sentido

ferve a comadre
o sogro ronca
a nora espirra

nos que conversam
cruza-se afronta com afronta

conversa inventada
doença por doença
muitas indirectas
de gente enfastiada

a um canto três crianças
uma a abrir prendas
outra rabugenta
outra ensonada

noite de natal
que por nada haver
de ritual
por já nem se falar
no menino Jesus
em vez de fazer bem
faz mal.

Em "VIDA SOBE E DESCE", António E. Pereira, Bubok editora
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Saudações afectuosas,

António E. Pereira

segunda-feira, dezembro 13, 2010

VIDA SOBE E DESCE

Alterações no pódio de vendas de meus livros no site da Bubok editora http://lusito.bubok.pt
primeiro e segundo lugares sem alteração

1. "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"poesia
2. "TEXTOS DISPERSOS DO EU" prosa
3ºs "DANÇA DA VIDA (Biodança)" poesia
e "VIDA SOBE E DESCE" poesia

A novidade no top 3 é a subida de VIDA SOBE E DESCE ao terceiro lugar

Celebrando o facto, seleccionei um poema deste livro. Aí vai:

O processo da vida é selecção


O processo de vida é selecção
o forte o fraco
o rico o pobre
o que insiste
o que desiste
o que fica de lado
sem qualquer hipótese

depois como tudo se repete
não é fácil a quem fica no chão
se levantar

ao que desiste
encontrar forças para recomeçar

ao menos o rio é sempre rio
porque ser rio já é ser alguma coisa
o resto ele não controla
a falta de chuva
o aumento de detritos
as alterações do seu caudal

e é assim que o rio continua
vive
sem se importar
porque o rio se habituou a aceitar
os naturais desequilíbrios
e a lidar
com a sorte que lhe vai saindo na rifa

ao invés de nós
que nos importamos demais
se calhar...
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Obrigado pela atenção e apoio.
Saudações afectuosas,

António E. Pereira

sábado, dezembro 11, 2010

ANGÚSTIAS DE UMA ADOLESCENTE



Com o título acima publiquei um documento interessante que pode interessar tanto aos pais de adolescentes, como aos professores, como aos próprios adolescentes...
São os tempos que antecedem o acesso ao ensino superior, a candidatura à Universidade.
Muito interessante mesmo.

SINOPSE:
Depoimento vivo e apaixonante que revela de uma maneira "sui generis" os tempos conturbados vividos por uma adolescente que precedem o acesso/ingresso ao/no ensino superior

Deixo um cheirinho com a INTRODUÇÃO ao livro, que pode ser também lida no meu link da Bubok editora em: http://lusito.bubok.pt
Clique no link e dê uma espreitadela;)

I.INTRODUÇÃO


Vivemos num mundo de comunicação TOTAL.
Por paradoxal que isto pareça, também é verdade que nunca as queixas de solidão foram tão dramaticamente evidentes…
Mundo complexo este em que vivemos onde cada vez com mais frequência mudam os factos e, com eles, a necessidade de encontrar explicações para as causas que se encontram na génese desses factos que provocam constantes e sucessivas mudanças.
Retiremos, no entanto, para ilustrar a imagem dos escritos contidos nas páginas que se seguem, a primeira parte do que acima se afirma:
“Vivemos num mundo de comunicação TOTAL”. Assim sendo é possível sentir o pulsar de alguém, os seus problemas as suas alegrias, também as suas angústias em qualquer parte do mundo.
Esta é mesmo a era da “comunicação” por excelência. Rádio, televisão, telefone, telefax, internet estão aí para confirmar isso mesmo. A sua implantação e evolução atingem desenvolvimentos espantosos em espaços de tempo mínimos.
E foi exactamente a INTERNET que possibilitou a recolha de desabafos espontâneos e sentidos sobre um tema que nos é muito caro:
“o ingresso no ensino superior”.
O realce vai para os dias e semanas, meses até que antecedem esse passo importante na vida de um/a jovem estudante na transição do ensino secundário para o ensino superior.
A alguns depoimentos anónimos que foram recolhidos tentou dar-se-lhes a consistência de um só.
Resultou assim uma espécie de “diário” real e verdadeiro das angústias sentidas por uma adolescente nesta transição.
Sendo que existe uma linguagem própria de quem utiliza a INTERNET e sabido que é crescente o número de pessoas que a entendem, tentou manter-se intacto muito do texto recolhido.
Até porque muitos símbolos, abreviaturas, etc. dão mais vida ao texto e podem ser indício de como se pode brincar com a língua portuguesa enriquecendo-a, adaptando-se ela própria (Língua Portuguesa) a novas gerações de utilizadores.
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Os meus parabéns se conseguiu ler a INTRODUÇÃO até ao fim, nem sempre há disponibilidade mental para tanto, eu sei o que isso é:)

Continuação de um óptimo fim de semana,

António E. Pereira

quinta-feira, dezembro 09, 2010

PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?



Uma obra poética que todo o português devia ler: 126 páginas de boa poesia na língua de Camões. Pode fazê-lo adquirindo o livro em tons de azul para a sua estante, como a foto ilustra, ou adoptar uma maneira bem económica em formato de Ebook no link do próprio livro:
http://www.bubok.pt/libros/2158/PORTUGAL-PERIFERICO-OUO-CENTRO-DO-MUNDO

Sinopse

Uma visão poética, também crítica, do Portugal moderno.
O autor enaltece a Portugalidade, a sua peculiar maneira de "estar no mundo".
Integrado hoje na Europa (União Europeia) Portugal tem contudo uma vocação mundialista.
Plataforma entre povos, equidistante entre Moscovo e Nova Iorque, tem ligações
afectivas, linguísticas, com todos os cantos do mundo.
Portugal, porto de saída e de entrada para as Américas, África, rota nunca fechada para oriente.
Portugal uma ponte de diálogo.
Portugal,
um país do extremo ocidente da Europa, de brandos costumes, também de
grandes feitos que, na geopolítica dos mares e dos continentes, está bem
no Centro do Mundo.
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Saudações afectuosas do,

António E. Pereira

terça-feira, dezembro 07, 2010

O SONHO DA CIDADE


Sem descurar a assistência aos TÍTULOS JÁ PUBLICADOS, a criatividade tem que continuar.
Com o título acima indicado, deixo uma das últimas criações poéticas: um tema bem actual e sério.
Versa a fuga dos campos para a cidade, consequente desertificação daqueles.
Há agora que repovoar esse interior sacrificado com tal sangria de juventude para o país ficar MAIS COMPACTO E COMPLETO.


O SONHO DA CIDADE


O lema era estudar
deixar cabras vacas e arado
trabalho árduo sementeira
poda adubos mãos com calos
grossas feridas na labuta

emprego seguro estava a dar

adeus campos searas e vinhedos
adeus aldeia lugarejo
pai mãe eterna serventia
chapéu taberna xaile e rugas
lenço preto avental

assim se partia nessa idade
jovens para não mais voltar

trocava-se tudo pela cidade
para estudar
ou trabalhar
um curso médio um canudo
um emprego pago e seguro

para trás ficavam pai mãe a namorada
a terra mais fria ainda
só e desolada
campo abandonado
cidade cheia

emprego liceu ou faculdade
por lá se fica
patrões a mais oferta a mais
a urbe cresce rompe
tal a concorrência tanta a universidade
surge o desemprego a flexibilidade

tudo começou em sonho a certa altura
filho deixando a lavoura
campo duro miragem da cidade
que levou a nova realidade

pois tanta inteligência agora concentrada
inteligência a mais a criar bolor
que seja aproveitada
que se leve Lisboa o Porto
ao interior

que regresse o sonho feito realidade
o riso a juventude a vida
aos cantos deixados tristes de morte
e abandono

porque teve que ser assim a dada altura
se roubou tanto a tanto canto
filhos a pais a namoradas
adeus imberbe em lágrimas choradas
que se leve agora em muito mel
a paga desse fel

que se devolva aos prejudicados
desse tempo com visão
homens mulheres de carne e osso
coração
o investimento em prosperidade
que se repovoe modernamente
o interior

sábado, dezembro 04, 2010

A seguir a Vladimir Putin vejo com agrado que o Papa Bento XVI também visitou o meu blogue. Ainda bem! a leitura do poema abaixo já deu frutos;)


No livro de entrevistas "Luz do Mundo", publicado no final de Novembro, Bento XVI tornou-se o primeiro papa a admitir a utilização do preservativo "em certos casos", "para reduzir os riscos de contaminação" do vírus da SIDA.

À questão "A Igreja Católica não é fundamentalmente contra a utilização de preservativos?", o líder da Igreja Católica responde: "Em alguns casos, quando a intenção é de reduzir o risco de contaminação, isso poderá ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana".

Segundo a ONUSIDA, estima-se que em Portugal existam 42 mil pessoas infectadas, estando mais de 22 mil em tratamento. A sida já fez pelo menos 25 milhões de mortes em todo o mundo.

Já é alguma coisa, digo eu, embora não seja suficiente para tirar actualidade e verdade ao poema que escrevi aquando da sua visita a Portugal ao santuário de Fátima e que intitulei de,

PAPA IMÓVEL

As pessoas querem respostas
as vilas as cidades
os países
inventários
breves entendíveis sérios
que respondam a necessidades

hoje fica estranho
com o saber que há
não fazer nada
ou fazer apenas
o que antes se ensinava
e se fazia

guardar no bolso
a possibilidade imensa
que se tem
fiel a preconceitos
ensinamentos de hierarquias
estáticas passadistas
fora de contexto

ao muito saber acumulado
há que somar
o saber acrescentado
há que agir
dar resposta adequada

se a terra gira
a gente tem que girar
com ela
deixar-se ir
no movimento

se tudo é um todo
é mais acertado evoluir
do que parar
ou pior que isso
regredir

instituições poderosas
de outra era
somem valores modernos
aos antigos
abram os olhos
olhem à volta em olhos
de hoje
que o que virem
quando os abrirem
pouco ou nada tem a ver
com o que pregam

por mais que valorize
meu primeiro rei
e sua espada
estou lúcido para entender
que sua grandeza agora
é história
que cada nova era exige
nova espada

se o grande rei
aparecesse aqui
de armadura e flecha
montado em alazão
enfrentando armas recentes
poderosas
inteligentes
armado em valentão

ficaria no mínimo
estranho caricato

como caricata fica
a postura
dogmática desadaptada
conservadora
da figura
do Papa.
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In "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO", António Esperança Pereira, Bubok editora http://lusito.bubok.pt
________________________________________
Obrigado pela atenção.
Saudações afectuosas para todos, do

António E. Pereira

quinta-feira, dezembro 02, 2010

POBREZA E ABUNDÂNCIA

Título de poema que vai liderando as preferências dos leitores deste BLOGUE http://minhapoesia.net, em alternância com MENINA DO BALEAL.
Curiosamente não acontece o mesmo com a aquisição dos livros que integram estes poemas, respectivamente "DEUS A VIDA E NÓS" e "AMOR PLURAL (E)TERNO FEMININO".
Chamo a atenção para os apreciadores de tais poemas que poderão adquirir os livros em: http://lusito.bubok.pt já com ISBN e registos.
De resto, em altura de Natal um livro é sempre uma boa prenda para oferecer a alguém ou... porque não, a si próprio.
Qualquer esclarecimento é só contactar-me.
Hoje não vou maçar a audiência com a hipótese de um livro meu ser traduzido para espanhol, ficará para uma próxima oportunidade.

Este o pódio de vendas de minhas publicações na Bubok editora:

1. "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"
2. "TEXTOS DISPERSOS DO EU"
3. "DANÇA DA VIDA (Biodança)"

Sem mais assunto de momento, para além de que a Rússia ganhou o almejado MUNDIAL 2018, deixando a candidatura luso espanhola a 6 pontos (?!) desejo a todos um bom início de Dezembro.

Saudações afectuosas,

António E. Pereira

terça-feira, novembro 30, 2010

PINHEL 1970 (Nordeste Beirão)


Novo livro publicado, pode ser visto neste link:
http://www.bubok.pt/libros/2611/PINHEL-1970-Nordeste-Beirao

Sinopse do livro:

Estudo genérico da área de Portugal correspondente ao concelho de Pinhel. Como intenção principal, apontar aspectos relevantes em diversos domínios, sobre uma área que faz parte de uma região/problema do país: O Nordeste da Beira Alta. No presente, esta abordagem pode servir, quer para se estabelecer um comparativo entre essa época e os tempos de hoje, quer como apontamento histórico com características únicas. É também uma homenagem ao concelho onde nasci!

Podem dar uma espreitadela, oxalá apreciem.
Um bom feriado para todos,

António E. Pereira

sábado, novembro 27, 2010

INTERESSANTE: ANDARÁ O SR VLADIMIR PUTIN A LER O MEU BLOGUE?


O primeiro-ministro russo Vladimir Putin disse ser «bastante possível» a eventual adesão do seu país à moeda única europeia, com vista a destronar o dólar norte-americano como divisa de referência internacional

À saída de um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, Putin disse ainda acreditar na estabilização e mesmo no fortalecimento do euro, apesar da actual crise da dívida soberana de vários países do continente.

«Sim, existem problemas, mas a política económica do Banco Central Europeu e dos governos dos principais países europeus convencem-me de que a estabilidade do euro será preservada», declarou o primeiro-ministro.

«Sabemos que há problemas em Portugal, na Grécia e na Irlanda, e que o euro está a oscilar um pouco. Mas no seu todo, é uma divisa sólida que deve tomar o seu lugar como moeda de referência», acrescentou.

«Temos que nos afastar do monopólio do dólar», defendeu Putin.

Também por estes dias, o chefe de Governo russo e potencial candidato presidencial em 2012 sugeriu o estabelecimento de uma zona de comércio livre entre a União Europeia e a Rússia, «de Lisboa a Vladivostok».
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Novos ventos a soprarem da nova Rússia, os desafios do futuro, diria eu: novos rearranjos no xadrez geopolítico, paralelamente uma necessidade de todos convivermos globalmente NORTE SUL ESTE OESTE.
Os EUROPEUS quase obrigados finalmente a DIZEREM que EUROPA querem: FORTE OU FRACA?
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Porque digo que o Sr. Vladimir Putin anda a ler o meu blogue? :-)
Bom deixo um poema (entre outros sobre o assunto) em que manifesto minha crença neste continente e na sua união, indispensável para preservar a PAZ.

EUROPA MULTICOR

Uma história vulgar de crescimento
humano pessoal
que quando nasce e começa a olhar
grita chora assusta-se

depois ensaia os primeiros passos
vai andando
vai brincando
mede forças com amigos
dá e leva leva e dá
encontra assim o personagem que é
no território curto

vai crescendo com o tempo
desbravando horizonte
anima esmorece
amanhece escurece
e no consumo dos passos e do tempo
encontra gente diferente
nem sempre pacificamente

tem que lutar o homem que cresceu

em breve se dá conta
que se mata e se morre a toda a hora
sementes vertidas em fogueira
na mais pacífica fronteira

ás vezes é preciso morrer-se muito
para se dar valor à vida

Europa mártir fratricida
tantos meninos crescidos à porrada
aos tiros nos vizinhos
à paulada
em loucura quase sempre suicida

que a lição de ontem ódio e guerra
feitos heróicos para a época
sirva hoje
para uma era civilizada de concórdia

não tem para isso de ficar-se inerte
bronco ou sonso
há maneiras mil de libertar temeridade
a força inata o acto heróico

como imagem poética deixo esta

cada país nas mãos de uma criança
numa roda sem fronteiras
do atlântico aos Urais
do ponto mais setentrional
ao mais meridional

e que as cores lindas
das bandeiras
em festa em riso em graça em cor
de anjos de crianças
sejam símbolo desta Europa multicor.

In "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?", António Esperança Pereira,
Bubok editora http://lusito.bubok.pt

Saudações afectuosas,
António E. Pereira

sexta-feira, novembro 26, 2010

GUINÉ-BISSAU 1974


Título de livro: "GUINÉ-BISSAU 1974"
Não versa política mas sim sociologia: fica-se a conhecer melhor um povo e um território que durante séculos foi colónia portuguesa.
Após 1974, com a revolução dos cravos em Portugal, a sua independência finalmente aconteceu.
Fui dos últimos portugueses (alferes miliciano em cumprimento do serviço militar obrigatório) a deixar o território.
Apesar de tempos difíceis, conturbados, de guerra, só tenho que agradecer o acolhimento cordial e fraterno que aí tive.
Também o exemplo que são para nós "sérios e circunspectos europeus" aquelas gentes simples com vidas difíceis, quase cruéis, mas sempre com aquele sorriso escancarado no rosto.
Este estudo fica como testemunho humilde da minha passagem por terras africanas.
Desejo que a Guiné, agora República da Guiné-Bissau, encontre o caminho de paz e prosperidade a que tem direito.
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Sinopse do livro:
Assuntos variados de um tempo que é já história, pois muito do que se diz aqui foi já objecto de grandes mudanças. Mas há sempre coisas que ficam no tempo que passa e podem mudar-se nomes, acontecimentos, pessoas, mas a Guiné, como território, como país, continuará com base na sua história trilhando os promissores caminhos do futuro

Pode ser visto em http://lusito.bubok.pt
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Um bom fim de semana a todos apesar deste frio intenso.
Saudações afectuosas,

António E. Pereira

quarta-feira, novembro 24, 2010

BULLYING

Vida difícil, resistência corajosa, chão mais seguro ou mais escorregadio, tudo se desenrola paulatinamente, os factos bons ou maus sucedem-se a uma cadência imperturbável.
O tempo marimba-se nisso.
Nesse tempo imperturbável a vida já por si é inata em violência, nós seres humanos torna-mo-la ainda mais violenta: as atitudes pessoais, os midia sem contemplações para divulgarem um holocausto qualquer, as guerras, as injustiças, a violência doméstica, etc etc.
Hoje, GREVE GERAL NO PAÍS PORTUGAL, direito que assiste a um povo livre, QUE CHAMA A ATENÇÃO PARA OUTRO TIPO DE VIOLÊNCIAS, relembro um poema que teima em permanecer no "top 10" do blogue: BULLYING, incluído no meu livro: "CRÍTICOS AVULSO"

BULLYING

Quando não há grego ou romano
nem francês
nem russo ou português
para chamar o nome certo à coisa
há agora o inglês

chamam bullying à ocorrência
que se passa na rua no bairro
na escola
terrífica violência
puto que leva na tola
sem clemência
física ou psicologicamente

a lei da selva entre nós
a infernizar a existência
afinal de contas como sempre foi

a diferença
está no mediático tratamento
na pecuniária valência
que uma história tem
recheada de violência

a tiragem aumenta
e amplia-se a audiência
sempre que a desgraça aumenta

só o termo é novo
por inglês
que não a violência

e bem divulgado pronunciado
nas redacções nas televisões
leva até a parecer
o que não é
e choca mais os corações

lembro outro tempo
os zés caricas
os balas malha rijas
rapazes de escola mal trajados
roupas velhas
com ossos e côdeas por merendas
bolsos e mãos cheias de navalhas
rudes pobres
que viviam entre cães de gado
pedras
terra fria agreste seca
de charrua enxada e de cajado

pobres rapazes obrigados
a frequentar escola um ror de anos
sem vontade nem resultados

tudo lhes temia o aspecto
as tropelias
meio selvagens como eram
assustados assustavam os putos finos
em idade pequeninos
no jeito mais amaneirados

davam ameaçavam violentavam
no recreio nas latrinas
em toda a parte

na sala de aula era o que se via
professores incompetentes
maus
faziam voar palmatórias varapaus
em castigos requintados
variados

nada então era mediático
violência três em pipa
levava-se apanhava-se
sem se saber de onde caiam
e ninguém se queixava

assim se crescia se adoecia
ou se morria

agora ao menos há democracia
que não havia
e uma palavra nova
bullying
da galáctica língua que domina
o hoje em dia
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In "CRÍTICOS AVULSO (o bota abaixo no mediatismo)" de António Esperança Pereira, Bubok editora, http://lusito.bubok.pt
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Um óptimo resto de semana.
Saudações afectuosas,

António E. Pereira

domingo, novembro 21, 2010

A livraria Lello foi eleita a terceira mais bela do mundo pela Lonely Planet


No guia Lonely Planet"s Best in Travel 2011, a editora classifica a Lello, fundada em 1906, como "uma pérola de arte nova", que se mantém como uma das livrarias - e talvez mesmo uma das lojas - "mais espantosas do mundo".

Na descrição que faz do seu interior, destaca "as prateleiras neogóticas" que fazem mesmo concorrência aos livros na atenção dos visitantes, mas também a decoração nas paredes com os bustos esculpidos de escritores portugueses, além, claro, da "escadaria vermelha em espiral" que leva os clientes até ao primeiro andar e que parece "uma flor exótica". O trilho e o carrinho para o transporte dos livros e a pequena cafetaria no primeiro andar, de onde se vê a luz do dia filtrada por coloridos vitrais, são outras notas deixadas aos leitores deste que se tornou já num dos mais populares guias de viagem em todo o mundo.

No top ten agora divulgado pela Lonely Planet, logo após a Lello surge a Shakespeare & Company, em Paris, seguindo-se a Daunt Books, em Londres, a Another Country, em Berlim, a The Bookworm, em Pequim, a já citada Selexyz Dominicanen, em Maastricht, a Bookàbar, em Roma, e, na décima posição, a Atlantis Books, em Santorini, na Grécia.


Bom, depois desta excelente notícia que engrandece a cidade do Porto e os portugueses em geral, deixo um "texto/história" com o título: "LIVRO AMIGO"
O mesmo faz parte de uma colectânea de textos "ERA UMA VEZ..." destinada a um público mais jovem, mas qque todos podem ler. Pode ser vista no meu link da Bubok editora em: http://lusito.bubok.pt

LIVRO AMIGO

A Marta não gostava de ler. Sempre amarrada à televisão, acabava por se aborrecer sem saber porquê.

A mãe dizia: " Marta, lê um livrinho; há histórias tão bonitas..." mas qual quê, ela não queria saber. Mal saía da escola ia logo correr sentar-se em frente do televisor.

"Marta, já fizeste os trabalhos da escola"? Perguntava a mãe, preocupada. Ela nem respondia, sempre com os olhos pregados no ecrã.

Mal acabava a refeição, que digeria à pressa, não dizendo uma palavra a não ser quando os pais lhe perguntavam qualquer coisa, voltava para o seu lugar preferido: em frente da televisão.

Não brincava, não ligava aos amigos, tinha deixado de se interessar fosse com o que fosse.

Um belo dia, porém, o conjunto de livros de leitura das estantes dos pais, que assistiam preocupados à obsessão de Marta, resolveram unir-se.

Organizaram uma festa de arromba: havia foguetes no ar, mesas com lindas toalhas bordadas, muitos meninos e meninas a correr e a saltar pelo jardim. A música enchia por completo as cúpulas das árvores em redor.

Havia um largo sorriso no rosto de Marta e, um livro bonito com muitas ilustrações, tornou-se o seu melhor amigo.

Que alegria! Que encanto! A vida parecia que começava ali.

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In "ERA UMA VEZ..." de António Esperança Pereira, Bubok Editora
http://lusito.bubok.pt
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Oxalá tenham gostado. Desejo a todos uma excelente semana,

afectuoso abraço,

António E. Pereira

sexta-feira, novembro 19, 2010

NATO/OTAN


NATO/OTAN, cuja cimeira está a decorrer em Lisboa. É um assunto importante, sem dúvida, como as touradas o são também:) SIM OU NÃO, SE SIM EM QUE MOLDES, SE NÃO, QUE FAZER DOS PROTAGONISTAS E DOS FÃS DE LONGA DATA(???!!!)
Neste particular da NATO/OTAN, mais uma vez a União Europeia está baralhada, quer parceria com a Rússia, os Estados Unidos também. Em separado? grande embrulhada, eu acho.
Apesar disso, Portugal tem um grande papel nestas coisas, como PONTE, DIÁLOGO, CARACTERÍSTICAS E HISTÓRIA DO SEU POVO. País com uma enorme importância pela sua localização geoestratégica: O CENTRO DO MUNDO!
Oxalá os governantes vejam isso e saibam tirar partido desse facto.
Apesar da crise económico-financeira há tanto apregoada e instalada, em que mais uma vez se constata que economistas e financistas de gabarito(???!!!)percebem tanto de crises como o Zé analfabeto, parece-me útil nestas circunstâncias mundiais enaltecer este país Portugal a quem todos sem excepção temos que tratar melhor.
Afinal é mesmo Portugal que se chama o nosso país, c'os diabos!


POVO GRANDE

Entendo quando o barco à vela
e a carroça
eram transportes importantes
quando a concorrência
dos lusos encostados ao atlântico
eram potências…

que a voz faltasse
a esperança mingasse
que as lágrimas disfarçassem
a solidão
da ousadia
de ser Nação

quis independência
e Portugal sofria
na pele na alma
geográfica consequência

mas os deuses já sabiam
que aviões viriam e com eles outras distâncias
que Portugal fazia bem e falta como era
no sítio atlântico em que pousava

hoje a poucas horas de Moscovo e Nova Iorque
no centro da geografia do mundo
Lisboa ponte amiga um povo eleito
vizinhos poderosos hoje unidos
milhões de irmãos amigos
falando português!

que falta pois a este povo
para sentir isto
esta vocação histórica de ser grande
medianeiro diplomático pioneiro?

abram-se os olhos
avivem-se certezas
pois se Portugal esteve cá
e se foi grande
quando o longe se cumpria
à vela ou de carroça

o nosso hoje aqui neste pomar
moderno
é um lugar ao sol bonito amado
em que só não acredita nele
quem não gosta dele
ou quem…

depois de tanto o ver andado
anos séculos desafiados
experimentados
nem acredita no que vê
cego
na descrença triste fado

sabe-se lá porquê!

para quem o povo português
em vez de ser o cântico dos cânticos
uma elegia um poema heróico
mais parece soneto de sepulcro
um beco sem saída
morte e dor ultra romântica…

sabe-se lá porquê!


In "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?" de António Esperança Pereira, Bubok editora
Ver estas e outras obras do autor em http://lusito.bubok.pt
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Um bom fim de semana a todos, obrigado pela atenção
Afectuosamente,

António E. Pereira

quarta-feira, novembro 17, 2010

PORTUGAL-ESPANHA


Em tempos de vacas menos gordas, apesar de os dois países continuarem a pertencer a um dos mais fortes blocos politico-económicos do mundo, "A UNIÃO EUROPEIA", Portugal e Espanha jogam hoje à bola.
O jogo realiza-se em Lisboa, num dos estádios mais emblemáticos de Portugal: O ESTÁDIO DA LUZ.
Embora amigável, o mesmo reveste-se de alguma importância, pois os craques de ambas as equipas poderão constituir uma montra para o mundo e poderão com o seu desempenho influenciar a escolha dos países organizadores do próximo mundial:
Sabe-se que o conjunto PORTUGAL/ESPANHA é antecipadamente um candidato forte.
Fico a torcer por que esse evento se realize por cá;)

Deixo a este propósito, futebol, um poema que integra o meu livro "CRÍTICOS AVULSO" que poderá ser visto no meu link da Bubok editora em,
http://lusito.bubok.pt

Aqui fica:

FUTEBOL

Gente a vir de todo o lado
corres berrantes vendaval
é dia de encher o saco
fora da rotina habitual

come-se bebe-se
transgride-se
na ilusão de um tempo
a encobrir o tempo todo

parece doideira
falta de senso lucidez
muita cegueira
misturada a estupidez
mas não é

há segredos há medos
gritos entupidos
desejos reprimidos
agressividade

há paixão ausente
presente
vertida loucura
no calor da luta

há ódio encolhido
ali berrado
aos do outro lado
árbitros otários
inimigos necessários

o jogo anima desanima
chuta cabrão
golooooooo
grita-se
és o maior

o estádio agiganta-se
o som ensurdece
as bocas escancaram
as caras rebentam

logo depois
no lance a seguir
o “herói” hesita
enfraquece
perde a jogada
falha
logo se grita
“nódoa” “maricas”

gritos silêncios
insultos ameaças
do princípio ao fim

vitórias derrotas
potência impotência
guerra em paz
é o que um jogo de bola é

uns insultos apupos
asneiras gozadas
às vezes pesadas
a enervarem a tola

mas não passa disso

bem melhor esta guerra
a escoar frustração
que a guerra das armas
na devastação
de vidas ceifadas!
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Um bom resto de dia e...um bom jogo de futebol!

Saudações afectuosas do,

António E. Pereira

segunda-feira, novembro 15, 2010

SUBÚRBIOS DE MIM

Na sequência do que venho fazendo desde o início da publicação dos livros, tenho 7 (sete) já com ISBN, Depósito legal e código de barras.
São eles:

1."DANÇA DA VIDA"
2."PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"
3."TEXTOS DISPERSOS DO EU"
4."AMOR PLURAL (E)TERNO FEMININO
5."CRÍTICOS AVULSO"
6."VIDA SOBE E DESCE"
7."DEUS A VIDA E NÓS"

Chegou agora a vez de solicitar os mesmos serviços à BUBOK Editora para o livro: "SUBÚRBIOS DE MIM". Trata-se de um livro com 98 poemas e 145 páginas.
Destaco o poema que lhe deu o título apenas por curiosidade e a título informativo. Aí vai:

SUBÚRBIOS DE MIM

A garganta seca na situação
concreta
a boca fala
e com a ajuda da cabeça
articula descreve viaja
salta pula

instala-se o discurso
com deduções fantásticas
perante teu olhar atento
sou detentor inventor
de qualquer conhecimento

político profeta sociólogo
idealista
médico artista
sou poderoso rico
viajado viajante

sou tanto ali
intenso
no absurdo no concreto
nas histórias que conto
nas opiniões que tenho

que o tempo passa
depressa
e a palavra pequenina
que te quis dizer
e que se diz sem se dar conta
de tão breve que é

perdido nas voltas nas curvas
dos subúrbios de mim
dos atalhos de mim
das dificuldades de mim…
não ta disse!

In "SUBÚRBIOS DE MIM", António Esperança Pereira, BUBOK editora
http://lusito.bubok.pt
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Obrigado pela atenção e apoio (comentários, emails, mensagens, etc.)
Saúdo-vos com gratidão e amizade,
António E. Pereira

domingo, novembro 14, 2010

NADA SEI DE VÓS

É título de poema do último livro, "POEMAS EM RODA" que pode ser visitado clicando neste link,
http://lusito.bubok.pt
Porque é Novembro, e ele evoca exactamente Novembro, esse mês do cair da folha, do fim dos sonhos de Verão, de algum frio, com alguma tendência melancólica, aqui vai:

NADA SEI DE VÓS

Aqui onde me sento e escrevo
nada sei de vós

Que fazeis
que precisais
sorris
chorais
aonde estais?

Nada sei de vós

Sei que há barulho gente
carros ambulâncias avenidas
sorte má sorte
felicidade falta dela
luto saudade amor doença
sei que há muita coisa lá fora
ao passar aquela porta
no cheirar de cada esquina
em cada canto da vida

Mas vós
aonde estais
vós que comigo partilhais quimeras mil
idílios tontarias
coisas boas utopias?

Onde estão essas mãos com que tocais
esses olhos com que olhais
os afectos que me guiam
neste mundo de silêncios alaridos
ruas sem fim
de nadas em milhões
e noites com tanto que falta
onde estais?

Onde encontrar a esta hora da noite
esse projecto intenso
essa dança da vida
essa alegria de ser
que tem mãos lábios risos
uma roda de amigos…

que tem colo pai mãe amante
essa família continente
que mais parece um manto aconchegante
de lã cordeiro branco
quando se tem?

É Novembro os dias são pequenos
as noites grandes
é mesmo solidão o que se sente
longe dessa roda luminosa
fogueira ardente
luz clareira quente quente

Onze da noite minha casa
Lisboa cidade imensa linda farta intensa
metrópole gigante onde não falta nada

Faço uma pausa hesito o que escrever a seguir
medito reflicto há coisas que custam dizer
mas arrisco afirmo explicitamente
onze da noite minha casa cidade grande…

Nesta metrópole onde não falta nada
sinto mesmo agora e tanto a vossa falta!

In POEMAS EM RODA, de António Esperança Pereira, Bubok editora

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Uma óptima semana para todos,

António E. Pereira

sexta-feira, novembro 12, 2010

BUBOK: Livros editados

Boa tarde António Pereira,


Entro em contacto consigo para o informar que os Packs de Gestão Integral que contratou para os seus livros "CRÍTICOS AVULSO (o bota abaixo no mediatismo)" e "DEUS A VIDA E NÓS (presas e predadores)" já estão concluídos. Neste momento, todos os livros para os quais contratou o pack em questão já incluem ISBN, Depósito Legal e Código de Barras.


Em nome da equipa da Bubok.Pt lamento os incómodos que esta demora lhe possa ter causado.




Cumprimentos,



martafurtado | bubok
atendimento ao cliente
marta.furtado@bubok.com

[ Bubok é uma empresa do grupo Evoluziona ]

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Divulgo uma boa notícia relativa à minha saga como autor;)
Dos doze títulos que editei na BUBOK editora, seis já têm ISBN, Depósito legal e código de barras. Ou seja, todos os que solicitei.
Continuarei com este processo em relação aos restantes.
Paralelamente tentarei desenvolver a divulgação possível com os meios que tenho ao dispor.
Neste processo qualquer colaboração será muito bem vinda.
Obrigado

Espreitem o link http://lusito.bubok.pt e confiram a informação aqui prestada.
Saudações cordiais,

António E. Pereira

quarta-feira, novembro 10, 2010

POEMAS EM RODA (paladares variados)

Para informar que está disponível no meu link da BUBOK editora,
http://lusito.bubok.pt
o livro de poemas acima citado.
Saíu esta madrugada, é o 12.º;)
Façam o favor de ir ao link e espreitar!
Como se costuma dizer "à dúzia é mais barato", atrevam-se a fazer um bom investimento adquirindo a colecção ou o(s) vosso(s) favorito(s). Para aqueles que já o fizeram o meu obrigado muito "agradecido";)
Aqui vão umas dicas sobre a nova antologia e que constam como SINOPSE DO LIVRO:

"Uma compilação de poemas com temáticas distintas dando as mãos: o amor, a dança, o natal, a ilusão, o companheirismo, a disfunção eréctil, a gratidão, o sonho, a vizinha…como numa roda de biodança: gentes de todos os tamanhos, feitios, cores, idades, credos, sexo, estado social…"

Obrigado pela atenção e estima demonstradas por todos quantos comentam, lêem, ou me contactam. Bem hajam,

Saúdo-vos com carinho,

António E. Pereira

terça-feira, novembro 09, 2010

BORRADA DE VIDA APREGOADA

Antes de tudo queria esclarecer em relação ao post anterior o seguinte: às vezes uma leitura apressada induz-nos em equívocos, o que não é de todo desejável.
Uma amiga minha alertou-me via email para o facto de o título ser um bocadito chato.
Claro que tinha lido mal.
Lera "COMUNISTAS DE MEIA TIGELA" em vez de ler "COLUNISTAS DE MEIA TIGELA".
Ora não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Bom depois pediu-me desculpa.
Hoje ainda com inspiração pelas redacções dos jornais, aí vai mais uma achega a certas ondas de escrita sensacionalista:

BORRADA DE VIDA APREGOADA

Que borrada de vida apregoada
que ninguém aguenta
e que ninguém muda
a que leio neste jornal
de grande tiragem

Aguçado apetite pela desgraça
coluna após coluna
página após página
um amanhã de tragédia prometido
mensagem espalhada
não me restam dúvidas
que com esta barriga cheia de desgraça
só pode amanhecer bem ampliada

Mesmo assim
nesta borrada de vida apregoada
consumida liberalizada
o farol existe
a coragem também para atingi-lo
se não se pode mudar o mundo
mude-se o interior de cada um
a atitude também

E que esse jornal
de grande tiragem
que informa o mal
o infernal o torto
a difamação
divulgue também
um pedaço de céu
o sonho a esperança
a primavera o verão
o fim do Outono e do frio Inverno

Que ponha na redacção
um pouco de paz e de coração
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Mais uma vez obrigado pela atenção e apoio que me dispensam.
Saudações cordiais,

António E. Pereira

segunda-feira, novembro 08, 2010

COLUNISTAS DE MEIA TIGELA




COLUNISTAS DE MEIA TIGELA

Chego a cuidar que alguém lhes paga
colunistas toscos de pasquim rasca
toda a bílis descarregando fel veneno
no país que lhes deu o ser
oportunidade de viver

Portugal que é bom amigo pai
que com toda a liberdade os tolera

tudo é mau por aqui nada de bom
escrevem os coveiros escrivães
o que é bom está lá fora no imaginário deles
e de quem lhes paga a coluna da treta
parasitas charlatães

pois que vão para lá
para os paraísos que os inspiram
Portugal não tem culpa de taras não curadas
feridas profundas não saradas
garras afiadas línguas viperinas
complexos subornos variados

que se tratem que se curem
que aproveitem de maneira sã a liberdade
ou então que sumam de vez
como traidores andeiros de hoje
sem quaisquer princípios nem valores

ao invés que se vejam regressados
emigrantes valorosos que partiram
que sabem bem quanto vale
quanto é bem vindo
um solo pátrio uma terra amiga
nossa caseira aconchegada

ela merece que a tratem bem
filhos gratos mãe amada
que gostem dela Pátria lusa
não que a maldigam a achincalhem
e lhe espetem farpas

sábado, novembro 06, 2010

FRONTEIRA DE VILAR FORMOSO


Não não é título de livro;) não podem publicar-se livros todos os dias... casa mais arrumada, agora é tempo de retomar a criatividade. É título de poema!
Para os mais novos uma verdade que por certo já não conheceram. Por favor, leiam!
Para os menos novos, uma verdade dos anos 60 que vale a pena re(lembrar) para evitar equívocos maiores nos juízos de valor sobre realidades de hoje.

FRONTEIRA DE VILAR FORMOSO

Agora entendo o sítio berço onde nasci
e porque lá nasci
pedras urzes muito tédio
atraso enxada arado e rebanhos
muito o suor poucos os ganhos
em trabalho sol a sol

um presente sem porvir ali
trocava-se tudo por um caminho de França
chão família amigos
também os cães da altura
abutres canibais
que faziam do país o que era então

um estéril chão
triste acabrunhado
pides passadores famintos trabalhadores
levados como gado e despejados
nos esgotos de Paris
nos bidonvilles
bravos portugueses despojados
rotos de roupa
botelha sem vinho
boca sem naco de toucinho

nasci por ali Vilar Formoso
fronteira de Deus e do diabo
trem solitário mãos saudade
que tão tristes iam

emigração clandestina a salto
dos tais vigaristas passadores
que tiravam a pele o osso
todos os vinténs a trabalhadores angariados

a diferença que havia logo ali
raia de Espanha desolada e fria
do lado de lá e do lado de cá

uma estrada larga rica grosso asfalto
do lado de lá
a contrastar com a estradita estreita pobre
pintada de negro esburacada
a fingir que era asfaltada
do lado de cá

não condeno os abutres canibais
os que bem se governavam
no quanto pior melhor
eram do regime tosco maltrapilha
os labregos de fato e de chapéu
que exploravam do povo seu suor

condeno sim os que viam vergonha em tal atraso
(e viam bem porque doía)
acharem hoje nosso progresso modernice
um exagero destemperança

amplas rodovias
fronteiras desaparecendo
mais igual em tudo o cá e o lá
gente livre que sai que vai que vem que passa
sem policiais vigaristas aproveitadores
do país com medo de outro tempo

tempo e atraso de que só pode gostar
um saudosista louco
um triste um mentecapto
alguém que por zangado e frustrado
nem consegue distinguir deus e o diabo

nasci por ali ainda bem
hei-de contar o que então vi e o que ora vejo
hei-de lembrar memórias que não esqueci
de um país salazarento sórdido doente
um intervalo Portugal adiado
hoje aqui meu país de Abril
moderno livre aberto e atraente

país que enfim retoma
o caminho o sonho a aura a glória
que a história lhe confiara dantes

sexta-feira, novembro 05, 2010

Não é publicidade a Portugal ele não precisa!!! basta saber ler...para crer;)

Portugal melhora ambiente de negócios (subiu 17 posições) e é o país do mundo onde é mais rápido comprar um imóvel

2010-11-04

Relatório do Banco Mundial - Doing Business 2011

Portugal melhora no ranking do ambiente de negócios e é o país do mundo onde é mais rápido comprar um imóvel

No relatório Doing Business 2011, do Banco Mundial, hoje divulgado, Portugal subiu 17 posições no ranking que avalia o ambiente de negócios, tendo passado do 48.º para o 31.º lugar, em 183 países. Neste ranking Portugal surge também em posição claramente mais favorável do que a de outros países do sul da Europa: Portugal é 31.º, enquanto a Espanha é 49.º, a Itália 80.º e a Grécia surge em 109.º.

No conjunto das economias mais ricas do mundo, as economias da OCDE, Portugal progride também do 22.º para o 19.º lugar, melhorando num ano 3 posições. No quadro da União Europeia, Portugal, que na edição do ano passado estava colocado em 18.º lugar, passa agora para 13.º, subindo 5 posições. Atrás de Portugal, no ranking global, ficam países como a Áustria (32.º), o Chipre (37.º), a Eslováquia (41.º), a Eslovénia (42.º), o Luxemburgo (45.º), a Hungria (46.º), a Bulgária (51.º), a Roménia (56.º), a República Checa (63.º) ou a Polónia (70.º).

Este progresso deve-se, em primeiro lugar, ao impacto positivo do Programa Simplex e das suas 809 medidas de simplificação da vida dos cidadãos e das empresas, adoptadas em Portugal nos últimos 4 anos e meio.

Segundo o Relatório hoje divulgado, Portugal passou mesmo a liderar a classificação dos Países onde é mais rápido comprar e registar um imóvel, o que se deve essencialmente ao sucesso do programa Casa Pronta, que disponibiliza um balcão único onde é possível realizar todas as operações relativas à compra e venda de imóveis. O Relatório atribui ainda a Portugal o 1.º lugar quanto à menor complexidade dos procedimentos associados a estas operações, a par da Suécia, Noruega, Emiratos Árabes Unidos e Geórgia ( vide pag. 37 do relatório).

O Relatório destaca ainda, mais uma vez, o projecto Empresa na Hora, em particular pelo facto de ter inspirado a reforma da constituição de sociedades no Uruguai, país que recentemente lançou o seu balcão Empresa en el dia, decalcado do projecto português.

Para além de ter valorizado as reformas implementadas em Portugal, este Relatório introduziu aperfeiçoamentos metodológicos relativos ao indicador employing workers, que estava a gerar distorções absurdas desfavoráveis aos Estados de Direito na consideração do ambiente de negócios. Ainda assim, segundo o Relatório, se a alteração metodológica já tivesse sido adoptada no ano anterior, Portugal teria registado nessa altura o 33.º lugar, o que significa que, independentemente desta alteração, se verifica uma efectiva melhoria da posição de Portugal neste ranking, que é considerado muito importante para a avaliação da competitividade das economias.

Facilidade para fazer negócios
(classificação do Banco Mundial)

Posição no ranking global Posição no ranking dos países da U.E.*
Países 2010 2010
Corrigido 2011 2010 2010
Corrigido 2011
Relatório 2010 Com correcção dos critérios do indicador Employing Workers Relatório 2011 Relatório 2010 Com correcção dos critérios do indicador Employing Workers Relatório 2011
Reino Unido 5 4 4 1.º 1.º 1.º
Dinamarca 6 6 6 2.º 2.º 2.º
Irlanda 7 8 9 3.º 3.º 3.º
Finlândia 16 11 13 4.º 4.º 4.º
Suécia 18 18 14 5.º 6.º 5.º
Bélgica 22 22 25 6.º 8.º 10.º
Estónia 14 17 17 7.º 5.º 6.º
Alemanha 25 21 22 8.º 7.º 7.º
Lituânia 26 26 23 9.º 9.º 8.º
Letónia 27 27 24 10.º 10.º 9.º
Hungria 47 52 46 11.º 21.º 19.º
Áustria 28 31 32 12.º 13.º 14.º
Holanda 30 29 30 13.º 12.º 12.º
França 31 28 26 14.º 11.º 11.º
Chipre 40 35 37 15.º 15.º 15.º
Eslováquia 42 40 41 16.º 16.º 16.º
Bulgária 44 51 51 17.º 20.º 21.º
Portugal 48 33 31 18.º 14.º 13.º
Eslovénia 53 43 42 19.º 18.º 17.º
Roménia 55 54 56 20.º 22.º 22.º
Espanha 62 48 49 21.º 19.º 20.º
Luxemburgo 64 42 45 22.º 17.º 18.º
Polónia 72 73 70 23.º 23.º 24.º
Rep. Checa 74 82 63 24.º 25.º 23.º
Itália 78 76 80 25.º 24.º 25.º
Grécia 109 97 109 26.º 26.º 26.º

* Malta não está incluído no Relatório
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Não é possível melhor clareza na transcrição de parte do relatório do Banco Mundial, minha intenção é ingénua,apenas pretendo transmitir algum bom senso aos que desacreditam por dá cá aquela palha no seu país. Não será o o VELHO ELDORADO AMERICANO, mas é seguramente um bom sítio do mundo para se viver.

Obrigado pela atenção, com toda a amizade a carinho,

António E. Pereira

quarta-feira, novembro 03, 2010

ERA UMA VEZ...


Quando torno públicos em formato de livro, como a foto documenta, uns textos e histórias escritas por mim para um público jovem, deparo-me com a agradável surpresa de ver subir no interesse do público dois dos meus livros, ambos já com ISBN: são eles, "VIDA SOBE E DESCE" que integrava há pouco o Top 10 da BUBOK Editora, bem como "TEXTOS DISPERSOS DO EU". Que bom!
Esta informação pode confirmar-se no site da Bubok editora em,
http://www.bubok.pt
Para ver, consultar e/ou adquirir estes ou outros livros de minha autoria, pode fazê-lo no meu link em,
http://lusito.bubok.pt

A todos que me honram com o seu apoio, o meu sincero obrigado,

António E. Pereira

segunda-feira, novembro 01, 2010

MAIS DOIS LIVROS REGISTADOS COM ISBN


É com satisfação que assinalo o registo com ISBN de mais dois livros meus:
Trata-se de "TEXTOS DISPERSOS DO EU" e "AMOR PLURAL (E)TERNO FEMININO"
Etapa após etapa um sonho de antes torna-se a realidade de hoje.
Pelo que aconselho a todos e cada qual a não desistirem de seus sonhos, sejam eles quais forem.
Na foto artesanal;) que mostro aqui pode ver-se uma parte de um sonho que é já realidade.
Nestes sonhos evidentemente entram os outros: VOCÊS!!!
Sem "OS OUTROS" não os veríamos validados.
Obrigado!
Desejo um bom recomeço de semana após fim de semana prolongado.
Que vossos sonhos se cumpram!

Abraço,

António E. Pereira

sábado, outubro 30, 2010

MENINA DO BALEAL

Hoje quero render a minha homenagem à popularidade de um poema simples, terno, intuitivo que dá pelo nome que se indica em título:
"MENINA DO BALEAL"
Está incluído numa colectânea minha de poemas "AMOR PLURAL (E)TERNO FEMININO" que pode ser vista, consultada e/ou adquirida no meu link da editora BUBOK em:
http://lusito.bubok.pt
Dado que este poema lidera as audiências do blogue, quer visitas do último mês, quer visitas de sempre, o que não deixa de ser fantástico...
Deixo a pergunta para quem quiser responder e/ou participar: qual o segredo deste poema, MENINA DO BALEAL, para liderar as audiências no BLOGUE???!!!

Agradeço a vossa colaboração.

Muito grato pela atenção e carinho que me dispensam,

António E. Pereira

sexta-feira, outubro 29, 2010

NOVO LIVRO: "UM ONTEM AQUI" (RE) LEMBRAR

Tinha dito uns tempos atrás que não havia dois sem três, quando lançava meu terceiro livro.
Hoje algum tempo depois, tenho que afirmar que não há nove sem dez;)
Pois é, acabo por reunir uma mão cheia de poemas em mais uma colectânea a que dei o título indicado acima: "UM ONTEM AQUI".
Pode ser visto no meu link da BUBOK EDITORA:
http://lusito.bubok.pt
Trata-se de uma colectânea especial para mim, por vezes comovente, ao ponto de não conseguir conter a lágrima que espontaneamente aparece.
Escrevi aí como sinopse:
"Uma colectânea de poemas com sentimentos que povoam o tempo que passa. Pessoas e lugares que se evocam por deixarem a sua marca, passos andados das nossas vidas, que na nossa perspectiva, é sempre possível trazê-los aqui. Tal e qual um exercício de memória que consiste em recriar um pouco de passado, mais longínquo, mais recente, hoje e aqui. Uma viagem!"

Espero que espreitem e gostem!

Obrigado pela atenção e carinho,

António E. Pereira

terça-feira, outubro 26, 2010

RETRATO SOCIAL (tipologias bizarras, sérias, chocantes)

Mais uma colectânea de poemas meus já à disposição na BUBOK editora.
Com o título "RETRATO SOCIAL" escrevi como sinopse o seguinte:
"Uma compilação de poemas com um realismo tratado de uma forma séria, pedagógica, mas por vezes com aquela pincelada de bizarro, chocante, burlesco mesmo, que se revela amiúde no comportamento humano".
Pode ser visto, consultado e/ou adquirido em:
http://lusito.bubok.pt

UM sincero obrigado pelo apoio e atenção.
Saudações cordiais com os desejos de uma óptima semana,

António E. Pereira

sábado, outubro 23, 2010

SUBÚRBIOS DE MIM (meditar, sentir, reflectir)

Este o título da nova colectânea de poemas posto já em formato de livro e também disponível em Ebook.
Basta clicar no meu link de autor da Bubok para o visionar:

http://lusito.bubok.pt

"SUBÚRBIOS DE MIM" tem como sinopse o seguinte:
"O complexo e rico mundo interior, o nosso corpo o templo, a morada valiosa nem sempre acarinhada, compreendida e validada por cada um de nós. Um contexto pessoal EU “aqui presente” na participação superior da DANÇA DO UNIVERSO"
Voltei hoje a constatar que um livro meu regressou aos dez mais vendidos, com o que muito me congratulo;)
Grato pela atenção e apoio, os desejos de um óptimo fim de semana,

António E. Pereira

quarta-feira, outubro 20, 2010

POBREZA E ABUNDÂNCIA

POBREZA E ABUNDÂNCIA é o título de um poema inserido no penúltimo livro publicado: "DEUS A VIDA E NÓS" que pode ser visto e adquirido no meu link da BUBOK
http://lusito.bubok.pt
Como está muito bem colocado nas preferências dos leitores do blogue, "TOP 10", e tem muito a ver com os tempos que correm, vai para ele o meu destaque de hoje:

POBREZA E ABUNDÂNCIA

Consumo desenfreado
luxo luxo
dinheiro ganho dinheiro por ganhar
a brotar por todo o lado

o que é espelho de um mundo abundante
que se agradece
mas também de tal forma alienado
que faz pensar

em três ou quatro quilómetros que faço
em cada semáforo
da minha cidade
me aparece o extremo oposto
pobreza farta bem à mostra

se somar ao que se vê
o que se não vê
a pobreza escondida
e também a envergonhada

combóio gente tanta carruagem
uns lá bem à frente
outros infelizmente
bem na retaguarda

o que conforta em termos de consciência
é que uns e outros
deixarão um dia esta experiência
vida desigual desequilibrada
combóio mundo com tanta falta de sentido

vida para tantos de extrema crueldade
para todos de ausência de respostas

e para tanto coração que se interroga
e pergunta porquê isto acontece
tanta desigualdade crueldade
tantas outras palavras terminadas em "ade"

ninguém responde porque ninguém sabe nada

_____________________________________

Obrigado pela atenção e apoio, sem os quais este projecto não seria viável,

António E. Pereira

segunda-feira, outubro 18, 2010

AS MUSAS (conceito da Grécia antiga)


Porque dedico meus escritos não poucas vezes a uma entidade que apelido de "MUSAS";) embora no sentido mais alargado e modernista do termo, aqui vai o conceito de MUSAS por volta do ano 500 na GRÉCIA ANTIGA:
_______________________________

As musas (gr. Μοῦσαι) eram as deusas da música, da dança, da inspiração poética e, de certa forma, do conhecimento, pois conservavam a lembrança do passado. Pouco antes da época clássica, começaram a personificar a poesia, o canto, a dança e as demais artes, e a elas recorriam poetas, artistas, filósofos e outros intelectuais, em busca de inspiração.

Na versão mais conhecida, eram nove irmãs, filhas de Zeus e de Mnemósine, a personificação da memória. Em outras versões, provavelmente mais antigas, são consideradas filhas de Urano e Gaia (ver Alcman Fr. 67 e D.S. 4.7.1). Cantavam divinamente, em geral em coro, e dançavam, muitas vezes acompanhadas pela lira de Apolo. Apareciam sós ou em grupos de tamanho variado; a tradição de que eram nove remonta, provavelmente, a Hesíodo (Th. 26-8).

Os nomes e as atribuições de cada musa variam um pouco, conforme a versão mítica mas, a partir do Período Greco-romano, tornaram-se relativamente fixas. Em geral, Calíope era considerada a musa da poesia épica; Clio, da história; Euterpe, da música para aulos; Erato, da poesia lírica; Terpsícore, da poesia lírica com dança, especialmente a coral; Melpômene, da tragédia; Tália, da comédia; Polímnia, dos hinos dedicados aos deuses e da pantomima; e Urânia, da astronomia.

As mais antigas referências assinalam que sua moradia ficava na Piéria, ao norte do Monte Olimpo (Tessália), e há várias lendas que as relacionam com músicos da Trácia (Orfeu, Tamiris e Museu), região no extremo norte da Grécia. Fala-se também de sua presença no monte Helicon (Beócia) e no Monte Parnaso (Fócida), onde faziam parte do cortejo de Apolo, que as conduzia. De qualquer modo, é provável que passassem quase todo o tempo no Olimpo propriamente dito, junto às Graças e aos outros deuses, cantando e dançando.

Coletivamente, as musas estão presentes nas grandes festas divinas, como as do Olimpo, do casamento de Peleu e Tétis (E. IA 1036-47) e do casamento de Cadmo e Harmonia, e ainda em funerais de heróis, como no de Aquiles. Julgaram a contenda entre Apolo e Mársias e envolveram-se, por sua vez, em algumas disputas musicais: com as sereias, com as filhas de Pieros e com Tamiris. Os desafiantes eram vencidos e a seguir punidos pela audácia. Como divindades ligadas à música e à inspiração, eram frequentemente consideradas mães de vários músicos lendários. Assim, a quase todas é atribuída, individualmente, uma aventura amorosa — Calíope e o deus-rio Eagro, por exemplo, são considerados pais de Orfeu; Urânia, mãe de Himeneu, a personificação da música cantada em casamentos, e do músico Lino.
Filologia e fontes

Da palavra μοῦσα (lat. musa), derivam, dentre outras, as palavras museu (gr. μουσαῖον, lat. museum), "templo ou lugar consagrado às musas"; μουσική (lat. musica), "arte musical, música"; e μουσικός (lat. musicus), "relativo às musas e à música, músico".

As mais antigas referências às musas são a da Ilíada (2.594-600) e a da Teogonia de Hesíodo (53-103), esta a mais completa. Há inúmeras pequenas referências a elas nos hinos homéricos, em Píndaro, Calímaco, Estrabon, Plutarco e muitos outros. Um dos relatos de Pausânias (9.39.1-7) é também de considerável importância.
___________________________________
Obrigado pela atenção e apoio que recebo,

António E. Pereira

domingo, outubro 17, 2010

AMOR PLURAL (E) TERNO FEMININO

Este o título de mais uma colectânea de poemas meus. O título diz tudo.
Escrevi como sinopse do mesmo o seguinte:
"O amor nas suas diversas vertentes, capaz de semear alegria onde a tristeza impera, de mudar o indivíduo, a comunidade, o mundo. Amor quiçá a fonte ainda por descobrir, da eterna felicidade, da cura total".
Acrescentei ainda um excerto de um conhecido poema da Florbela Espanca de que gosto muito:
"Há uma Primavera em cada vida
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
____________________
Ah! chamo a atenção para as flores da contra capa. Lindas!!!
Um óptimo fim de fim de semana;)

Quem quiser ver o livro, indico o meu link da BUBOK:
http://lusito.bubok.pt

Obrigado pela atenção e apoio que me dispensam

António E. Pereira

sexta-feira, outubro 15, 2010

ENTRE OS DEZ MAIS VENDIDOS

Registo com satisfação o facto de "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?" estar entre os dez mais vendidos da plataforma portuguesa da BUBOK.
Constatei esse facto agora mesmo no site da editora:
http://www.bubok.pt/
Muito gratificante!!!
Qualquer comentário sobre este facto será muito bem vindo.
Obrigado pela atenção e apoio

António E. Pereira

MANUEL ALEGRE


Este poema faz parte do livro actualmente mais requisitado pelos leitores: "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"
que pode ser visto em: http://lusito.bubok.pt
Sinceramente tenho como opinião que todo o Português com um P grande devia ler alguns dos poemas contidos nesse livro.
O nosso país, Portugal e o nosso povo, chamado de portugueses, ficam bem na "fotografia".
Não temos forçosamente que chorar que carpir um triste fado.
Antes pelo contrário... sem nacionalismos parvos, podemos gostar e amar sem nenhum favor, este nosso CHÃO com o coração grande que temos.
"Menos velhos do Restelo mais obreiros da Pátria"
Pela oportunidade de ser um candidato à PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA destaco hoje umas palavras singelas em formato de poema dedicadas à enorme personalidade que é:
MANUEL ALEGRE


MANUEL ALEGRE

Voz da liberdade
Argel
amarga juventude tantos anos
eu inquieto de insónias
futuro incerto
em terras de Pinhel

valia nessa altura
em país adiado
entregue a policiais
outros fardados
pides outros que tais
num regime botas e tamancos
provinciano velho

a voz da esperança
que chegava
jovem forte clara
para bem se ouvir
que um mundo novo melhor
estava por vir

era grande bálsamo tal esperança
na desesperança

ecoavam notícias novas
rádio clandestina
coisas que estavam a acontecer
no Portugal acorrentado
oficialmente mal informado

a voz da liberdade
era o reverso
da censura
da guerra estúpida sem nexo
estropiando
matando vidas

eu ouvia
ora me exaltava
ora entristecia
Abril por vir
noite beirã tão longa e fria

fixei o nome da voz
Manuel Alegre há tantos anos
num futuro por chegar
tão jovem eu era
que dele pouco sabia

sei hoje dele de mim da vida
mais do que então sabia

e ainda aqui estou
ainda aqui estamos
a cinzenta aldeia
virou cidade
as teias de aranha
ganharam rumo

o meu país
muito por força de ti
poema canção
ousadia voz
uma nova visão
vive em liberdade
AQUI

quarta-feira, outubro 13, 2010

DEUS A VIDA E NÓS (presas e predadores)

Para informar que mais uma colectânea de poemas foi publicada com o título acima indicado: DEUS A VIDA E NÓS (presas e predadores)
Com poemas muito realistas no seu contúdo, escrevi como sinopse o seguinte:

"Uma visão realista da vida como ela é, de um ponto de vista essencialmente humanista. Também aquela percepção de que Deus às vezes parece desaparecer, para ficarem só as presas, os predadores, a guerra, a fome, a doença, a morte. No meio deste caos que a vida tantas vezes é, estamos nós, terráqueos seres humanos cheios de medo cheios de coragem também."

Quem quiser ver o aspecto da obra e demais pormenores, pode fazê-lo no meu site da BUBOK em:
http://lusito.bubok.pt/

Aproveito para informar que decidi baixar significativamente o preço por EBook, para que ninguém, por motivos económicos, possa deixar de ter acesso aos conteúdos.

Informo ainda que o livro mais vendido até ao momento é:
"PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"
No segundo lugar encontra-se
DANÇA DA VIDA (Biodança)

Obrigado pela atenção e apoio que me dispensam

António E.Pereira

VIDA SOBE E DESCE

É título de livro este poema que está entre os mais populares e mais lidos no blogue, como se pode confirmar.
Por esse facto, um destaque hoje para este poema, que dá título ao livro "VIDA SOBE E DESCE" já disponível no meu link da editora BUBOK:
http://lusito.bubok.pt

Aqui fica o poema e alguns comentários:

"VIDA SOBE E DESCE"

Alto do outeiro
vista alongada
o mundo inteiro
a nossos pés

há céu há ar há tudo
contentamento
no coração
há alma há Deus
estrelas espaço
o futuro na mão

há noite morna
o sol a nascer
aquecendo a terra
a seiva crescendo
em bafo fresco
acordando o campo

há vozes há risos
há passarinhos
há flores amores
sonhos risonhos
cheiros a erva
a rosmaninho
por todo o lado

longe do cume
do céu da luz
do pulsar da vida
também há
longa pedregosa
via sinuosa

perda tristeza doença
voltas mais voltas
na noite longa
silêncios perdidos
passados andados
passos confusos
num barco sem sorte

novelos pesadelos
um tempo que cresce
no desespero
na ausência de vozes
de mãos de abraços
na falta de céu
na perda da esperança
que tresanda a morte

com sorte sem sorte
com norte sem norte
com pico sem pico

o sobe e desce que a vida é

_______________________________

Kohinoor disse...

Há poeta!
Gostei muito deste poema :)
Como diz o outro, "O negocio é deixar rolar"

Abraço,
LL
2:56 PM
Helena Teixeira disse...

A vida é mesmo isso uma montanha russa.Temos é de vivê-la em pleno e rir-mos mesmo quando estamos a descer, porque depois ao subir, cria aquele friozinho na barriga tão sensacional.Por isso, diria: com sorte, com norte e com pico :)

Abraço
Lena

Pelo que li já conhece Almeida, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal.E as outras 11? Não perca tempo, venha descobri-las orientado pelo livro “Aldeias Históricas de Portugal – Guia Turístico”. Veja um excerto da obra em www.olhodeturista.pt ou adquire-a já na loja virtual. Mais informação, contacte-nos para aminhaldeia@sapo.pt
4:41 PM

antonio pereira disse...

Kohinoor LL já retribuí visita.
Obrigado pelo comentário. Oxalá apareças mais vezes e me dês mais um ângulo de visão (o teu) sobre o que escrevo. É importante!
6:55 PM

antonio pereira disse...

Helena que comentário saboroso! fico a aguardar mais comentários assim :)
Quanto a Almeida, então não houvera de conhecer aquela "estrela amuralhada com algumas casas" onde vivi a minha infância?
Volte sempre.
Um abraço
7:00 PM

segunda-feira, outubro 11, 2010

DOIS LIVROS JÁ COM ISBN: DANÇA DA VIDA E PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?

Como pode constatar-se na contra capa (basta clicar para ver capa) das duas obras referidas acima no meu link da Bubok
http://lusito.bubok.pt/
ambas têm já o ISBN. Uau!
Bom o que é o ISBN?
segue uma breve resposta:



International Standard Book Number, mais conhecido pela sua sigla ISBN, é o Número Padrão Internacional de Livro, um sistema identificador único para livros e publicações não periódicas. Foi criado no Reino Unido em 1967 pela livraria W H Smith, sendo chamado inicialmente de "Standard Book Numbering" ou "SBN". Desde então, passou a ser amplamente empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas, até que, em 1972, foi adaptado internacionalmente como norma padrão ISO 2108 pela International Organization for Standardization.

O fundamento do sistema é identificar numericamente um livro segundo seu título, autor, país (ou código de idioma) e a editora, individualizando inclusive edições diferentes.

Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e edição, não se repetindo jamais em outra. Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras lingüísticas e facilita a sua circulação e comercialização.

A versatilidade deste sistema de registro facilita a interconexão de arquivos e a recuperação e transmissão de dados em sistemas automatizados, razão pela qual é adotado internacionalmente.

O ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica, concorrendo para a integração cultural entre os povos.

O ISBN a partir de 1 de janeiro de 2007 passou a ser constituído por treze dígitos em vez dos dez dígitos.
________________________________

Mais uma vez obrigado pela atenção e apoio indispensáveis,

António E. Pereira

sábado, outubro 09, 2010

IMAGINE...Jonh Lennon faria 70 anos este sábado!

Se fosse vivo, o ex-Beatles John Lennon , assassinado a 8 de dezembro de 1980, completaria hoje 70 anos. Para assinalar a data, foi lançada uma edição remasterizada dos álbuns a solo do músico britânico, enriquecidos por 13 gravações inéditas e textos comemorativos da viúva, Yoko Ono, e de seus filhos, Julian e Sean.

Desde ontem, o Google adicionou um desenho do rosto de Lennon ao seu logotipo. O motor de buscas traz, ainda, uma seta de play que, ao ser clicada, torna a imagem animada e permite que se ouça um trecho da música "Imagine", um dos clássicos do músico. A criação multimédia é da autoria de Mike Dutton.

Também o YouTube está a homenagear o ex-Beatles.
"Fanático pela NET"

O YouTube, que criou uma página e um logotipo especiais para comemorar o aniversário do ex-Beatles, disponibilizou ontem um vídeo no qual Yoko Ono pede a todo mundo para gravar uma homenagem a Lennon. "Espero que todos se unam a mim e à grande família da paz no mundo, para celebrar este dia tão especial", diz a artista.

O ex-Beatles Ringo Starr , Jeff Bridges e o Aerosmith, entre muitos outros artistas, prestam este sábado homenagem a Lennon, através de depoimentos que serão também disponibilizados no YouTube.

Como seria John Lennon, hoje, se não tivesse sido assassinado há 30 anos? - Entrevistada pelo jornal espanhol "El Mundo", Yoko Ono diz que o músico "seria um fanático dos computadores e da Internet. Falava sempre em aldeia global, e somente agora se pode dizer que esse seu sonho se tornou realidade. Tenho a certeza de que John estaria muito feliz com a Internet, porque graças a ela é agora muito mais fácil mudar o mundo".

sexta-feira, outubro 08, 2010

condições de venda on-line da BUBOK


Satisfazendo alguns pedidos, e apesar de a mesma constar detalhadamente do site da BUBOK, apresento alguma informação sobre a empresa, produtos, processo de compra e entrega do produto (neste caso livros e e-books)
Sendo assim, aí vai:
Oxalá ajude,
Obrigado pela atenção
António E. Pereira
http://lusito.bubok.pt/




Identificação da empresa

* Titular da Web: BUBOK PUBLISHING S.L. (adiante BUBOK)
* email: info@bubok.com
* Dados de inscrição no Registo: Tomo 25.218 Folio 180 Sección 8 Hoja M-454159 Inscripción 1ª
* CIF: B-85328177

Produtos

A BUBOK, através desta página web, comercializa a venda de livros quer mediante a modalidade de ebook, quer de impressão sob encomenda. Meios de pagamento
O pagamento pode ser realizado mediante Pay Pal ou com cartão de crédito, em conformidade com o referido nas Condições Gerais de acesso à Web.

Processo de compra
O processo de compra é muito simples, quer para o formato ebook como para o formato em papel. Para efectuar a compra o utilizador deverá seguir os seguintes passos: Eleger os produtos: O utilizador escolhe os produtos que deseja mediante o sistema de "juntar à cesta". Sempre que acrescente um novo produto, vai ser mostrada a totalidade de produtos que tem na cesta de compras, assim como o preço dos mesmos.Uma vez terminada a escolha de produtos deverá clicar em "Fazer Pedido". Morada para entrega: Nesta tela, o utilizador verá a morada para a qual vão ser enviados os produtos. Caso seja de seu interesse, o utilizador poderá alterar a morada. Também serão incluídos na tela os gastos relativos ao envio. O utilizador deverá clicar em "Continuar" para dar continuar o procedimento da compra. Pagamento e facturação: Nesta tela, o utilizador poderá selecionar o modo de pagamento. Uma vez selecionado, deverá clicar em "Continuar" para prosseguir com a compra. Confirmação: A tela mostrará ao utilizador um resumo de todos os dados: a morada para entrega, os dados de pagamento, os produtos eleitos e preço correspondente, assim como o preço final que incluí os impostos e os cargos de envio e o modo de pagamento escolhido. A próxima tela vai pedir ao utilizador os dados necessários para efectivar o pagamento do pedido. O utilizador poderá confirmar o estado do seu pedido a partir da sua conta pessoal, introduzindo o seu email e palavra-passe.

Entrega dos produtos
1. Produtos em formato de papel: Durante o processo da compra, o utilizador é informado de forma detalhada sobre os custos deste serviço. Os prazos de entrega oscilam entre 7 e 10 dias, em função do pedido realizado. Porém, pode verificar-se um maior atraso na entrega do pedido por razões alheias à empresa. Este atraso não impõe qualquer penalização ou anulação do pedido. No caso de não ser possível dar seguimento ao pedido, o comprador será informado da indisponibilidade e poderá recuperar, dentro de um prazo de 30 dias, o montante pago. 2. Ebooks: Uma vez realizado o pagamento, o utilizador poderá descarregar o ebook directamente no seu computador, mediante o seguimento de um link que irá receber por correio electrónico no endereço fornecido.

quarta-feira, outubro 06, 2010

QUINTO LIVRO


Este foi para comemorar o 5 de Outubro, dia da implantação da República em Portugal;) Chama-se "VIDA SOBE E DESCE", já pode ser visto no meu link da bubok:

http://lusito.bubok.pt

ou no link que a própria foto mostra, quando ampliada.
Enfim, uma necessidade imparável de dar formato em livro às palavras escritas...e são mesmo muitas!!!;)
Obrigado pela atenção e apoio que me têm dado.
Os comentários são sempre bem vindos, continuarei a responder a todos.

António E. Pereira

segunda-feira, outubro 04, 2010

BERNARDINO MACHADO (porque é ámanhã o 5 de Outubro, dia da comemoração da REPÚBLICA, uma breve homenagem ao HOMEM mais ilustre de minha famíla


Político dos mais notáveis da 1.ª República Portuguesa.

No tempo da Monarquia pertenceu ao Partido Regenerador e foi deputado. Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria no primeiro Governo presidido por Hintze Ribeiro. Desiludido da Monarquia, aderiu ao Partido Republicano.

Implantada a República foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório. Desenvolveu então uma importante acção diplomática. Vencido por Manuel de Arriaga na Candidatura à Presidência da República é nomeado ministro de Portugal no Brasil. Num momento muito difícil da vida portuguesa é chamado a Portugal a fim de constituir governo. A sua acção governamental foi prejudicada sobretudo pela eclosão da primeira guerra mundial. Incansável partidário da nossa intervenção na guerra, era presidente da República quando a Alemanha declarou guerra a Portugal.

Em 1917 recusou-se a transmitir os poderes presidenciais aos vencedores da revolução chefiada por Sidónio Pais sendo por isso aprisionado, destituído e banido do País. Regressando à Pátria em 1919 é conduzido outra vez à chefia do governo em 1921. Mas ante um golpe militar republicano apresentou a demissão do seu governo.

Em 1925 é eleito pela segunda vez presidente da República, cargo que desempenhava quando eclodiu o movimento de 28 de Maio de 1926. Bernardino Machado timbrou sempre em dar o exemplo das virtudes que exalçava a da conduta que desejava ver seguida pelos outros. Dotado de excepcionais faculdades de escritor, deixou uma obra escrita muito vasta que, apesar de demasiado fragmentária, é quase sempre deveras notável.



Ficha genealógica:
Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro a 28 de Março de 1851 e morreu no Porto em 29 de Abril de 1944. Casou em Janeiro de 1882 com Elzira Gonçalves Pereira, tendo nascido do consórcio:

1. Jerónima Dantas Machado, nascida por volta de 1890. Casou com o escritor Aquilino Ribeiro .

sábado, outubro 02, 2010

TEXTOS DISPERSOS DO EU

Bom fiz um intervalo em minha poesia e publiquei uns textos em prosa.
O título: "TEXTOS DISPERSOS DO EU"

Sinopse:
Intervalo em prosa na minha poesia: Um conjunto de textos variados sobre temas interessantes que irão trazer algo de novo à vida do leitor; temáticas que deixarão cada um tão atento quanto interessado, tão curioso quanto informado.

Podem ser vistos, consultados ou adquiridos no link abaixo:

http://www.bubok.pt/libro/detalles/2291/TEXTOS-DISPERSOS-DO-EU

Mais uma vez obrigado pela atenção que me dispensam

António E Pereira

sexta-feira, setembro 24, 2010

Novo livro


Sempre ouvi dizer que não há duas sem três e não resisti a uma terceira publicação desde já.
A última, recentíssima e actualíssima, chama-se CRÍTICOS AVULSO (o bota abaixo no mediatismo)
Pode ser consultada no meu link da BUBOK em,
http://lusito.bubok.pt
Pelo título escusa apresentação, de qualquer maneira, na contra capa pode ver-se uma resanha do conteúdo principal. Quem estiver interessado... é só ir ao link e espreitar.
A ver se agora me seguro nas publicações por um tempito, pois quero saborear para já esta decisão de por meus escritos em "OBRA";). Tem sido trabalhoso mas gratificante.
só a atitude de o fazer foi um passo de gigante.
Tal atitude não seria possível se muitas pessoas não tivessem feito chegar até mim o incentivo e a coragem necessários.
A todas essas pessoas,
um sincero muito obrigado

António

domingo, setembro 12, 2010

PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?



Mais uma publicação. E costuma-se dizer que não há duas sem três. Bom a ver vamos o que irá saindo.

"PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?" poderá ser visto, consultado e adquirido neste link:
http://www.bubok.pt/libro/detalles/2158/PORTUGAL-PERIFERICO-OUO-CENTRO-DO-MUNDO

Bem hajam pela atenção que me vão dispensando.
António

Sinopse

Uma visão poética, também crítica, do Portugal moderno.
O autor enaltece a Portugalidade, a sua peculiar maneira de "estar no mundo".
Integrado hoje na Europa (União Europeia) Portugal tem contudo uma vocação mundialista.
Plataforma entre povos, equidistante entre Moscovo e Nova Iorque, tem ligações afectivas, linguísticas, com todos os cantos do mundo.
Portugal, porto de saída e de entrada para as Américas, África, rota nunca fechada para oriente.
Portugal uma ponte de diálogo.
Portugal, um país do extremo ocidente da Europa, de brandos costumes, também de grandes feitos que, na geopolítica dos mares e dos continentes, está bem no Centro do Mundo.

sexta-feira, setembro 10, 2010

DANÇA DA VIDA (Biodança)


Só para dar o link da plataforma BUBOK portuguesa, onde já se encontra meu livro prontinho para seguir viagem com quem o levar.
(Formato livro ou formato mais económico em ebook)
Este é o link:
http://www.bubok.pt/libro/detalles/2136/DANCA-DA-VIDA-Biodanca
Aproveito para agradecer a quantos já o adquiriram na plataforma espanhola.
Todavia, escrevendo eu em português faz mais sentido como opção futura a livraria de matriz portuguesa.

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...