
O primeiro-ministro russo Vladimir Putin disse ser «bastante possível» a eventual adesão do seu país à moeda única europeia, com vista a destronar o dólar norte-americano como divisa de referência internacional
À saída de um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, Putin disse ainda acreditar na estabilização e mesmo no fortalecimento do euro, apesar da actual crise da dívida soberana de vários países do continente.
«Sim, existem problemas, mas a política económica do Banco Central Europeu e dos governos dos principais países europeus convencem-me de que a estabilidade do euro será preservada», declarou o primeiro-ministro.
«Sabemos que há problemas em Portugal, na Grécia e na Irlanda, e que o euro está a oscilar um pouco. Mas no seu todo, é uma divisa sólida que deve tomar o seu lugar como moeda de referência», acrescentou.
«Temos que nos afastar do monopólio do dólar», defendeu Putin.
Também por estes dias, o chefe de Governo russo e potencial candidato presidencial em 2012 sugeriu o estabelecimento de uma zona de comércio livre entre a União Europeia e a Rússia, «de Lisboa a Vladivostok».
_____________________________________________________
Novos ventos a soprarem da nova Rússia, os desafios do futuro, diria eu: novos rearranjos no xadrez geopolítico, paralelamente uma necessidade de todos convivermos globalmente NORTE SUL ESTE OESTE.
Os EUROPEUS quase obrigados finalmente a DIZEREM que EUROPA querem: FORTE OU FRACA?
__________________________________________________
Porque digo que o Sr. Vladimir Putin anda a ler o meu blogue? :-)
Bom deixo um poema (entre outros sobre o assunto) em que manifesto minha crença neste continente e na sua união, indispensável para preservar a PAZ.
EUROPA MULTICOR
Uma história vulgar de crescimento
humano pessoal
que quando nasce e começa a olhar
grita chora assusta-se
depois ensaia os primeiros passos
vai andando
vai brincando
mede forças com amigos
dá e leva leva e dá
encontra assim o personagem que é
no território curto
vai crescendo com o tempo
desbravando horizonte
anima esmorece
amanhece escurece
e no consumo dos passos e do tempo
encontra gente diferente
nem sempre pacificamente
tem que lutar o homem que cresceu
em breve se dá conta
que se mata e se morre a toda a hora
sementes vertidas em fogueira
na mais pacífica fronteira
ás vezes é preciso morrer-se muito
para se dar valor à vida
Europa mártir fratricida
tantos meninos crescidos à porrada
aos tiros nos vizinhos
à paulada
em loucura quase sempre suicida
que a lição de ontem ódio e guerra
feitos heróicos para a época
sirva hoje
para uma era civilizada de concórdia
não tem para isso de ficar-se inerte
bronco ou sonso
há maneiras mil de libertar temeridade
a força inata o acto heróico
como imagem poética deixo esta
cada país nas mãos de uma criança
numa roda sem fronteiras
do atlântico aos Urais
do ponto mais setentrional
ao mais meridional
e que as cores lindas
das bandeiras
em festa em riso em graça em cor
de anjos de crianças
sejam símbolo desta Europa multicor.
In "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?", António Esperança Pereira,
Bubok editora http://lusito.bubok.pt
Saudações afectuosas,
António E. Pereira
Sem comentários:
Enviar um comentário