quinta-feira, dezembro 22, 2011

Emigração ou morte

“Saúde em causa”

Guadalupe Simões, Dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, fala sobre aumento das taxas moderadoras

Correio da Manhã – Como comenta o aumento generalizado das taxas moderadoras?
Guadalupe Simões – O Sindicato dos Enfermeiros tem uma posição sobre a defesa do Serviço Nacional de Saúde [SNS] no que diz respeito à equidade do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. E por isso consideramos que este aumento coloca esse acesso em causa. Acredito que, devido à situação económica, muitas pessoas deixem de ir aos profissionais de saúde porque não têm dinheiro.
– A nova portaria determina que os actos de enfermagem passem a ser cobrados. Quatro euros nos centros de saúde e cinco nos hospitais...
– Primeiro não existem actos de enfermagem, mas sim intervenções de enfermagem. Gostávamos de saber onde foi o senhor ministro da Saúde, Paulo Macedo, encontrar esses valores. Um enfermeiro não muda só um penso ou olha só para uma perna, também analisa outros problemas do doente para saber aconselhar e encaminhar.
– Mas quatro euros pode ser considerado um valor alto ou baixo para essas funções?
– Um doente que tem de fazer um penso diário durante 15 dias vai pagar 60 euros? Para muitos doentes isso é muito dinheiro e nem todos o têm.

COMENTÁRIO MAIS VOTADO:

"LADRÕES, É UM ROUBO A QUEM POUCO GANHA,TENHAM VERGONHA SENHORES DESGOVERNANTES,ANDARAM A GOVERNAR-SE DESDE O MALDITO 25 DE ABRIL,E AGORA O DESGRAÇADO DO POVO É QUE PAGA."

REVOLTADO
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ANEDOTA no Consultório Medico

Uma mulher vai ao médico queixar-se: - Sabe, Sr. Doutor, qualquer dia dou em doida.- Então porquê minha senhora?- Sr. Doutor, agora o meu marido está com a mania que é um frigorífico...- E qual é o mal?- É que ele dorme com a boca aberta, e eu não aguento mais aquela luzinha irritante!
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Nosso comentário

Por mais otimista que se queira ser, com a "res publica" (coisa pública) a ser gerida desta maneira, os que conseguirem arrecadar ainda dinheiro para ir ao médico, acabarão por dar em doidos, como os da anedota acima.
Os outros, os "sem dinheiro para tratar dói dói", nem lá chegarão.
Finar-se-ão por falta de dinheiro para pensos, picas, supositórios.

Nem pode ser de outra maneira, a tirar-se dinheiro aos ganhos, proventos (ordenados, pensões, impostos, etc,) e aumentar-se brutalmente nas despesas...
Aumentos que chegam a ultrapassar os 100%, diga-se...
É obra!

Nem realidade nem esperança da boca e das ações destes senhores troikopassistas.
Uma loucura!
Por mais realista, miserabilista (para os outros) que tente ser, não consigo ficar rendido a tanta maldade impingida à sociedade portuguesa.

Parece esta a divisa:
SE NÃO AGUENTAREM, MORRAM OU EMIGREM.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

 

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