quarta-feira, novembro 16, 2016

Ordem dos Advogados, eleições!

Nosso comentário:


Uma entrevista muito interessante a de Elina Fraga, atual bastonária da Ordem dos Advogados. Aconselho a sua leitura na íntegra no "Notícias ao Minuto".
Como se irão realizar brevemente eleições na Ordem dos Advogados, parece-me importante essa leitura, pois aborda temas fortes da nossa justiça.
Um desses temas que me chamou a atenção, como cidadão que sou, foi o de que todo o cidadão deverá vir a ser sensibilizado a ter advogado, caso Elina Fraga seja reeleita.
A atual bastonária, Elina Fraga, é ainda contundente nas palavras quando se refere à ministra da justiça do anterior governo, Paula Teixeira da Cruz.
E explica porquê!

PS. Partilho abaixo um pequeno excerto da entrevista

Fiquem bem

António Esperança Pereira

“A antiga ministra escreveu uma página negra na História da Justiça portuguesa”


Ao fim de três anos à frente da Ordem dos Advogados, Elina Fraga tem vontade de continuar esse percurso. Afinal, a luta levada a cabo no último triénio só agora começa a "dar frutos”. Palavras suas.

Ora, a dois dias de ter a oportunidade de ser eleita para um segundo mandato, a bastonária da Ordem dos Advogados é a entrevistada desta semana do Vozes ao Minuto.
Olhando para trás, dificilmente poderia ser mais acutilante quando o tema de conversa é a antiga ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz. “A Ordem foi objeto de um ataque sem precedentes à sua independência”, acusa.


Olhando para a frente, caso vença o escrutínio de sexta-feira, Elina Fraga adianta que a sua prioridade será a sensibilização do cidadão para a necessidade de ter um advogado. E porquê? Porque "se alguém parte um braço vai a um ortopedista, não a um contabilista”.

A Ordem dos Advogados defende que se consagre a incompatibilidade do exercício de funções de deputado com o exercício da advocacia

A "diária" violação do segredo de Justiça e a necessidade de proibir os deputados de exercerem advocacia enquanto titulares de um cargo num órgão de soberania foram outros dos temas que aflorou nesta entrevista.

Se no primeiro caso atribui culpas a um sentimento de impunidade que vigora, no segundo considera tratar-se de algo que vai além da promiscuidade.

Por fim, instada a comentar o caso judicial mais mediático de que há memória em Portugal, a bastonária é perentória: "O caso do engenheiro José Sócrates passa uma péssima imagem da Justiça".

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