
Deixo o lá fora a exigência a aparência
a avenida congestionada
montras apinhadas de produtos
motoristas discutindo no semáforo
encosto o carro numa zona mais pacata
visto roupa nova cubro-me apenas
quanto baste
passo a porta da ilha encantada
ali há corpos paz poucas palavras
gestos suaves
só depois um batuque entoa
no espaço
com o som meu corpo treme
as pernas flectem
os braços mexem
tento acertar desacertando
que lugar este? Que viagem esta?
vou movendo vou dançando
entro no mundo subtil do sentimento
vejo índio cavalgando às vezes
vejo cow boy na pradaria
vejo luz de uma fogueira
um círculo de gente em euforia
corpos semi-nus em volta dela
vejo rituais estranhos quentes
no calor encarnado chão
em noite a céu aberto
são visões a que transportam
os sons ritmados em fundo acústico
harmonia interior de transe alegria
de quando não havia stress
vidas complexas brilharetes
galas ou galões
assalariados ou patrões
vivia-se e morria-se
num qualquer acto natural
a caçar a lutar a dançar a beber
a amar a celebrar!
estive um tempo ali e foi sonho o que vivi
quando saí
e retomei a viagem de regresso
o betão as luzes a cidade complexa
a engenharia das pontes e dos túneis
a fartura de tudo…
senti a urgência que é
na solidão diária do sofá
do plasma da internet dos avanços técnicos
cibernéticos
cuidar da pessoa já
antes que seja tarde
e morra o que de melhor nela há!
a avenida congestionada
montras apinhadas de produtos
motoristas discutindo no semáforo
encosto o carro numa zona mais pacata
visto roupa nova cubro-me apenas
quanto baste
passo a porta da ilha encantada
ali há corpos paz poucas palavras
gestos suaves
só depois um batuque entoa
no espaço
com o som meu corpo treme
as pernas flectem
os braços mexem
tento acertar desacertando
que lugar este? Que viagem esta?
vou movendo vou dançando
entro no mundo subtil do sentimento
vejo índio cavalgando às vezes
vejo cow boy na pradaria
vejo luz de uma fogueira
um círculo de gente em euforia
corpos semi-nus em volta dela
vejo rituais estranhos quentes
no calor encarnado chão
em noite a céu aberto
são visões a que transportam
os sons ritmados em fundo acústico
harmonia interior de transe alegria
de quando não havia stress
vidas complexas brilharetes
galas ou galões
assalariados ou patrões
vivia-se e morria-se
num qualquer acto natural
a caçar a lutar a dançar a beber
a amar a celebrar!
estive um tempo ali e foi sonho o que vivi
quando saí
e retomei a viagem de regresso
o betão as luzes a cidade complexa
a engenharia das pontes e dos túneis
a fartura de tudo…
senti a urgência que é
na solidão diária do sofá
do plasma da internet dos avanços técnicos
cibernéticos
cuidar da pessoa já
antes que seja tarde
e morra o que de melhor nela há!
Sem comentários:
Enviar um comentário