Nosso comentário:
Aí está um documento que, apesar da sua simplicidade, mostra bem a evolução dos tempos.
Agora é assim, logo será de outra forma, amanhã de outra, e assim sucessivamente.
Tudo muda, tudo se transforma.
Daí que nos sintamos incomodados tantas vezes com a resistência à mudança, ao óbvio, ao que simplesmente é.
Não queremos que as coisas sejam como são. Resistimos. Temos esse direito evidentemente. Só que ao fazer isso, nem reparamos que perdemos o comboio.
Não se pode ficar lá atrás. Há que deitar mão a um esforço de adaptação quase permanente que nos ajude a permanecer no sítio da vida.
O antigamente não vai a lado nenhum, já foi. Só que muitos de nós nos agarramos ao passado como se ele fosse efetivamente um tempo vida do presente.
E não é.
Mas não quero maçar com mais delongas sobre o tema.
Lembrei-me tão só de debitar algumas palavras ao correr da pena sobre a resistência "ao que é", por ter lido umas palavras de Cavaco Silva na imprensa.
Já não bastava Cavaco Silva ter saído de funções como saiu...não poderia agora ao menos poupar os portugueses a "bocas" de quem não está neste sítio da vida?
Só quem não quer ver a realidade teima em não aceitar o veredicto dos tempos.
Como diz a canção "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"...
PS. Para ilustrar o que digo, acham que era possível em 2017 redigir-se o contrato que partilho?
Desejo um ótimo feriado do 5 de Outubro (Implantação da República) aos portugueses. Aos outros...aquele abraço!
António Esperança Pereira
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