
A excitação ás vezes é perversa
o idealismo
a fuga
dá-nos tal velocidade
ebulição
que no fim da estrada
encontramos em vez do ideal
do sonho
a confusão
a cabeça fica tonta
perde-se o norte
o que éramos não é o que somos
o que queríamos não é o que temos
na realidade que se vê
quando paramos
é então no pós vertigem
feito vazia paragem
no tudo no mesmo saco
que matutamos
recomeçar nova viagem
quando assim fragilizamos
no cansaço do cismar
(taquicardia a aumentar)
percebemos…
que para quem não tem asas
e quer voar…
é com os pés assentes na terra
que fica mais fácil tentar!
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