sábado, dezembro 31, 2005

verdes anos

adolescência tão bonita
(e tão inquieta)
tão cheia de surpresa
e de alquimia
parece que o tempo é tanto tempo
a força tanta
que a noite e dia
são linha recta na distância

bebe-se o mosto
vai-se ao bailarico
e logo pulando e dançando
se aprende o sabor da dança

também se esmorece
mas logo uma asneira
um grito
saem à maneira

assim se cresce
a namorada o amigo
a aventura o sonho
as férias a escola
e nada significa nada

o mundo está todo ali
na escola no bairro
nos amigos nos livros
na ilusão
e também num beijo

a vida é um imenso verão

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