Após uns dias mais complicados em que se juntaram uma série de coisas boas e menos boas, mais ou menos stressantes, eis que me aparece um desenho curioso.
Porque ele se identifica com o período com que me é dado vir lidando, partilho-o com muito gosto.
São coisas simples, do dia a dia de cada um, mas que, apesar de simples, se as elevarmos ao quadrado, se as ampliarmos, ficaremos tolhidos sem conseguir dar conta do recado.
Ou seja, se à menor contrariedade, falta de computador para efetuar as tarefas do dia a dia, humores avariados com a mudança de estação, impostos obrigatórios para pagar, um pneu da bicicleta que de repente fura, o carro que pede urgente assistência, uma conta que afinal era mais grossa do que pensáramos... se enfim nos deixarmos abater, estará seguramente o caldo das nossas vidas bem entornado.
Ao invés, se conseguirmos nestes períodos em que muita coisa parece incomodar-nos, que muita coisa parece dura de enfrentar, que as coisas não são bem o que parecem, que há momentos "sobe e desce na vida", se nesses momentos soubermos valorizar a nossa força, o nosso potencial, nada poderá deter-nos rumo aos nossos principais objetivos.
Poderemos mesmo afirmar, que afinal, apesar de algumas contrariedades se juntarem, uma a uma todas elas se vão enfrentando e resolvendo.
A vida afinal é isso mesmo: uma soma de momentos bons e menos bons. Quantas vezes uns e outros alternando no tempo, quantas vezes uns e outros entrelaçados entre si ao mesmo tempo.
E, aqui para nós que ninguém nos ouve, vistas bem as coisas, até se ultrapassaram dificuldades, até se foi ao sítios certos, até se conseguiu, entre o deve e o haver um saldo bem positivo.
Afinal de contas, como no desenho que apresento abaixo, até podemos afirmar com a ajuda do insigne poeta... que, mesmo "entre perigos e guerras esforçados..."
Sim eu fiz.
Fiquem bem
António Esperança Pereira
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