segunda-feira, outubro 19, 2015

Caldo entornado... Nova sopa!


Nosso comentário:

Cavaco Silva, presidente da República Portuguesa, vai fazendo o que todos já adivinhamos de antemão que fará. Lá anda a cumprir a praxe, tem que ser, nesta fase a reunir com "todos" para nomear um de entre os convocados, que em seu entender lhe pareça mais aconselhado a tomar as rédeas da governação.
Só que os comentadores de serviço nas televisões já nos têm dito tudo, a imprensa escrita idem aspas, pelo que nos próximos tempos nada de novo se passará que não se saiba.
Só tempo perdido e a tentativa de que tudo possa voltar para trás, que o passar do tempo jogue a favor dos escorraçados pelas recentes eleições legislativas.
Para quem não sabe, cidadãos de outros países e outros, os escorraçados das eleições são os da linha direitista de Cavaco Silva. 
Têm pois que trabalhar arduamente em conjunto o caldo que se entornou e ao que parece lhes custa a engolir depois de entornado.
Apesar de a coisa estar feia para eles, a sopa difícil de voltar à tigela sem um qualquer golpe de magia, parecem mais agarrados ao poder que nunca.
Não estão a aceitar a derrota de ânimo leve, incrédulos que estão com a nova composição parlamentar saída das eleições.
Tudo farão para arrebanhar a sopa entornada e evitar que surja uma nova sopa com sabores e paternidades novas.
Como farão isso, não sei. Só sei que tudo farão para isso.


Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


PS. Já que falei em sopa, deixo-lhes um texto, para desanuviar, que também tem a ver com sopa, mais propriamente com"culinária". Os meus sinceros agradecimentos a quem mo enviou.


Origem dos livros de receitas

O mais antigo livro de cozinha de que há conhecimento é atribuído ao Grego Arquéstrato (séc. IV A.C.) 
Contudo, não chegou aos nossos dias. 
Um pouco mais tarde Ateneu e depois Apício deixaram textos que constituiram durante um longo período da História importante matéria em termos culinários.
O primeiro livro de Cozinha da Idade Média é um tratado em Francês Antigo, do inicio do séc. XIV. Tinha uma forte componente à base de especiarias e pratos de peixe e caça.
Viandier de Taillevent (1380) e Menagier de Paris (1392) foram os primeiros "cozinheiros"difundindo métodos de preparação, técnicas de cozinha e receitas. 
Até ao séc. XVII continuaram a ser obras de referência.
A primeira grande revolução dá-se com os cozinheiros italianos que acompanhavam Catarina de Médicis. Introduziram pratos com açúcar, doces, compotas.
"Le Bastiment de Recettes"publicado em Veneza e traduzido em Lião, ao mesmo tempo (1541) é um manual de confeitaria.
Durante o Renascimento, os médicos reais fixam as melhores horas para as refeições.
O séc. XVIII viu florescer mais livros de culinária. A Revolução Francesa traz novas formas de encarar a "A arte culinária".

No séc. XX os livros de Culinária aumentaram  e espalharam-se por todo o Mundo.

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