sonhei um dia que na estrada antiga
que levava ao Luso e a Viseu
apareceria
uma via larga e apareceu
sonhei um dia ver naquele caminho
encanto maior do que o que tinha
(o palácio do Buçaco era de reis
Coimbra de doutores
a praia da Figueira de água fria)
eu passava simplesmente
gostava do que via
(gostaria?)
e nas curvas/contra curvas
apenas o silêncio e a nebelina
de um futuro por vir
sentia
mas tempo é só tempo
é isso e nada mais
e agora sinto que valeu a pena
sonhar Coimbra sonhar Viseu
encontrar o encanto
nos olhos teus
e no dia que nasce
na palavra que ecoa
na Beira (que é nossa)
a esperança renasce por ti
aqui em Lisboa
sexta-feira, dezembro 02, 2005
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