
Começo por dizer que ninguém de boa fé aplaude o que os nazis comandados por Hitler fizeram. Aquilo foi muito feio, deplorável mesmo, arrepiante. Todavia, outros lideres mundiais, de quem nem vale a pena citar o nome, vocês conhecem-nos, se fartaram igualmente de matar. Só que os respectivos povos, não têm/tiveram culpa das mentes perversas de tais chefes.
Uns fizeram-no com napalm, bombas atómicas, armas inteligentes, aviões telecomandados, execuções sumárias dos seus povos, outros disparando nos vizinhos como quem caça perdizes ou coelhos. Foram dizimados nativos, bens e colheitas destruídos. Houve racismo violento, confrontos, humilhações, muitas mortes.
Houve circos de feras com pessoas a elas lançadas.
Com palmas e tudo!
Contudo, a Alemanha apesar dos horrores mundiais de violência, talvez porque é indispensável a uma Europa Unida terá que pagar sempre a factura histórica do seu "crime". A verdade seja dita, os europeus menos convictos, também os que de europeus só têm o BI, colaboram em tal patranha.
Porquê?
Quem receia tanto esta Europa Unida?
A Rússia mostrou já interesse em aderir ao euro.
De Gaulle falou numa Europa Unida do Atlântico aos Urais.
Deixo esta reflexão, numa altura em que muito está em jogo, ganhar ou perder, avançar ou recuar, em suma, SIM à Europa, ao euro, à liberdade de fronteiras abolidas, à Europa forte e pacífica...
ou NÃO a tudo isto, tantas conquistas que só quem viveu antes delas lhes sabe dar o valor.
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Relembro um poema e que se cumpra o sonho EUROPA:
BERLIM UM DIA
Glória e holocausto perfeito casamento
grandeza variada nesta cidade imensa
a Europa toda aqui em tamanho de cidade
cheiro a esforço a guerra a confusão
quezílias de outros tempos
outra idade
ideais em dose múltipla
força fraqueza em cada geração
perda ganho intervalo
humilhação
o poder de uma potência
e a impotência do poder
criar reconstruir para voltar
a renascer
de um caos manicómio ensanguentado
agiganta-se o homem quando
o desafio é grande
não dorme não entende
não se resigna
a ferida dói é funda
mas não desiste
desinfecta
trata
cura
neste quarto sossegado morno
nórdico
em romance apaixonado
doce
com som de fundo melancólico
de Shubert
a paixão certa hoje aqui
em Berlim paixão errada dantes
quem sabe cidade secular
espelho maior da Europa
sempre em guerra
não venhas a ser um dia
a dor curada
a paz sonhada
a capital da nossa Europa
toda unida!
Em, António Esperança Pereira PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?" Bubok Editora
Grande, concordo plenamente. A Europa tem de se concentrar em definir o seu rumo para fazer face às exigências da era global que atravessamos. Urgem políticas económicas, políticas e sociais que permitam a redução de assimetrias e desigualdades de todos os cidadãos europeus/globais. É fundamental uma Europa unida e confiante. Zé
ResponderEliminarJosé enorme comentador de meu blogue, obrigado pelo comentário.
ResponderEliminarOxalá prevaleçam os lideres de vistas largas, não os de curtas vistas, aqueles que mal enxergam um centímetro para lá dos seus umbigos.
Só com esses os sonhos grandes se cumprem.
Um abraço