Vão-se
prisioneiros que me habitam
abro-vos o portão
definitivamente
solto as correntes
a que vos prendestes
feridas profundas
que transporto
tristezas que restam de outro tempo
Vão-se
o corpo prisão tornou-se livre
depois da revolução
os carrascos já se foram assustados
ficaram sem trabalho
guaritas sem guarnição
saiam medos e afrontas
pensamentos violados
mil registos de tortura
o vento que sopra é forte
vão-se
que agora sou eu
quem tem o leme do vento
que sopra forte e avança
derruba muros amarras
tanta dor de sepultura
vão-se
porque eu livre sou gigante
sou forte não tenho medo
nada nem ninguém me vai deter
segunda-feira, abril 23, 2007
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