
Instalo-me em meu corpo
olhos sossegados
pratico absorto
leituras em que aprendi
fazer bem parar a mente
nestes tempos conturbados
inspiro o ar que entra fresco
consciente
reduzindo a quase nada
a actividade mental…
depois expiro-o lentamente!
os sons de fora de mim
que ouvia com intensidade
o vento forte
a chuva grossa
os carros a passar
perdem ímpeto
ferocidade
quase consigo assim pousado
a meditar
que o vento pare de soprar
que a chuva deixe de cair
que os carros ronquem
sem se ouvir
só ar
uma presença adiada de mim
no meu corpo
a respirar!
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