
Caía uma chuva miudinha
que molhava
as folhas no chão tombadas
coloriam as poças de água
no carreiro estreito que pisava
enquanto caminhava
e me molhava
olhando o dia carregado
escuro de invernia
pensava
no país que somos distraído
já um sapato na biqueira
se encharcava
e as calças que levava
repassavam a água que caía
neste desconforto que sentia
o “homem eu” mal vestido
para o tempo que fazia
sorria…
tantos anos projectados
para zonas tropicais
os longes das quenturas africanas
ou dos Brasis os tórridos areais
que nos esquecemos
da fria Europa em que vivemos
hoje eu aqui deles descendente
filho de emigrantes
navegantes sonhadores
(outras paragens
outros calores)
senti…
que tenho que acordar de vez
mudar o assento
e sem deixar o sonho
herdado de antes
ir a um centro comercial talvez
comprar roupas agasalhos
para viver-te
Europa Portugal como tu és!
que molhava
as folhas no chão tombadas
coloriam as poças de água
no carreiro estreito que pisava
enquanto caminhava
e me molhava
olhando o dia carregado
escuro de invernia
pensava
no país que somos distraído
já um sapato na biqueira
se encharcava
e as calças que levava
repassavam a água que caía
neste desconforto que sentia
o “homem eu” mal vestido
para o tempo que fazia
sorria…
tantos anos projectados
para zonas tropicais
os longes das quenturas africanas
ou dos Brasis os tórridos areais
que nos esquecemos
da fria Europa em que vivemos
hoje eu aqui deles descendente
filho de emigrantes
navegantes sonhadores
(outras paragens
outros calores)
senti…
que tenho que acordar de vez
mudar o assento
e sem deixar o sonho
herdado de antes
ir a um centro comercial talvez
comprar roupas agasalhos
para viver-te
Europa Portugal como tu és!
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