sexta-feira, junho 25, 2010

Lusitanos "brasis"


Momento que começa
que existe que se esgota
lágrimas de raiva libertadas
quando parece mentira
a bonomia da vida que acontece

nem se aguenta
de tão bom o sítio a gente
a paz saudável forte
de tão dada relaxada branda

de ser-se e ter-se
quase de bandeja
o que na selva das regras
por mentir-se à essência
parece só poder acontecer
com drogas alterações perigosas
não naturais
dos estados de consciência

ficam as heranças dos arautos
poetas iluminados corajosos
que aplicamos
que tentaram mudar qualquer coisa
para melhor
mesmo sem certezas

quando é de amor de vida de hino
que se trata
haja coragem nas urgências de mudança
somas pequenas pequenos nadas
se implementados
decerto em dia por nascer
serão louvados

os que foram de loucos apelidados
tal a seda
a viagem sã diferente
em que se empenharam
hão-de ser os Gamas os Cabrais
dos frios povos sem mel
de amor tão pobres

lusitanos “brasis” tão tropicais
praias quentes areais
exóticos coqueiros beijando
oliveiras
cachoeiras frugais
mimando ribeiros pequeninos

um fruir bom da vida doce e breve

a terra prometida enfim achada
a chegar ao mundo com naturalidade
partilhada
na música na dança
na temperança dos sentidos

o amor buscado em tantos anos
por atalhos enganos desenganos
mentiras apregoadas
a acenar à saciedade
ao mundo global desacertado
actual
dele tão carenciado

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