Nota do Blog:
É tempo de estar em casa para a maioria de nós.
O responsável por isso dá pelo nome de COVID19. Sem pedir licença, invadiu o mundo, espalhou-se, tem paralisado tudo e todos.
As populações tentam reagir, manter alguns serviços essenciais a funcionar, mas continua a ser muito difícil.
Os malefícios da pandemia estão à vista de todos. Uns países mais afetados que outros, mas tudo provando do mesmo veneno.
Terrível.
Dito isto, tenho aproveitado a escrever uns versos inspirados na situação criada pela dramática pandemia.
Hoje deixo uma amostra (zinha) disso mesmo.
Este tem o título de "COVID19 VII"
COVID19 VII
Da
janela de fugida
Lisboa
minha, que vejo?
Um
cão que ladra e o dono
Na
alameda despida.
Deserto
de contentamento
Intervalo
nos projetos
Medo
que corre no vento
Humanos
feitos insetos.
Televisões
desabridas
Informando
sem temperança
Com
notícias depressivas
Transmitem
desesperança.
Parece
coisa do demo
Cada
um mais separado:
“Não
me toques que até tremo
Podes
ser um infetado”.
E
entre mortos e medo
Vamos
contando os dias
Isolados
em degredo
Como
já estive em Caxias.
AEP/
Fiquem bem, de preferência em casa.
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