sexta-feira, maio 04, 2012

Namoradas alugam-se no facebook...

Agora os mais solitários dos internautas podem alugar uma "namorada de Facebook" para mostrar aos "amigos". Por cinco dólares, vale tudo.

Um site norte-americano oferece os "serviços" de diversas "namoradas" virtuais aos mais solitários dos internautas. Na era em que o Facebook domina todas as conversas, sejam elas online ou na "vida real", há quem esteja preocupado em arranjar companhia virtual, para esconder a solidão.
No "Girlfriend Hire", existe de tudo um pouco: é possível "contratar" uma namorada falsa que troque mensagens, que dê dicas de moda, partilhe segredos femininos, envie cartões de parabéns pelo aniversário e até faça os trabalhos de casa. Os perfis de potenciais "namoradas" falsas multiplicam-se, assim como os pedidos, do mais normal (por exemplo: colocar no "status" do Facebook que se está num relacionamento) ao mais bizarro (pedir vídeos de mulheres sentadas no trânsito), de diversos homens e mulheres que procuram a ilusão de companhia online.
Por apenas cinco dólares, muitas raparigas prometem diversos "serviços" online no "Girlfriend Hire", como "cenas de fim de namoro em público no Facebook" ou "vídeos românticos" no Youtube. Vale tudo para mostrar ao mundo que não se está sozinho.
O website pertence a Cody Krecicki, um estudante de 22 anos, que disse, ao BuzzFeed, que desenhou o site para "criar um nicho para raparigas que estão na faculdade e precisam de fazer dinheiro enquanto estão ocupadas com as aulas". O criador do site, que foi criado há cerca de um mês, prevê um futuro auspicioso para o negócio, tendo em conta que "os rapazes têm tendência a tentarem parecer fixes em frente aos amigos".
Existem outros websites do género deste, que foi lançado o mês passado. O "Rent-a-Friend" é um deles e permite "alugar" um amigo para diversas ocasiões sociais. Ao contrário do Girlfriend Hire, o Rent-a-Friend é internacional e até já conta com alguns portugueses.
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Nosso comentário

As respostas para situações engendradas pelos avanços das sociedades "ditas modernas" deste século não páram de nos surpreender.
Agora chegou a vez de um jovem de 22 anos, de nome Cody Crecicki, criar um nicho de mercado que visa as raparigas que andam na faculdade e que precisam de fazer dinheiro enquanto frequentam as aulas.
Trata-se de uma espécie de namoradas virtuais para todo o serviço ganhando dinheiro com isso.

Não sei se o leitor se surpreende com o facto. A nós, depois do mundo de plástico impingido nas últimas décadas, a que nos têm habituado, já nada nos surpreende.
A banca arquitetou uma fartura alucinante, de entrar pelos olhos dentro do incauto cidadão. Quem então duvidaria da sólida banca?
Por isso mesmo, não houve bacano, empresa, autarquia, governo, que não se deslumbrasse com a máquina reprodutora de $$$ que era a banca. 

No caso português foi "um ver se te avias" qual corrida desenfreada a esse poço sem fundo de uma qualquer "D. Branca mijona" de dinheiro. Assim chegámos à banca rota, pessoal, familiar, local, nacional. 
A tal D. Branca (banca) emprestou-nos dinheiro que não havia (logo virtual) endividámo-nos, agora que tínhamos os anéis com ele comprado, levam-nos os anéis, os dedos e, se calhar, também o resto.
Isto tem causado imenso incómodo aos indivíduos, às famílias, às empresas, às regiões, às nações mais gravemente afetadas.

Há imensa revolta nos povos ludibriados, tendo mesmo os governos, para tapar o buraco, o descaramento de ir ao bolso, ao colchão, à conta bancária do pacato contribuinte para refinanciar a banca.
Como se houvesse bolso, colchão, conta de pacato cidadão, capazes de satisfazerem tal poço virtual sem fundo.
A propósito, aconselhamos a que se veja ou reveja a indignação patenteada de uma forma brilhante no MANIFESTO que ontem divulgámos aqui, assinado pelo Pai do Ricardo Araújo Pereira... basta clicar neste link: http://www.minhapoesia.net/#!/2012/05/manifesto-do-pai-de-ricardo-araujo.html

Em boa verdade, o governo arecadou dinheiro à farta ano após ano de trabalho, dinheiro para ele guardar a fim de o retribuir mais tarde ao trabalhador, quando fosse mais velho... mas o governo o governo quer lá saber.
Dá-o à banca, aos mais ricos, roubando os menos afortunados, os mais pobres, os remediados.
Faltando à sua palavra, falhando na honra, na seriedade.
O governo tornou-se assim um Zé do Telhado ao contrário. Porque enquanto o Zé do Telhado, grande ladrão português, tirava aos mais ricos para dar aos pobres, este governo tira aos pobres para dar aos mais ricos.
Para além de crime, é muito feio!!!

Bom, acabámos saindo do essencial, levados pelas palavras que surgem ao correr das teclas.
Era nossa intenção primeira, enviar sobretudo um alerta aos possíveis interessados no novo nicho de mercado, constante da notícia acima. Cuidado!
Se as namoradas virtuais levarem ao desastre a que levou o dinheiro virtual, os que se meterem nisso (namoradas virtuais) talvez para colmatarem a falta de emprego, de ocupação, ou qualquer carência, tara ou mania, fiquem de sobreaviso para uma qualquer crise futura de contornos incertos e totalmente imprevisíveis.
Porque...
como estamos fartos de constatar, nem tudo o que luz é ouro!!!
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira








2 comentários:

  1. Bem fiquei bué espantada com aquela ideia de arranjar ,via net ,conhecimentos a la carte inventados....enfim ele há kda ideia.....novos tempos.....imaginação sem limites....
    BJSSS.

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  2. Anónimo/a pois é isto agora há de tudo. Pena é que muitas vezes se valorize em 1.º lugar o acessório que o principal... mas tudo faz parte há que aceitar, desde que a intenção seja boa e não prejudique terceiros:)
    Abraço

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