Nosso comentário:
Não é grande novidade para nós, portugueses, a prática usada amiúde pelos "senhores importantes" na convicção de que "fazer esperar dá status".
Eu próprio sou testemunha disso mesmo ao longo de toda a minha vida profissional.
Contudo, é bom relembrar estas heranças de fachada que, diga-se em abono da verdade, muitos "ditos importantões" ainda teimam infelizmente em perdurar.
Sobretudo para as denunciar e para que esses "senhores" não comam os outros por parvos.
"Como o saber não ocupa lugar" e há pequenas coisas que vamos esquecendo ou sublimando, achei interessante partilhar com os leitores o texto abaixo que alguém teve a amabilidade de me enviar via email.
Esta coisa de "botar figura" fazendo esperar as pessoas deveria acabar de uma vez por todas porque é coisa de antanho, que tresanda a falsidade.
Logo, não faz qualquer sentido.
Aliás, quem, nos tempos modernos, tiver de se servir de tais artimanhas para iludir os outros, acaba mesmo é por iludir-se a si mesmo...
Disso não tenho a menor dúvida.
PS. Deixo o texto tal como o recebi.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
CHÁ de CADEIRA
Os Britânicos são muito pontuais,
ao contrário dos Brasileiros
que deixam tudo para a última hora...
muito importantes.
Esperar era tarefa para os
súbditos.
Fazer esperar era sinónimo de
elegância, de poder.
Quando um súbdito marcava uma
audiência para
falar com um nobre, tinha de esperar muito tempo
até ser
recebido.
Enquanto isso eram servidos chás e
mais chás, e o convidado
esperava sentado numa cadeira.
Esta prática era tão comum que
surgiu a expressão
"CHÁ de
CADEIRA".
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