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"Se decidirem ficar, não vão sobreviver ao Irma", avisa governador
Coincidência ou não, este ano tem decorrido com um monte de tragédias naturais.
Certo que não são ocorrências só de agora, tanto assim, que determinadas regiões do planeta estão mais ou menos habituadas a lidar com a sazonalidade de catástrofes específicas.
O que me parece, fixando a atenção no que leio e no que vejo pelas televisões, é que a dimensão das tragédias vem aumentando e de que maneira...
São terramotos, ventos a velocidades estonteantes, inundações medonhas, incêndios dantescos (e Portugal que o diga...) etc. etc.
Quer-me parecer que poderemos estar a assistir como que a uma revolta da Natureza.
Exageros vêm sendo cometidos motivados pelo "dito progresso civilizacional" que vêm aliás sendo denunciados e que são do conhecimento geral.
A Natureza já não tem "saco" que aguente.
Oxalá os países mais importantes, os mais industrializados, os mais responsáveis, os que têm mais "know how" se debrucem sobre o assunto.
Que se ponha fim a uma certa "onda" do "vale tudo" de que todos somos responsáveis. Um vale tudo que não se poderá manter sob pena de este planeta "ir para o galheiro".
É chegado o tempo de cada um de nós não ficar a assobiar para o lado como que nada seja consigo.
E pior, ficarmos levianamente a pensar e a comentar cinicamente, sempre que há alertas ambientais e são denunciados exageros que interferem com o equilíbrio ambiental, que esses alertas provêm assim como que de uns tipos esquisitos, gente que não tem mais nada que fazer, a que se chama "ambientalistas".
PS. Deixo foto e notícia da Reuters, de uma catástrofe em curso. Podia ser o terramoto do México, ou qualquer outra, mas não: é o êxodo da população da Flórida (EUA) face ao furacão Irma quando atinge o país. País esse que, apesar da sua importância mundial, não parece muito disponível para as tais questões ambientais.
Fiquem bem
António Esperança Pereira
Está a decorrer a maior evacuação da história dos Estados Unidos, com mais de cinco milhões de pessoas a terem sido aconselhadas a sair do estado da Florida, para fugir ao furacão Irma, que se prevê chegar à região este domingo.
O governador do Estado, Rick Scott, tentou convencer as pessoas que ainda não saíram do Estado a fazê-lo, lembrando que os que decidirem ficar estarão responsáveis por si próprios.
A maior preocupação do governador está relacionado com os ventos fortes e as chuvas intensas, reporta o Daily Mail.
"Se estiveram a pensar sair, mas não o fizerem até à meia noite, terão que enfrentar esta tempestade sozinhos", afirmou Rick Scott em conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, e advertiu os moradores da Costa do Golfo dos Estados Unidos para a seriedade das suas declarações sobre a evacuação.
"Não vão sobreviver a isto. É hora de irem embora", atirou.
Recorde-se que entretanto o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos adiantou que o Irma perdeu força e é agora um furacão de categoria 4.
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