Nosso comentário: Assim vai este país: A culpa é sempre dos que lá estiveram, nem que para isso tenha que se mentir, chamar-lhes todos os nomes, aos de antanho, sejam eles quem forem, monárquicos ou mais recentes.
A CULPA FOI DE D. AFONSO HENRIQUES, poderia dizer o "xico esperto" da política. Dizendo isto, identificava logo as culpas todas.
Só que este senhor, o 1.º rei de Portugal, já está muito longe, uma afirmação simplista assim dificilmente seria ouvida, dificilmente daria votos a quem a proferisse.
Daí que há que encontrar bodes expiatórios mais recentes. Dá pouco trabalho (uma boa má língua chega) e tem elevados ganhos sem que para isso se exijam exercícios de análise histórica e de elevada craveira intelectual.
Um qualquer Relvas&friends será capaz de apontar o dedo ao elo mais fraco da atualidade política, por força das circustâncias da crise global dos mercados: SÓCRATES.
É o caso deste mentor do regime mais coisa menos coisa, que vemos amiúde orientar-nos as mentes com o seu ideário de abadia que dá pelo nome de Marcelo.
Se aos opositores de SÓCRATES lhes custará pronunciar o seu nome sem gaguejar (não é o nosso caso) ... a quem conheceu o regime de SALAZAR/MARCELO (que é o nosso caso) bem mais custará pronunciar este nome: MARCELO.
Conhecemos ainda a mão pesada da PIDE-DGS (polícia política) do tal Marcelo e o regime autoritário, miserabilista, bolorento, terceiromundista, feroz ante as liberdades individuais que o caraterizou. Não queremos que volte jamais tal gente.
Por isso mesmo, calem-se os Marcelos de vez, os autocratas, os déspotas, os "Portugal dos pequeninos para meia dúzia de grandes".
Deixem que outros, porque os há, com engenho e arte, grandeza de valores, visão do mundo e da vida, se afirmem para bem desta grande nação, agora espezinhada, fiscalizada, roubada, mal tratada, mal governada.
António Esperança Pereira
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Deixamos um apontamento publicado no Facebook sobre Marcelo, entre tantos outros...
Por,
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O que Marcelo fez no passado domingo não é muito diferente do que costuma acontecer em todas as suas homilias dominicais, quando, partindo de falsidades ou de meias verdades, faz “análises” intelectualmente desonestas.
A "argolada" (digo assim generosamente) de Marcelo Rebelo de Sousa ao atribuir a Sócrates, durante a última homilia dominical na TVI, a criação da sobretaxa de 50% sobre o subsídio de Natal, em 2011, somada às restantes asneiras, começou por ser glosada das mais diversas formas nas redes sociais. No entanto, na imprensa, manifestamente às ordens deste governo, só encontrou eco, tanto quanto me dei conta, na pena de Ferreira Fernandes que trata o caso com a habitual fina ironia, em crónica no DN e que aqui já publiquei ontem. O Correio da Manha (sem til) fez uma brevíssima nota escondida numa pagina onde quase ninguém lê. Ora, esta mesma imprensa saloia, que todas as segundas-feiras estampa nas capas dos jornais o que MRS diz nas suas habituais homilias dominicais, desta vez está muito caladinha. Nada a estranhar... Telmo Vaz Pereira |
Fiquem bem, António Esperança Pereira
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