terça-feira, dezembro 06, 2011

Submarino à deriva

Primeiro-ministro italiano abdica de salário


"No momento em que exigimos sacrifícios a todos os cidadãos, parece-me ser meu dever renunciar ao meu salário", afirmou Monti

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse ontem que vai abdicar do seu salário de primeiro-ministro e de ministro das Finanças, ao anunciar ao país a adopção de um novo plano de austeridade.
"No momento em que exigimos sacrifícios a todos os cidadãos, parece-me ser meu dever renunciar ao meu salário", afirmou Monti numa conferência deimprensa, citado pela agência France Presse.
O Governo de Monti adoptou ontem um novo plano de austeridade para combater a crise da dívida soberana, estimado em 24 mil milhões de euros.
Segundo os primeiros elementos do plano divulgados pela imprensa italiana, o plano incluirá cortes na despesa pública e um aumento de impostos.
As novas medidas agora adotadas pelo Executivo "tecnocrático" liderado pelo antigo comissário europeu visam atingir o equilíbrio orçamental em 2013.
O antecessor de Monti, Silvio Berlusconi, já anunciara dois pacotes de austeridade em Julho e Setembro.

Comentários de leitores à notícia:

 
Em Portugal passa-se o contrário, porque os políticos portugueses não têem vergonha, limpam os cidadãos até o tutano e enchem-se o mais que podem. Precisamos de ITALIANOS para nos governar. Bom exemplo o do 1º ministro Italiano.
---------------
 
PORQUE SERÁ QUE O NOSSO NÃO FAZ O MESMO
----------------
 
Ora aqui está um bom exemplo de quem quer gerir a coisa publica, aparentemente apenas e só por isso mesmo. Bom exemplo a seguir por todos os podem ter a mema atitude louvada. bem haja
----------------

Nosso comentário

Sabe-se que este senhor Mario Monti é rico, não precisa do salário de PM, mas a atitude fica-lhe bem.
Também ficou bem à sua ministra do trabalho comover-se quando no discurso ia anunciar "sacrifícios" aos italianos.
Chorou ao tentar proferir a palavra "sacrifício".

Os de cá fazem-no na boa.
Até lhes sabe a pouco anunciar apenas os sacrifícios exigidos pela troika. Têm que ultrapassar os limites para se sentirem melhor.
Se a troika diz: aplicai-lhes um valete (aos da governação) logo os iluminados que os servem metem um ás, tipo dose cavalar.
Quem diria, após uma campanha eleitoral de uma sensibilidade "de ir às lágrimas de sentimento" cheia de beijinhos no pobre e no idoso???!!!

Agora, eleições ganhas, roubam os beijados e queridos reformados e pensionistas, dão o dinheiro a bancos e multinacionais!!!

Sabe-se que os governantes portugueses nada têm de pobres mas a atitude deles não é a do senhor Mario Monti, muito menos a da sua ministra do trabalho.
Sacam ao pobre e ao remediado o mais que podem, acham na sua "ideologia social cristã"(!!!) que essas classes sociais vivem bem demais.

Se Jesus Cristo visse isto, os que dizem estar do seu lado e a hipocrisia do conteúdo...
saía da cruz num ápice só com o susto!

Segundo dados fresquinhos da OCDE, anuncia-se que somos o 6.º país com maior fosso entre ricos e pobres... de onde se deduz que o problema não está mesmo em tirar mais aos que têm pouco, como estes senhores fazem, mas sim aos que têm muito.
Isto para, pelo menos, haver um mínimo de sensatez e coerência nas políticas c'os diabos!!!
Mas não.

Ao invés de tirarem das barracas os que a elas estão condenados, há que meter mais portugueses em barracas.
Em vez de estancarem o fluxo da emigração, aumentam-no.
Em vez de facilitarem o acesso à saúde dificultam-no.
Em vez de democratizarem o ensino, cortam-lhe as pernas.

Que barco ou submarino este sem leme, senhores PP&CIA (Paulo Portas e companhia)
-------------------------------------------------------------
Fiquem bem, mas indignados com a roubalheira!

António Esperança Pereira

2 comentários:

  1. Tomara que a politicagem brasileira siga esse exemplo. Tem muita gente que já está fora do governo que ainda enche o bolso com o salário!
    Atenção políticos do Brasil, essa é para vocês.

    Abraços

    ResponderEliminar
  2. Nestor é verdade mesmo que cada vez mais político mete mão no bolso do cidadão.
    É assim um pouco por toda a parte.
    Ficam ricos com a política.
    Eu não os quero pobrezinhos, mas tanta roubalheira também é demais.
    O senhor Monti, na Itália parece exceção.
    Abraço

    ResponderEliminar

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...