Rostinho de menina
suavidade que constrange só de vê-lo
como os sentidos se encolhem
recuam
em gestos sinuosos
deixam de sentir de ver de ouvir
é proibido querer
não se pode
não se deve
e tanto que apetecia
abraçar envolver agarrar
e até beber
No teu ser que tolda a vista
que chama pelo desejo
desisto
que desistência cruel
não pode ser
é mal é bem
dever
há o dever e o poder ser
não pode ser
as normas as leis
palavras amontoadas de proibições
Deixa não
acabo enfim por lhe dizer
ficará o sonho o desejo enorme de beber
o aroma a flores a seiva fresca
o teu amanhecer
Talvez um dia quem sabe
tudo mude
e os sentidos e as flores
possam estar mais perto
sexta-feira, novembro 24, 2006
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