Nosso comentário:
Tendo tido conhecimento das manifestações festivas de Odivelas e dado que morei nessa urbe dos arredores de Lisboa por cerca de duas décadas nem hesitei em divulgar as festividades.
A Odivelas liga-me muita coisa.
Sobretudo, e isso nunca o esquecerei, o facto de ter sido por lá que nasceram e cresceram os meus filhos.
Foi por lá que vivi o tempo do pós 25 de Abril de 1974, que participei, com a liberdade e democracia então recuperadas, em diversos atos eleitorais fazendo parte das mesas de voto.
Foi por lá que fiz tanta coisa, que me aconteceu tanta coisa, que seria impossível descrever num curto espaço em branco sequer um pequeno resumo de tudo.
Por isso, e também porque muitas vezes as grandes e populosas localidades suburbanas (caso de Odivelas) são subestimadas face à opulência e magnitude da grande capital...
tive uma sensação boa ao escrever estas poucas palavras a ela dedicadas.
Em boa verdade, devo muito da pessoa que sou a Odivelas.
Quanto às festividades:
Integrado na Feira Setecentista, o Festival da Marmelada Branca de Odivelas e Doçaria Conventual e Tradicional dinamiza o centro histórico, entre hoje e domingo, com muita música, animação, gastronomia e diversos "Stands".
Durante três dias, vão continuar a realizar-se as visitas ao Mosteiro de S. Dinis.
Da programação destaca-se a atuação da cantora Ana Duarte, amanhã, e o concerto de Quim Barreiros, no último dia do festival.
A marmelada branca de Odivelas é um doce conventual produzido durante séculos no Mosteiro S. Dinis pelas freiras Bernardas.
Foi D. Carolina Augusta de Castro e Silva a última freira do convento, quem passou este testemunho à sociedade civil.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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