O desemprego e as dificuldades das famílias suscita a procura de soluções que passam, por vezes, pela emigração. No entanto, a falta de conhecimento sobre o mercado de trabalho no estrangeiro provoca dramas, em virtude de promessas não cumpridas de empregos bem remunerados.
Para evitar estes casos que estão a afetar muitos portugueses, o Governo lança hoje a campanha ‘Trabalhar no Estrangeiro’, de âmbito nacional, destinada a portugueses que pretendam procurar noutro país uma oportunidade.
Esta campanha consiste na divulgação de cerca de 120 mil panfletos, brochuras e cartazes, numa primeira fase, com informação útil para desempregados que queiram emigrar. Posteriormente, ao abrigo da mesma campanha, o Governo pretende transportar para a Rádio a mesma mensagem.
A campanha ‘Trabalhar no Estrangeiro’ vai arrancar já, segundo esclarece à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que pretende que se responda de imediato a um problema social que se agrava.
Cerca de 150 mil portugueses abandonam o país todos os anos, sendo que em muitos casos não conhecem a realidade que os espera, nessa viagem da emigração, que surge como único caminho para muitos trabalhadores que se encontram no desemprego.
No entanto, existe muito desconhecimento, que é aproveitado por redes que exploram trabalhadores. Há verdadeiros dramas de pessoas que partiram de Portugal com a promessa de um emprego bem remunerado e acabam por transformar-se em sem abrigo, no estrangeiro, desde a Suíça ao Reino Unido, passando por outros países de forte tradição de emigrantes portugueses.
"Temos consciência de que havendo mais desemprego há mais emigração. É um dado muito evidente com que estamos confrontados. Está a sair muita gente. O importante é que as pessoas que pretendam emigrar possam ter acesso ao máximo de informação possível”, sustenta ainda José Cesário.
A entrega dos desdobráveis e brochuras marca o arranque da campanha ‘Trabalhar no Estrangeiro’, ao abrigo da qual será distribuída informação por gabinetes de apoio ao emigrante, autarquias locais de todo o país e centros de emprego.
O Instituto da Segurança Social, a Obra Católica Portuguesa das Migrações a Autoridade para as Condições de Trabalho serão também destinatários desta campanha de informação para combater o desconhecimento sobre a emigração e os perigos de entrada num mercado de trabalho no estrangeiro.
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Autor: João Miguel Ribeiro |
Segunda-feira, 28 Maio 2012 |
O Banco Alimentar contra a Fome pediu o apoio dos portugueses e estes alimentaram a ideia, permitindo que no ano mais recessivo das últimas décadas fosse batido o recorde de donativos: durante o fim de semana, foram recolhidos mais de 2644 toneladas de alimentos.
“Alimente esta ideia”, apela, com duas grandes campanhas por ano, o Banco Alimentar contra a Fome. Ontem e anteontem, mais de 37 mil voluntários juntaram-se à instituição para colaborar na primeira campanha de recolha de alimentos de 2012, confirmando a previsão de que, quanto mais severa é a crise, mais os portugueses se mostram solidários. As 2644 toneladas de alimentos recolhidas no fim de semana marcam um novo recorde, assinalando um crescimento nos donativos de 13,7 por cento quando comparado com a iniciativa do ano passado.
“Os portugueses continuam muito solidários e vieram comprovar aquilo que era o lema da campanha: melhor que a crise que nos bate à porta é a solidariedade dos portugueses”, agradeceu Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar.
Nesta primeira campanha de 2012 colaboraram 1655 superfícies comerciais, a nível nacional. Nas principais cadeias comerciais, como o Pingo Doce/Feira Nova, Modelo/Continente, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Dia/Minipreço e El Corte Inglês, foram também disponibilizadas as “Ajuda Vale”, cuja compra é convertida na doação dos produtos especificados no respetivo vale, como azeite leite, conservas e massa. Foi ainda estreada a contribuição por via informática, disponível através do site www.alimentestaideia.net, que permite a entrega de donativos até 3 de junho.
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Nosso comentário:
Deixamos os estimados leitores com duas notícias transcritas da Plataforma de Comunicação, PTJORNAL. Selecionámos estas como poderíamos ter selecionado outras de se lhes tirar o chapéu. Abundam infelizmente cada vez mais zonas obscuras que retornam às sociedades ditas desenvolvidas, deixando inequivocamente um rasto de preocupação assustador.
Estas notícias que transcrevemos ao acaso, outras tantas e bem piores haveria a destacar, aparecem no dia 28 de Maio, dia de má memória para os portugueses.
No ano de 1926, neste mesmo dia 28 de Maio, se forjaria o início do Estado Novo com um golpe militar, que abriria as portas a uma ditadura liderada por Salazar, cujos contornos de isolacionismo, prepotência, repressão, censura à liberdade de expressão, guerra colonial, ideais fascistas, etc etc manteria este país entre os povos atrasados do 3.º Mundo.
Pois é neste dia 28 de Maio de 2012, que registamos um povo, o português, a dar passos atrás como nunca mais o tivera feito desde então. Caridadezinha, mendicidade, esmola, emigração em massa, trabalho precário, assalto aos fundos da segurança social, esquemas e mais esquemas de compadrios só para uns quantos se "governarem".
Preocupante, assustador, demolidor, arrasante.
Leiam duas notícias que lhes deixo, apenas descritivas, tirem por vós próprios as V/ conclusões.
PS. As fotos não pertencem aos artigos, são nossa escolha aleatória da net para ilustrar o post.
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Fiquem bem, |
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Pois realmente dá que pensar...28 de Maio!!!!Estado Novo!!!!
ResponderEliminarPor favor que a memória se não apague daqueles que passaram por esses tempos
tão tristes e cinzentos...e que não nos falte coragem e paciência para transmitir aos mais jovens
algumas pinceladas bem reais do que foi essa época....
M.A.
Enfim...neste momento é o país que temos, uma conjuntura internacional que não ajuda, muita roubalheira junta, imaginação governativa curta.
ResponderEliminarHão-de vir dias melhores, esperemos!!!
Abraço