Nosso comentário:
Cavaco Silva, presidente da República Portuguesa, vai fazendo o que todos já adivinhamos de antemão que fará. Lá anda a cumprir a praxe, tem que ser, nesta fase a reunir com "todos" para nomear um de entre os convocados, que em seu entender lhe pareça mais aconselhado a tomar as rédeas da governação.
Só que os comentadores de serviço nas televisões já nos têm dito tudo, a imprensa escrita idem aspas, pelo que nos próximos tempos nada de novo se passará que não se saiba.
Só tempo perdido e a tentativa de que tudo possa voltar para trás, que o passar do tempo jogue a favor dos escorraçados pelas recentes eleições legislativas.
Para quem não sabe, cidadãos de outros países e outros, os escorraçados das eleições são os da linha direitista de Cavaco Silva.
Têm pois que trabalhar arduamente em conjunto o caldo que se entornou e ao que parece lhes custa a engolir depois de entornado.
Apesar de a coisa estar feia para eles, a sopa difícil de voltar à tigela sem um qualquer golpe de magia, parecem mais agarrados ao poder que nunca.
Não estão a aceitar a derrota de ânimo leve, incrédulos que estão com a nova composição parlamentar saída das eleições.
Tudo farão para arrebanhar a sopa entornada e evitar que surja uma nova sopa com sabores e paternidades novas.
Como farão isso, não sei. Só sei que tudo farão para isso.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
PS. Já que falei em sopa, deixo-lhes um texto, para desanuviar, que também tem a ver com sopa, mais propriamente com"culinária". Os meus sinceros agradecimentos a quem mo enviou.
Origem dos livros de receitas
O mais antigo livro de cozinha de
que há conhecimento é atribuído ao Grego Arquéstrato (séc. IV A.C.)
Contudo, não
chegou aos nossos dias.
Um pouco mais tarde
Ateneu e depois Apício deixaram textos que constituiram durante um longo
período da História importante matéria em termos
culinários.
O primeiro livro de Cozinha da
Idade Média é um tratado em Francês Antigo, do inicio do séc. XIV. Tinha uma
forte componente à base de especiarias e pratos de peixe e caça.
Viandier de Taillevent (1380) e
Menagier de Paris (1392) foram os primeiros "cozinheiros"difundindo
métodos de preparação, técnicas de cozinha e receitas.
Até ao
séc. XVII continuaram a ser obras de referência.
A primeira grande revolução dá-se
com os cozinheiros italianos que acompanhavam Catarina de Médicis. Introduziram
pratos com açúcar, doces, compotas.
"Le Bastiment de
Recettes"publicado em Veneza e traduzido em Lião, ao mesmo tempo (1541) é
um manual de confeitaria.
Durante o Renascimento, os
médicos reais fixam as melhores horas para as refeições.
O séc. XVIII viu florescer mais
livros de culinária. A Revolução Francesa traz novas formas de encarar a
"A arte culinária".
No séc. XX os livros de Culinária
aumentaram e espalharam-se por todo o
Mundo.
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