
Cumpriram-se as ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2011. Correram bem para quem se centre mais no CAMINHO menos nos RESULTADOS.
A democracia está de parabéns. Portugal também.
Dois homens com mais de 70 anos, quer se goste deles ou não, mostraram estar bem vivos e à altura do evento: Cavaco Silva e Manuel Alegre.
O povo português esteve bem. Quando se absteve disse NIM (nem sim nem não) quando disse mais SIM a Cavaco menos SIM a Alegre disse que tinha receio de mudar numa altura de crise.
Para ser uma personalidade com projecção histórica, creio que CAVACO precisa mais da PR que ALEGRE.
Só meia dúzia de palavras a Fernando Nobre: posso estar enganado mas tive a convicção no final da sua campanha, como já tenho tido na parte final de alguns jogos de futebol em que participa a minha equipa de coração, que, "se o jogo se prolongasse para além dos 90 minutos regulamentares, a outra equipa, dado o crescente empenho, arreganho e concretização poderia sair vencedora.
Mais não digo.
Parabéns à ousadia de todos os candidatos, sem excepção e...
QUE PORTUGAL SE CUMPRA
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2011
Não está em causa avaliar
se é bom se é mau
se ir ali
botar um papel no candidato
é um feliz acto
ou apenas é
escolher sardinha ou carapau
o que se sente diferente
é a ambiência
o cá fora do votar
uma nova compostura
do cidadão a caminhar
liberdade confiança
dignidade
a votar
depois mesmo que seja
escolher sardinha
ou carapau
que impinjam como querem
o bom o mau
em boa verdade se diga
que em vez de um candidato
como dantes se tinha
hoje há mais
pode variar-se o prato
sem levar na pinha
mais que o acto eleitoral
importa o todo nacional
ver um sonho liberdade
tornado realidade
espelho de diversidade
onde é dito o que se quer
já não se é preso por isso
nem ninguém o leva a mal
mais ou menos manipulada
primeira ou terceira via
há que aceitar a vontade
popular
saber perder
ou ganhar
respeitar a democracia
Em António Esperança Pereira, livro a publicar
Gostei mesmo do que escreveste...ás vezes parece que o cidadão esquece que
ResponderEliminarainda há pouco tempo a palavra "Democracia"era quase utopia...
E, pasme-se nem as mulheres tinham direito a voto...
Grandes progressos.
BJ.LETA.
Leta, obrigado pelo comentário e participação.
ResponderEliminarÀs vezes só valorizamos as pessoas, as coisas, os lugares, os ideais, quando os/as não temos. Damos tudo, arriscamos até a vida para atingir algo, designadamente valores como LIBERDADE E DEMOCRACIA, quando os temos, perdem intensidade, valor, vá-se lá saber porquê...
a natureza humana é assim!
Um beijo