
Morte destruição
a anti-vida na decisão
dos “inteligentes”
que com toda a habilidade
nos fazem crer que é natural
matar
gases tóxicos bombas
crianças matadas ao nascer
barbárie civilizada
com eficiência requintada
a mutilar e a matar
e assiste-se quase sem palavras
sem quase condenar
ao espectáculo mediático
de gente de corpo e alma como nós
a sangrar a sofrer
e a morrer
acha-se normal a cinza dos destroços
o fim da vida no tiro disparado
o holocausto de sangue
presenciado no local
ou em directo na tv
NÓS
gente que supostamente ama
que tem parentes amigos
que tem coração e sente
achamos tal barbárie aceitável
“inteligente”?!
e condenamos facilmente
sem questionar
qualquer amor expresso
o riso o êxtase o sexo?!
ai poesia utopia ousadia
tanto que há por fazer
para mudar tais “inteligências
sem nexo”!
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