quarta-feira, abril 29, 2020

Exercícios em casa para seniores e não só!


Nota do autor do blog:

Em tempo de confinamento, de restrições de saídas de casa, reveste-se da maior importância, manter-se a atividade.
Por isso mesmo, e porque sou um praticante de exercício convicto, retirei de uma revista credível que recebo, uma série de exercícios adequados a quem tem de estar em casa. 
Sobretudo durante períodos grandes. 
Como é agora o caso.
Façam o favor de experimentar, pois a própria Direção-Geral de Saúde recomenda.

Exercício físico em casa

Não é necessário sair à rua para praticar exercício físico. Há atividades que podem ser feitas em casa. O importante é que as faça de forma segura, para que a qualidade de vida à medida que se envelhece seja mantida. É que os benefícios do exercício físico não se limitam apenas à componente muscular. Ele é também responsável por melhorar o humor, ajudar a gerir o stress, prevenir a depressão e ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cancro. Comece já hoje. Fique com algumas sugestões.

Exercícios de resistência

Estes exercícios físicos melhoram a respiração e o ritmo cardíaco, com grandes benefícios para o funcionamento do coração, pulmões e sistema circulatório. Aumentam ainda a capacidade de resistência.
  1. Dança: ligue o rádio ou ponha música de que goste e aproveite para dançar, independentemente de ter par ou não.
  2. Salte à corda
  3. Afundos”: ponha uma perna à frente da outra com o distanciamento de um passo largo. Flexione as pernas, de modo a que a perna da frente forme um ângulo de 90°. Volte a subir. Faça o mesmo para a outra perna e repita alternadamente.

Exercícios de força

São exercícios que ajudam a aumentar a força muscular, essencial para atividades diárias como subir e descer escadas ou suportar os sacos das compras.
  1. Levantamento de pesos: não precisa de ir comprar pesos idênticos aos dos ginásios. Utilize, por exemplo, as garrafas dos detergentes da roupa ou garrafas de litro e meio de água ou sumo. Com um destes pesos em cada mão, e mantendo as costas direitas, levante os braços para os lados e torne a baixar. Repita.
  2. Exercícios de pernas: sentado direito numa cadeira, com uma toalha por baixo das pernas, levante uma perna apontando a ponta do pé para cima, permanecendo nesta posição durante um segundo. Baixe-a lentamente. Alterne as pernas, fazendo várias repetições para cada uma delas.
  3. Flexões de parede: virado para uma parede, ligeiramente afastado da mesma e com os pés na linha dos ombros, incline o corpo para a frente e coloque as palmas das mãos contra a parede, também à largura dos ombros. Inspire enquanto dobra os cotovelos, aproximando a parte superior do tronco em direção à parede, num movimento lento e controlado. Aguente a posição durante um segundo e volte a esticar os braços. Repita.

Exercícios de flexibilidade

Ajudam a manter o corpo flexível e ágil, uma vez que libertam os movimentos. Estes exercícios físicos permitem aos mais seniores efetuarem de forma mais ágil algumas tarefas diárias, como fazer a cama, atar os sapatos ou despir uma camisola.
  1. Exercício ao quadril: deite-se de costas no chão, com os joelhos dobrados, pernas juntas e os pés apoiados no chão. Lentamente, baixe para o lado um dos joelhos, até onde conseguir, mantendo os pés juntos e sem mexer a outra perna nem a bacia. Aguente a posição entre 10 a 30 segundos. Volte a juntar os joelhos. Repita, alternando as pernas.
  2. Exercícios de costas: sente-se numa cadeira com braços, ficando o mais direito possível. Mantenha os pés no chão, à largura dos ombros. Lentamente, vire-se para o lado esquerdo, sem mexer a anca. Vira a cabeça também para o lado esquerdo. Leve a mão esquerda ao braço esquerdo da cadeira, pousando a mão direita do lado de fora da coxa esquerda. Gire o máximo que conseguir e aguente a posição entre 10 a 30 segundos. Faça o mesmo, mas agora para o lado direito. Repita alternando os lados.
  3. Esticar os ombros: encoste as costas a uma parede, com os pés à largura dos ombros e os braços à altura dos ombros. Dobre os cotovelos, de modo a que os dedos fiquem encostados à parede, apontando para o teto. Mantenha a posição entre 10 a 30 segundos. Baixe lentamente os braços, de modo a que as palmas das mãos encostem na parede (caso consiga) e as pontas dos dedos apontem para o chão. Repita o movimento para cima e para baixo.

Exercícios de equilíbrio

Estes exercícios físicos ajudam a trabalhar o equilíbrio, melhorando a capacidade de controlar o corpo. São importantes para prevenir quedas, alcançar objetos em prateleiras mais altas ou mesmo subir e descer escadas.
  1. Andar em equilíbrio: com os braços à altura dos ombros, estique-os para os lados. Fixe um ponto no horizonte e caminhe até lá. Sempre que for dar um passo, levante a perna até à altura do joelho, aguentando um segundo antes de a pousar.
  2. Passinhos de bebé: com os braços à altura dos ombros, estique-os para os lados. Ponha um pé à frente do outro, encostando a ponta de um ao calcanhar do outro. Fixe um ponto no horizonte e caminhe até lá, passando o pé de trás para a frente, encostando sempre ponta e calcanhar. Dê cerca de 20 passos.
  3. Equilíbrio numa só perna: levante uma perna durante 10 segundos, apoiando-se a uma mesa ou às costas de uma cadeira para ajudar a manter o equilíbrio. Faça o mesmo para a outra perna. Repita.

segunda-feira, abril 27, 2020

COVID19 - POEMA XIII


Nota do autor do blog: 


Enquanto a pandemia vai durando, parece-me oportuno divulgar alguns escritos a respeito.
Hoje publico mais um, em formato de POESIA, pois claro.
É uma maneira de puxar pela palavra, também uma maneira de ajudar a construir a história deste pesadelo, que nos calhou em sorte.
É um poema em estilo simples e popular. Daqueles que se escrevem ao correr da pena, se assim se pode dizer.
Sempre gostei de estilos simples, pouco rebuscados. 
Nunca me dei bem com a literatura que ninguém percebe, muitas vezes redigida com o dicionário por perto.
E, quando estou a ler, como gosto de perceber o que leio, também, quando estou a escrever, gosto que percebam o que escrevo. 
Daí o uso e abuso de uma escrita simples e entendível.
Dito isto, façam o favor de ler o poema.



COVID19 XIII


Se alguma coisa aprendi
Com esta confinação,
É que há dois tipos de prisão:
Aquela que eu já vivi
E esta que ainda não.

Uma foi para condenar
As coisas que escrevi.
Disse mal do Salazar,
Fui a Caxias parar.

Esta outra não condena
É por mor da pandemia
Puseram-me de quarentena
Porque “a coisa” contagia.

A vida tem destas coisas
Estamos sempre a aprender
Porque há coisas e loisas
Enquanto o tempo correr.

Seja pr’a bem ou pr’a mal
Estar preso é ingrato
Isola da vida em geral
Fica um deserto o contacto.

Pois que passe a pandemia
Que volte a vida à cidade
Dói ver assim noite e dia
Um Abril sem liberdade.

AEP/


Fiquem bem, de preferência em casa.

sexta-feira, abril 24, 2020

25 de Abril: Um poema!!!


Antes e depois


Dias longos nostalgia
espelhada em cada rosto português
uma amargura que ainda hoje se vê
nos filhos dos filhos daquele tempo
que na flor da idade
iam para a guerra longe
sem saberem bem para onde
nem para quê

o horizonte europeu fronteira de Castela
estava bem fechado
ninguém saía nem entrava
pides guardas fiscais carabineiros
cerravam bem fileiras
disparando sobre quaisquer aventureiros
num Portugal amordaçado
sem liberdade nem pão nem educação

país arcaico empobrecido analfabeto
que sem tostão nem ganha pão
clandestinamente emigrava
fugir era o sonho ficar o pesadelo

na nossa própria casa aprisionados
na nossa própria casa condenados
degredo guerra pensamento censurado
um país grande em história
por décadas adiado

bravo foi o grito que soou
o sonho que chegou
“25 de Abril de 1974”
o meu país em festa; 
pontapé na guerra chuto nas masmorras
Portugal livre nas palavras
meu país velhinho a nascer de novo
os cravos eram as flores
a liberdade a esperança nova

Portugal respirava cantava renascia

a Europa aplaudia o mundo ansiava
o colonialismo acabava

hoje evocando aquela data
só lamento
o tempo perdido
as vidas ceifadas
a Pátria adiada para nada!


AEP/

O poema faz parte de uma coletânea de poemas com o título "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?", que pode ser visto e consultado no link da Editora:

http://www.bubok.pt/libros/2158/PORTUGAL-PERIFERICO-OUO-CENTRO-DO-MUNDO


Fiquem bem, de preferência em casa.

António Esperança Pereira

terça-feira, abril 21, 2020

COVID19 IV - Poema


Nota do autor do blog:

Já agora, e porque ainda é, e será tempo de COVID19, parece-me oportuno divulgar mais um poema que a dita pandemia inspirou.
Nunca se sabe quando será possível agregar os poemas que venho escrevendo em uma nova publicação.
Daí parecer-me bem, porque são atuais e escritos em cima do acontecimento, divulgar agora, pelo menos alguns deles.
Pois aí fica abaixo mais um desses poemas COVID19
Este é o COVID19 IV.
Oxalá gostem.


COVID19 IV


O otimismo murchando
Os discursos tateando
Em curvas e contracurvas

Políticos andam à nora
A ver no que a coisa dá
Muda tudo a cada hora

Também é enorme o caudal
Trabalho suplementar
Que não era habitual

O jornalismo em muletas
Cacarejando e espreitando
Veneno para as suas tretas

Os economistas coitados
Cuidando-se imprescindíveis
Andam muito assustados

O povo esse pasmado
Lê e ouve que remédio
Agora em casa fechado

Anda bicho por aí
E entre tretas e medo
Há que ter muito cuidado.

AEP/

Fiquem bem, de preferência em casa.


sábado, abril 18, 2020

"Em Cascais não vou permitir."


Nota do autor do blog:

Não é novidade nenhuma que muitos autarcas, à boleia do Corona Vírus, se tornaram bastante mediáticos. Todos estamos a pensar neste ou naquele outro que "beneficiaram" da Pandemia, por razões diversas, para dar nas vistas. Autarcas esses que saíram praticamente do anonimato. Nem é preciso citar nomes. Carlos Carreiras ainda apareceu com umas críticas, mas não foi dos que mais se viu. Nem precisava. Talvez por isso, aproveito hoje para divulgar uma notícia que li a seu respeito. As ilações a tirar sobre as afirmações proferidas pelo autarca, ficam ao critério de cada um.

Transcrevo abaixo a notícia que li: 

25 de Abril, 1.º de Maio e 10 de Junho? "Em Cascais não vou permitir"

Numa publicação na sua conta da rede social Facebook, Carlos Carreiras refere que estas celebrações municipais "já tinham sido canceladas". "Ou melhor, quem quiser comemorar comemora em casa. O presidente da Câmara Municipal de Cascais não é irresponsável para com os seus munícipes", refere o autarca do PSD, prometendo que, em 2021, estas datas serão celebradas ainda com "mais vigor e energia". 
Carlos Carreiras critica depois a decisão de assinalar estas datas a nível nacional: "É um enorme erro que rasga o consenso e a confiança que tem presidido ao combate à esta pandemia e como tal é motivo da minha mais veemente crítica e oposição"."
Mais. Considero uma ofensa a todos os que estamos a passar este momento negro, manterem as comemorações do 25 de Abril e 1º Maio, já que o 10 de Junho, o Sr. Presidente da República já tinha cancelado. Indecoroso e um péssimo exemplo que vem de cima e a liderança afirma-se pelo exemplo. Este é um péssimo exemplo", aponta.
A decisão de a Assembleia da República manter a sessão solene do 25 de Abril no parlamento, embora com menos deputados e convidados, teve o apoio da maioria dos partidos: PS, PSD, BE, PCP e Verdes.
O PAN defendeu o recurso à videoconferência, a Iniciativa Liberal apenas um deputado por partido, enquanto o CDS-PP - que propôs uma mensagem do Presidente da República ao país - e o Chega foram contra.
Fiquem bem, de preferência em casa.

quinta-feira, abril 16, 2020

COVID19 II - Poema


Nota do autor:

Tema da atualidade que teima em manter-se nas nossas vidas:
COVID 19.
Trata-se de um bichinho que não se vê, mas que possui tal força, que foi capaz de parar o mundo inteiro.
De amedrontar tudo e todos.
De acagaçar o maior "valentão das dúzias" da nossa praça.
Treme o rico e o pobre: fica queixinhas o grande industrial, o político às aranhas, fica o "sem abrigo" a tiritar ainda mais de frio, de solidão de fome e de medo. Tal como nós.
Faz-me lembrar a tropa: aquele "oficial valentão" que comandava a parada:
Punha tudo em sentido e gritava com voz de trovão ao "magala desobediente" da parada:
"Oh nosso, aí ao fundo:
Não mexe!!!"
O bichinho, embora sem voz de trovão, invisível e silencioso, fez de todos nós magalas e sopeiras obedientes.
Esta a grande verdade.
Dito isto, mais um poema de minha autoria, para marcar a passagem desta pandemia infernal por que estamos a passar.



COVID19 II



Entre o são e o doente
O moribundo e o defunto
Aí está sem piedade
Um golpe na humanidade.

Tudo parado sem pio
Uma razia na vida
Tudo isolado cansado
Abatido pelo cansaço
Sem contacto nem abraço.

Não vale a pena ir à Lua
Ou a Marte
Ou a qualquer longínqua parte
Nesta realidade crua.

Impotência da ciência,
Humilhada e posta nua
A cagança e opulência,
Esta a grande verdade.

AEP/


Fiquem bem, de preferência em casa.

quarta-feira, abril 15, 2020

9 coisas que não podem faltar na lista de compras


Em tempos de quarentena, sair de casa deve ser a sua última opção. Contudo, quando os alimentos começam a escassear na despensa, é necessário recorrer às compras online ou físicas em supermercados.
O mais recente manual da Direção Geral de Saúde (DGS) reuniu os bens essenciais que não podem faltar na sua lista de compras.
Antes de sair de casa…
Planeie a sua ida às compras - este é o primeiro conselho da DGS. Verifique aquilo que tem em casa, o que está em falta e a sua capacidade de armazenamento (frigorífico, despensa, etc.).
O ideal é planear várias refeições para estas duas semanas e começar a elaborar a sua lista de compras a partir daquilo que precisa e que já não tem por casa. Desta forma, evita comprar em exagero e diminui o seu desperdício alimentar.
Tenha em mente que deve incluir na sua lista de compras opções que sejam o mais saudáveis possíveis.
Já no supermercado…
Mantenha-se fiel à lista de compras que fez em casa. Compre apenas o que precisa, escolha os produtos com prazos de validade mais alongados e com o valor nutricional mais elevado em detrimento de alimentos com maior densidade energética.
O mesmo se aplica aos frescos (frutas e hortícolas). Escolha os que apresentam maior durabilidade ou, se preferir, opte por opções congeladas.
Para além dos cuidados com os produtos, deve ter cuidado com a sua saúde e de quem o rodeia.
Evite mexer o máximo possível em produtos, a não ser para colocar no carrinho, cumpra as distâncias de segurança e não toque nos seus olhos, nariz e boca. Lave muito bem as mãos e adote as medidas gerais de etiqueta respiratória. Deste modo, estará a diminuir o risco de contágio.
O que não pode faltar no carrinho de compras?
No manual partilhado pela DSG, que inclui um guia alimentar para 14 dias criado por profissionais de saúde e especialistas, inclui os alimentos e respetivas quantidades de alimentos necessários. Pode consultar o guia completo aqui, mas de um modo geral, os bens essenciais recomendados são:
- Cereais e pão – têm uma boa durabilidade, elevada riqueza nutricional e não necessitam de ser armazenados no frigorífico;
- Bolachas Maria, tostas e bolachas de água e sal;
- Arroz, massa e batatas;
- Fruta, Hortícolas (legumes, hortaliças) e leguminosas em conserva ou secas – dentro das várias categorias, a DGS dá preferência a alimentos com maior durabilidade. Entre eles encontram-se a cenoura, cebola, courgette, abóbora, brócolos, legumes congelados, maçã, pera, laranja e tangerina;
- Leite, iogurtes e queijo – o leite, por exemplo, apresenta uma boa durabilidade, ao contrário dos iogurtes, que obrigam também a avaliar primeiramente a capacidade de armazenamento no frigorífico;
- Carne, peixe e ovos – os ovos têm uma boa durabilidade e riqueza nutricional. A carne e o peixe congelado, por exemplo, também apresentam uma boa durabilidade. Caso sejam frescos, devem ser consumidos até 2/3 dias após a compra;
- Azeite;
- Café, compota;
- Água – pode comprar, mas a água de rede pública é adequada para consumo. Se a retirar da sua lista de compras, consegue poupar o seu orçamento.
De volta a casa…
Depois de comprar todos os produtos que estavam na sua lista de compras, é hora de regressar a casa.
Tendo em conta as suspeitas do European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), a transmissão do novo coronavírus ocorre por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, superfícies ou objetos contaminados.
Assim sendo, mal chegue a casa, lave e desinfete as suas mãos, assim como os produtos que comprou. Desinfete, ainda, as bancadas de trabalho e as mesas com produtos apropriados.
Cozinhe os alimentos a temperaturas adequadas, lave adequadamente os alimentos crus e não partilhe objetos durante a sua preparação e consumo.
Não se esqueça de cuidar também da sua saúde mental
Fiquem bem, de preferência em casa.

terça-feira, abril 14, 2020

Stirling Moss, morre aos 90 anos

Nota do autor:

Para aliviar um tanto as notícias sobre o tema da atualidade, a pandemia COVID19, transcrevo uma notícia igualmente triste, todavia, não tão triste.
Trata-se do desaparecimento do mundo dos vivos do excelente corredor de Fórmula1 Stirling Moss.
Um dos pilotos que, desde que me conheço como gente, me habituei a saber o nome.
Sinceramente não sabia que era "SIR".
Mas isso são outras histórias.
Para saber o seu nome, bastava-me tê-lo como um dos maiores corredores de sempre da Fórmula1.
Lamento, pois, a sua morte, apesar de contar já com a bonita idade de 90 anos.
Dito isto, fica a notícia que transcrevo abaixo, retirada da revista ACP.

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Nomeado Sir pela Rainha Isabel II de Inglaterra em 2001, Stirling Moss foi um dos grandes nomes do automobilismo mundial, em particular da Fórmula 1, onde participou em 66 Grandes Prémios, vencendo 16, dois deles em Portugal, no Circuito da Boavista (1958) e em Monsanto (1959).
Conhecido como “o melhor piloto que nunca venceu um Campeonato do Mundo”, o britânico era adorado por todos no mundo do automobilismo.
Numa entrevista dada ao Público em maio de 2009 no Porto, onde pilotou o seu Osca FS372 de 1956 no Circuito da Boavista, entre muitas outras coisas mostrou-se grato por tudo o que Fórmula 1 lhe permitiu ter, “uma qualidade de vida dez vezes superior à que têm agora pilotos como o Lewis Hamilton, que não fazem ideia do que é desfrutar da vida.” Foi também nessa conversa com o diário português que disse que sua “grande vitória foi o casamento com a Susie”, sua esposa de há 40 anos.
Foi precisamente Susie quem confirmou este domingo o falecimento de Stirling Moss, em Londres, aos 90 anos, vítima de doença prolongada. “Ele morreu como viveu. De forma maravilhosa. Simplesmente cansou-se e fechou os seus olhos lindos.”
Sir Stirling Moss foi um dos sete grandes nomes da dos desportos motorizados de todo o mundo a ser nomeado Sir. O primeiro foi Henry Segrave (1929), conhecido pelos vários recordes de velocidade batidos em mar e em terra, Malcolm Campbell (1931), também famoso por quebrar recorde de velocidade em mar e em terra e vencedor dos Grandes Prémios de Bolonha de 1927 e 1928, Jack Brabham (1978), Franck Williams (1999), Jackie Stewart (2001) e Patrick Head (2015), estes quatro a serem nomes incontornáveis da categoria rainha do automobilismo.

Fiquem bem, de preferência em casa.

segunda-feira, abril 13, 2020

COVID19 IX- Uma rapariga jeitosa

Nota do autor:

Mais um poema de minha autoria.
Embora inspirado como outros no Covid19, tema atual e deveras preocupante, este tem de diferente um toque de graça.
É mais leve.
Não que a situação seja de deitar foguetes, longe disso.
Mas saiu assim e resultou menos pesado. Uma situação real, um tanto fora da preocupação central do vírus dos nossos pesadelos.
Oxalá gostem.

COVID19 IX



Uma rapariga jeitosa
Em roupa fresca e calção
Vinha do court de ténis
Da nossa urbanização.
Ambos nos encontrámos
Na saída do portão.

Eu rodava a chave em vão
Na fechadura estragada.
Ela, mais lesta e mais solta,
Ignorando a pandemia,
Ficou bem perto chegada
Ao invés de se ir embora,
Cumprindo as normas em voga.

Bem junto a mim sugeriu
Que o portão só abriria
Pondo o braço de fora
E abrir pelo outro lado.
Que era assim que fazia
Para contrariar o defeito
Da fechadura estragada.

E foi bem dito e bem feito.
Resolvida a situação
Tal com ela dizia
Ofereceu-me a primazia
Na passagem do portão.

Eu fiquei mudo e quedo
Quase sem respiração
Quer pelo medo que sentia
Pela proximidade exigida
Quer pela sua simpatia.

E ante tanta pressão
Outra tanta nostalgia
Em dias de cólera e ira
(Tempo de COVID19…)
Há uma situação que inspira.

Diria mesmo: comove!
E que faz bem ao coração.

AEP/

Fiquem bem, de preferência em casa.

sábado, abril 11, 2020

Inspeção de veículos-regulamentação


O Governo publicou em Diário da República esta quinta-feira uma portaria que alarga o âmbito dos serviços essenciais na inspeção de veículos, incluindo agora os veículos que deveriam ter-se apresentado antes de 13 de março, mas não o fizeram.
“A avaliação e acompanhamento constante das necessidades sentidas pela população obriga a uma reavaliação da qualificação do que são serviços essenciais, alargando-se o seu âmbito, de modo a permitir a realização de inspeção periódica de veículos que deveriam ter-se apresentado à inspeção antes de 13 de março de 2020, mas que não o fizeram”, lê-se no diploma assinado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado.
A medida aplica-se a todos os tipos de veículos que estejam nesta condição e entra em vigor na sexta-feira.
O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) esclareceu depois, em comunicado, que o regime de exceção aprovado pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação, que permite que veículos a motor e seus reboques, ligeiros ou pesados, que devessem ser apresentados à inspeção periódica no período entre 13 de março e 30 de junho de 2020, vejam o seu prazo prorrogado por cinco meses contados da data da matrícula, não abrangia veículos anteriormente reprovados.
Fora daquele regime ficaram também as inspeções para atribuição de nova matrícula de importados usados e as inspeções extraordinárias para reaver documentos, informou o IMT.
No âmbito das medidas de concretização do decreto que regulamenta o estado de emergência e em resposta à epidemia de covid-19, foi determinado o encerramento dos centros de inspeção automóvel, mantendo-se apenas o atendimento, por marcação, para a prestação dos serviços essenciais.
O diploma indicava nove situações e categorias de veículos em relação aos quais os serviços de inspeção são considerados serviços essenciais e em que se incluem os automóveis pesados de passageiros (M2 e M3), automóveis pesados de mercadorias (N2 e N3), reboques e semirreboques com peso bruto igual ou superior 3.500 quilogramas (O3 e O4), com exceção dos reboques agrícolas, automóveis ligeiros licenciados para o transporte público de passageiros e ambulâncias, reinspeções a veículos anteriormente reprovados, inspeções para atribuição de nova matrícula de importados usados, inspeções extraordinárias para reaver documentos, automóveis ligeiros de passageiros (M1), utilizados para transporte internacional, para deslocação autorizada e automóveis utilizados no transporte escolar.

Fiquem bem, de preferência em casa.

sexta-feira, abril 10, 2020

Lay-off, Automobilismo e Covid19



Categoria rainha do automobilismo vai reduzir os salários para conseguir navegar pela crise provocada pelo #Coronavirus.

crise económica está a espalhar-se por todo o mundo à mesma velocidade e escala que a pandemia de #Covid19 que está na sua origem, e o desporto não é uma exceção, nem mesmo os economicamente mais poderosos campeonatos de todo o mundo.
Prova disso é que, depois do lay-off ter chegado ao futebol, chegou agora também à Fórmula 1. A McLaren, Williams e Racing Point foram as três primeiras a optar por este mecanismo que permite reduzir os custos salariais com pessoal, suspendendo contratos de trabalho e enviando os funcionários para casa.
Mas estas três equipas não foram as únicas, já que a Liberty Media, atual detentora dos direitos e promotora do Campeonato do Mundo de F1, seguiu o mesmo exemplo, com todo o corpo diretivo a aceitar uma redução salarial de 20%.
Ao mesmo tempo, a empresa mandou para casa cerca de metade dos seus 500 funcionários, que agora passam a receber 80% do seu salário diretamente do Governo britânico, até um limite de 2.800€ mensais.
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O Conselho Mundial da FIA, através de uma votação eletrónica, levou a cabo várias alterações com vista a uma reação mais rápida aos desafios atualmente impostos pela pandemia global de Covid-19.
Nas últimas semanas a FIA tem-se deparado com números pedidos de adiamento e/ou cancelamento de competições inscritas nos vários calendários internacionais, incluindo provas pontuáveis para Campeonatos e Taças FIA.
Com o objetivo de dar à Federação forma de responder mais rapidamente a estas solicitações de acordo com os seus próprios Estatutos o Conselho Mundial delegou autoridade no Presidente da FIA no que respeita à tomada das decisões necessárias na área desportiva que não esteja reservada à Assembleia Geral, assim como no que toca à aprovação do Calendário Desportivo Internacional. Esta decisão serve para que seja possível uma resposta mais imediata às questões mais urgentes que possam surgir.
Ainda assim, qualquer decisão do Presidente da FIA, Jean Todt, só pode ser tomada após consulta do Vice-Presidente para o Desporto, o Secretário Geral do Desporto e o Presidente da Comissão Desportiva em causa.
Além destas alterações, a votação eletrónica decidiu ainda implementar alterações regulamentares no que respeita aos Campeonatos do Mundo de Fórmula 1 e de Ralis. Em relação à primeira as alterações dizem respeito à definição do melhor calendário possível para esta época, bem como alterações aos testes, a proibição do desenvolvimento aerodinâmico com vista à temporada de 2022 e o adiamento da entrada em vigor dos Regulamentos Técnicos de 2021 em um ano.
Já no respeita ao WRC, a votação serviu para eleger a Compact Dynamics como fornecedor único da unidade híbrida que vai passar a equipar os carros da classe Rally1 de 2022 a 2024. A FIA fez também saber que os Regulamentos Técnicos vão manter a mesma base de motor utilizado atualmente, mas com medidas para reduzir custos e desenvolvimento.

Fiquem bem, de preferência em casa.

quinta-feira, abril 09, 2020

COVID19 II - Poema


Nota do autor:

Tendo em consideração que o POEMA COVID19 VII foi apreciado pelos leitores e, sendo infelizmente o tema do momento, arrisco a publicar mais um da série COVID19. 
Trata-se do segundo poema de uma série de oito que até hoje o dito vírus já "inspirou".
Oxalá a pandemia passe depressa pois faz pouco o meu género aprofundar temas mórbidos e desgraças tamanhas.
Apesar disso, não deixarei de registar o acontecimento terrível com estes e outros escritos em futura publicação.
O poema de hoje chama-se 
COVID19 II




COVID19 II



Olho para a rua e vejo-os passar
Seres medrosos outros mais afoitos
Uma pessoa na porta a espreitar
Outra levando à rua o seu caniche.

Pessoas com um aspeto anormal
Uns passinhos tímidos por medo
Não há sons de vida, ou há poucos.
Falar não se pode, nem em segredo
E não acontece por demência.
É que está proibido o contacto social
Num país em Estado de Emergência.

Parece castigo; tudo em casa, no abrigo.
Parece guerra antes do bombardeamento
Este silenciar de uma cidade, digo:
De um país inteiro, um mundo inteiro
Em trágico e insólito momento.

Um silêncio, um deserto, um desatino
Um tempo que não passa depressa
Como se queria que passasse. Um destino
Que nos põe doentes e nos mata.

AEP/


Fiquem bem, de preferência em casa.









quarta-feira, abril 08, 2020

Tudo por justa causa!


VALE O HUMOR EM TEMPO DE EMERGÊNCIA NACIONAL

Em boa verdade se diga, que quem diz a verdade não merece castigo. 
Ora leiam o texto abaixo e digam se concordam ou não comigo. 

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TUDO FEITO POR JUSTA CAUSA!

A mulher chega a casa e encontra o marido na cama, com outra, 25 anos,
bonita, com tudo no sítio, bronzeada, cheia de amor para dar.

Arma o maior escabeche, mas o marido interrompe-a:

Antes deverias ouvir como tudo isto aconteceu...

Encontrei esta jovem na rua, maltrapilha, cansada e esfomeada. Então,
com pena do estado dela, trouxe-a para casa. Servi-lhe o jantar que tu
não comeste ontem, com a mania das dietas e que eu guardei no
frigorífico, lembras-te?

Ela estava descalça, e eu dei-lhe aquele par de sapatos que, como foi
a minha mãe que te deu, nunca usaste. Estava com sede e eu servi-lhe
aquele vinho que estava guardado... para aquele sábado que prometeste
mas que nunca chega... pois, dói-te a cabeça, estás cansada e tens
muito que fazer.

As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele par de jeans quase novo...
que ainda estava em perfeito estado, mas não te servia.

Como ela estava suja, aconselhei-a a tomar um banho...

No final, dei-lhe aquela perfume francês novinho que  nunca usaste
porque não era a tua marca favorita.

Então, quando já estava sossegada, perguntou:

-Senhor, não tem mais nada que a sua esposa não use?

Fiquem bem, de preferência em casa.

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...