
Velhinha andada já na idade
uma vida de saber trabalho
muita luta
o tempo não perdoa
carnes flácidas peles com gelhas
desadaptada na modernidade
toda em ruína sua incontável glória
quase se apaga tal grandeza
da memória
sabedoria clássica berço da cultura
Grécia assim dá pelo nome
a velha senhora
passeia-se agora como pode
acabrunhada
ela é casino jogo copos até drogas
e já sem tino
gasta a fortuna como pode
roubam-na fazem chacota
e ao fim de mais um dia de vício
em desmando
desgrenhada cambaleando
entornada
é um guarda de giro que aparece
a recolhe e leva a casa
tudo assim vai gastando D. Grécia
império de glória de outra idade
com artes e artimanhas
fugindo à actual realidade
e não fora uma alma nova
bem na vida
a comover-se a ajudá-la por esmola
teria desaparecido ou morrido
na fome da rua sem abrigo
ela a maior que foi quando valia
casa grande berço fonte
inspiração de tudo que no mundo
era gente
por agora foi só acautelada
a velha senhora
a fim de não gastar o que não tem
arrumada em asilo
para cuidarem dela
pagarem a dívida acumulada
o que a seguir virá
para modelos de valores e de cultura
numa Europa sem norte
sem liderança nem solidariedade
nesta altura
só o futuro o dirá!
Estás em grande meu poeta!!!!!!
ResponderEliminarNP/
GOSTEI MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOO
ResponderEliminarJINHOSSS E UMA ÓPTIMA SEMANA
MFNeto
Nuno e Filó transportei os vossos comentários via email aqui para o blogue. Espero não vos importeis.
ResponderEliminarTenho-vos em enorme apreço.
Obrigado