quarta-feira, março 01, 2017

Nem sempre galinha nem sempre rainha


Nosso comentário:

Hoje foi dia de reunir os poemas mais recentes que venho escrevendo, tendo em vista a possível edição de novo livro.
Não será para já, todavia este primeiro passo era importante. Foi assim como que um medir de possibilidades lendo e revendo os escritos em causa.
Dia bastante carregado e cinzento aqui em Lisboa, logo convidativo à realização de tal tarefa.
Nos últimos tempos tenho publicado alguns poemas em diversas coletâneas, todavia parece ir sendo tempo de reunir em livro individual pelo menos mais uns 60 poemas.
A ver vamos...
Agora é tempo de partilhar um texto que me foi enviado e que tem um cariz histórico. É uma historiazinha sobre o rei D. João V, curiosa, talvez por muitos desconhecida.
Façam o favor de ler.

Fiquem bem

António Esperança Pereira




Quem não conhece a expressão “nem sempre galinha, nem sempre rainha”?


O que muitos não saberão é que a origem dessa expressão é atribuída ao rei D. João V, conhecido nos manuais da história pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático” por causa da sua apetência sexual por freiras.
Ficou célebre o seu tórrido romance com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, com quem teve vários filhos, os quais educou esmeradamente, ficando conhecidos pelos Meninos de Palhavã, porque residiam em Palhavã, no Palácio onde actualmente funciona a embaixada de Espanha em Lisboa.
A rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei que era bem apessoado, talvez por isso o rei procurava outras companhias mais agradáveis.
A rainha sentindo-se rejeitada ter-se-á queixado ao padre seu confessor.
Um dia o padre chamou o rei à razão, então o rei ordenou ao cozinheiro que a partir desse dia, o padre passaria a comer todos os dias galinha.
Nos primeiros dias o padre até ficou satisfeito e deliciado com o menu.
Mas passado três meses o homem andava agoniado e magro que nem um caniço, indo queixar-se ao rei, que o cozinheiro só lhe dava galinha.
Foi quando o rei com ar de malícia lhe disse:
- Pois é senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!

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