domingo, julho 29, 2007

confusão de nacionalidade (ou um Nobel baralhado)

Na vida há que ter laços ligações
amigos
saber a quem pedir
ser fixe abrir

estar lá quando é difícil
dar
também recuar
se for preciso

praticar a troca
e o sentimento que faz a força dos amigos

vender-me ou render-me não preciso

tenho um nome
uma história um caminho
fui pobre navegante rico nobre
vagabundo também

andei perdido andei
mas sempre me achei
e já lá vão novecentos anos

no chão que piso
nas pedras e nos montes
nas cidades norte e sul

nos rios e nos mares
nas ilhas água tão bonitas
chamadas de madeira e dos açores

na língua que me entende
sou eu quem manda

na minha casa
é bem vindo quem vier por bem
quem não vier
terá sempre que se haver comigo

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