
Alto do outeiro
vista alongada
o mundo inteiro
a nossos pés
há céu há ar há tudo
contentamento
no coração
há alma há Deus
estrelas espaço
o futuro na mão
há noite morna
o sol a nascer
aquecendo a terra
a seiva crescendo
em bafo fresco
acordando o campo
há vozes há risos
há passarinhos
há flores amores
sonhos risonhos
cheiros a erva
a rosmaninho
por todo o lado
longe do cume
do céu da luz
do pulsar da vida
também há
longa pedregosa
via sinuosa
perda tristeza doença
voltas mais voltas
na noite longa
silêncios perdidos
passados andados
passos confusos
num barco sem sorte
novelos pesadelos
um tempo que cresce
no desespero
na ausência de vozes
de mãos de abraços
na falta de céu
na perda da esperança
que tresanda a morte
com sorte sem sorte
com norte sem norte
com pico sem pico
o sobe e desce que a vida é
Há poeta!
ResponderEliminarGostei muito deste poema :)
Como diz o outro, "O negocio é deixar rolar"
Abraço,
LL
A vida é mesmo isso uma montanha russa.Temos é de vivê-la em pleno e rir-mos mesmo quando estamos a descer, porque depois ao subir, cria aquele friozinho na barriga tão sensacional.Por isso, diria: com sorte, com norte e com pico :)
ResponderEliminarAbraço
Lena
Pelo que li já conhece Almeida, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal.E as outras 11? Não perca tempo, venha descobri-las orientado pelo livro “Aldeias Históricas de Portugal – Guia Turístico”. Veja um excerto da obra em www.olhodeturista.pt ou adquire-a já na loja virtual. Mais informação, contacte-nos para aminhaldeia@sapo.pt
Kohinoor LL já retribuí visita.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário. Oxalá apareças mais vezes e me dês mais um ângulo de visão (o teu) sobre o que escrevo. É importante!
Helena que comentário saboroso! fico a aguardar mais comentários assim :)
ResponderEliminarQuanto a Almeida, então não houvera de conhecer aquela "estrela amuralhada com algumas casas" onde vivi a minha infância?
Volte sempre.
Um abraço