Faço viagens a lugares perdidos
onde se pode ficar sem regresso
desponta em cada dia um vício demolidor de repetição
deixo cair veleidades de mudança
em atalhos que nunca são caminho que sirva
e ouso loucuras que se situam para lá do razoável
repetidas sempre até à exaustão
que teias que labirintos
que escuridão que desperdício
eu sei que há sol a nascer todos os dias
e que coisas bonitas e sonhos não faltam
sei que há orvalho e madrugada e amor
aqui mesmo à minha frente
que da terra despontam vidas e abraços
e das colinas pode acenar-se para o céu e ver azul
e ver-se longe e alto
que ingratidão que sou
falta-me força para ver tão longe e alto
e esmoreço e fico fraco
subúrbios da cidade regatos nauseabundos
lixeiras fedorentas entre a colina e o céu
apetece gritar sair daqui
cada vez há mais subúrbios
e tempo que passa sem me ver
que extensão de vida que sou
que não tem nada a ver com isto
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Publicação em destaque
Livro "Mais poemas que vos deixo"
Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...
-
Piloto alemão conduziu o F2001 na temporada 2001, ano em que conquistou o quarto campeonato do mundo. O Ferrari F2001 que o alemão Michael S...
-
António Esperança Pereira - Livros deste autor - Bubok antonio esperanca pereira - Procurar Para além dos links acima referenciados para ...
-
É um dispositivo médico muito fácil de usar. Depois dos 40 anos tem mesmo de começar a ter mais cuidado com a saúde. Amir Khan, um médico,...
Sem comentários:
Enviar um comentário