segunda-feira, abril 06, 2020

COVID19 VII - Poema


Nota do Blog:

É tempo de estar em casa para a maioria de nós. 
O responsável por isso dá pelo nome de COVID19. Sem pedir licença, invadiu o mundo, espalhou-se, tem paralisado tudo e todos.
As populações tentam reagir, manter alguns serviços essenciais a funcionar, mas continua a ser muito difícil.
Os malefícios da pandemia estão à vista de todos. Uns países mais afetados que outros, mas tudo provando do mesmo veneno.
Terrível.
Dito isto, tenho aproveitado a escrever uns versos inspirados na situação criada pela dramática pandemia.
Hoje deixo uma amostra (zinha) disso mesmo.
Este tem o título de "COVID19 VII"



COVID19 VII



Da janela de fugida
Lisboa minha, que vejo?
Um cão que ladra e o dono
Na alameda despida.

Deserto de contentamento
Intervalo nos projetos
Medo que corre no vento
Humanos feitos insetos.

Televisões desabridas
Informando sem temperança
Com notícias depressivas
Transmitem desesperança.

Parece coisa do demo
Cada um mais separado:
“Não me toques que até tremo
Podes ser um infetado”.

E entre mortos e medo
Vamos contando os dias
Isolados em degredo
Como já estive em Caxias.

AEP/

Fiquem bem, de preferência em casa.


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