
Era farol
que alumiava
orientava
quem se perdia
na dificuldade
e ali se achava
quando era preciso
na bruma ou na noite
no medo
no dar um jeitinho
em barco à deriva
era luzinha na alma
sozinha perdida
um tempero de vida
sem regatear presença
uma mão
orientação
um sítio de esperança
na ocasião
farol velhinho
a luz foi sumindo
os barcos estranhando
sua falta sentindo
no apontar do caminho
fez falta um tempo
farol apagado
houve confusão
rotas tremidas
na indecisão
mas o tempo passa
o mundo não pára
e àquele farol
eis conforto e sol
apagado em lida
já ninguém liga
Mais uma para a minha colecção. Obrigado.
ResponderEliminarContinuas inspirado quanto baste!
Grande abraço.
Leopoldo
Gostei especialmente do "inspirado quanto baste" eheh
ResponderEliminarUm abraço