sábado, novembro 30, 2013

O sonho perto...perto!


O sonho perto...perto!


Fiquei frágil estonteado
a conviver
com possibilidade e impossibilidade
no meu fado

por um lado o desejo visceral
o querer

por outro
o mental com a sua frieza
racional
sempre tirando disciplinando
reprovando
qualquer iniciativa
movida pela intuição

no fim de contas
a eterna luta
entre o que sim e o que não

é mal?
é bem?
é assado?
é assim?
em que ficamos?

faz mal tanto julgamento
na intenção!

porque entretanto
no lapso de tempo em que há disputa
luta inconsciente
a oportunidade vai-se
e nada se agarra
nada se lucra 

saio como entrei
pobre e sem vintém
com o sonho em águas de fartura
perto perto
que não agarrei!




Fiquem bem,

António Esperança Pereira

sexta-feira, novembro 29, 2013

Dar atenção a cada pormenor...


Pede-me o instinto



Pede-me o instinto
para olhar para mim

dar atenção a cada pormenor
esquecer tabus
sentir o oceano que sou
amordaçado

quando quero abraçar
e encolho os braços
quando quero voar
e encolho o coração
e as asas

em vez de ser eu
ousar
dizer a cada não
gravado em mim
que vire sim

que grite
que se expanda
que se afirme

porque não há nada pior
mas mesmo nada
do que estar vivo por fora
e morto por dentro

quinta-feira, novembro 28, 2013

Pôr os pontos nos ii...


Nosso comentário:

Recebi mais um naco de cultura via email e gosto sempre de aprender e partilhar, mesmo parecendo por vezes que se trata de coisas simples e pequenas como no vertente caso.
Infelizmente este executivo não gosta de cultura, de educação, de gente com mais caráter, gente cada vez mais evoluída e apetrechada culturalmente.
Ora, na minha modesta opinião, um povo culto tem muito mais possibilidades de se afirmar no meio de um mundo globalizado, de se defender num mundo onde a concorrência, assuma ela que contornos assumir, é quem dita as regras.
Os cortes assumidos por esta governação como prioridade e obsessão desmedidas não vão nada nesse sentido.
No sentido de se de fazer de Portugal um país melhor, mais progressivo, mais equitativo, mais solidário, com oportunidades iguais para todos.
Bem pelo contrário.
Estão a fazer do nosso país um antro de vespas, um sítio onde a breve prazo será muito difícil as gerações dialogarem, as classes sociais entenderem-se e coabitarem.
Já nem o Papa Francisco acredita nessa coisa do capitalismo selvagem ou neo liberalismo.
Um Estado sem Estado, um Estado ao serviço da usura de privados sem escrúpulos, levará aonde?
Este empobrecimento sistemático do país tornando maior o fosso entre fortes e fracos, entre muito ricos e os outros, levará aonde?
O texto que divulgo fala de "por os pontos nos ii"
Pois seria de bom tom que o mais depressa possível a mobilização dos portugueses  pusesse "os pontos nos ii".
Que corresse o mais depressa possível com quem nos desgraça as vidas e põe fraca a forte gente no dia a dia adiado e sem rumo.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


Pôr os pontos nos ii



Esta expressão idiomática significa: falar claramente sem subterfúgios, esclarecer determinada situação.

A origem desta expressão remonta à época em que se começou a acentuar o i gótico para evitar que, quando dois ii aparecessem seguidos, se confundissem com um u. Os ii começaram a ser assinalados através de acentos da esquerda para a direita, e no séc. XVI foram substituídos por pontos. Assim se começou a dizer "pôr os pontos nos ii". Esta expressão continua e continuará a ser muito utilizada, especialmente quando há que tomar atitudes sem vacilar. Atitudes sejam elas de que cariz forem, desde que conduzam a situações e realidades mais Felizes, Estáveis e de Consenso.
.

terça-feira, novembro 26, 2013

Orçamento da miséria para Portugal 2014


OE2014: Discurso da ministra das Finanças no parlamento interrompido por gritos de “demissão!”


Nosso comentário:

Foi dia de aprovação na Assembleia da República do Orçamento de Estado para 2014, bomba atómica lançada sobre este país.
Dele constam as medidas mais atrozes que se pode imaginar. Isto, na sequência de outras que têm vindo já a ser implementadas com o programa de austeridade imposto do exterior.
Um país a fechar, a definhar, tal o sufoco e desânimo em que o vêm pondo.
Hoje nas ruas de Lisboa e um pouco por todo o país protesta-se tal acontecimento efusivamente. A população está revoltada com o empobrecimento generalizado do todo nacional.
É triste e humilhante ver um Portugal que descobriu o mundo, que lutou, que teimou ser livre e independente, sem rumo, à deriva, perdido, sem ninguém ao leme que lhe valha.
Há buzinões de taxistas, concentrações de milhares e milhares de pessoas junto à Assembleia da República, ocupação simbólica e ordeira de comissões de trabalhadores em alguns Ministérios  pedindo audiência aos responsáveis pelos mesmos para serem ouvidos.
São entregues petições nesses Ministérios.
As estruturas sindicais representativas dos professores queimam simbolicamente exemplares do Orçamento de Estado 2014.
Os reitores das Universidades cortam relações com o governo.
Enfim...  
Pede-se sobretudo e veementemente que o governo se demita: pede-se isto insistentemente desde há muito, dentro e fora de cada português.
Mas "eles" não querem saber.
Acham que a legitimidade do voto lhes confere todos os poderes, até o poder de aniquilarem uma Nação.
A cada mês que passa o salário chega mais reduzido, a cada dia que passa se perde o emprego, a cada dia que passa mais portugueses emigram.
A cada dia que passa mais crianças e idosos passam fome.
A cada dia que passa, apesar de tantos e tamanhos sacrifícios, a dívida nacional aumenta...
Para onde vai o produto ($$$) de tantos sacrifícios das populações?
E assistimos diariamente a um governo e um presidente da República que consentem que do exterior cheguem ordens e orientações de como conduzir as políticas em curso de destruição maciça desta Nação.  
Um governo, sem contatos próximos com as populações por logo por elas ser vaiado, mas que se mantém nas suas funções de "cortes e mais cortes" sem sequer ser beliscado pelo presidente da República. 
Um governo déspota e autista sem soluções para o seu povo.

PS. Para que o estimado leitor tenha uma ideia do que se passa no Portugal de hoje, deixo este link (endereço) onde pode ser visionada a revolta nacional generalizada. Copiar e colar basta!

http://video.pt.msn.com/watch/video/dia-de-protestos-na-rua/295gk3lur


Fiquem bem,

António Esperança Pereira


segunda-feira, novembro 25, 2013

Para que servem os cunhados...


Nosso comentário:

Apesar de hoje ser uma data em que se evoca o 25 de Novembro, data muito ligada ao ex-Presidente da República, General Ramalho Eanes, não vou falar disso pois nem todos os portugueses atribuem a este dia a importância que outros lhe atribuem.
Todavia fica na memória dos portugueses um "soldado", o General Ramalho Eanes que à data impôs um estilo, uma vontade, uma coragem, uma determinação que foram marcantes para a época (período pós 25 de Abril revolucionário e conturbado) e por isso merecedor de apreço generalizado.
Um militar de elevada estatura. Mais do que o político que ainda tentou ser. 
Criou um partido (PRD) que não vingaria e tal facto levá-lo-ia a abandonar a política ativa.
A honestidade, o caráter, a sobriedade, foram imagem de marca da sua pessoa como dirigente máximo. Para terminar, direi apenas que bem falta fazem algumas das suas principais caraterísticas aos que detêm o poder nos tempos que correm.


PS. Achei graça a um mail que recebi, por isso, para que não seja só crise e contágio luso-deprimente que nos ocupa a tola dos nossos dias, partilho-o tal como o recebi, esperando que também achem graça...


Fiquem bem,

António Esperança Pereira



PARA QUE SERVEM OS CUNHADOS?! 
Um transeunte  passou mal na rua, caiu e foi levado paro o sector de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, administrado por freiras.                                                                                            
Lá, verificou-se  que teria que ser urgentemente operado ao coração, o que foi feito com total êxito.                                                                
Quando acordou, ao  seu lado estava a freira responsável
pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro senhor, sua  operação  foi bem  sucedida  e  o senhor está salvo..
Entretanto, há um assunto que precisa de sua urgente atenção:
Como o senhor pretende pagar a conta do hospital ?
E  a cobrança começou...

- O senhor tem seguro-saúde?
- Não, Irmã.
em cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
E a freira começou a suar frio, antevendo a tragédia
de perder o recebimento da conta hospitalar !
Continuou com o questionamento;

- Em cheque então, o senhor pode pagar ?
- Também não, Irmã.
A essa altura, a freira já estava a
beira de um ataque. E continuou...
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
 - Ah... Irmã,
eu  tenho  somente  uma irmã solteirona,
que é freira, mas não sei se ela pode pagar.
A freira, corrigindo-o disse:
- Desculpe  que  lhe  corrija senhor,
mas  as freiras não são solteironas, como o senhor disse. 
Elas são casadas com Deus !!!
Magnífico!
Então, por favor, mande a
conta pro meu cunhado!
Assim nasceu a expressão:
 
"DEUS LHE PAGUE"

domingo, novembro 24, 2013

Vizinho metido num rol de sarilhos...


Tanto que se quer dizer

Às vezes receio afogar-me nas palavras
são tantas as imagens turbilhão
tanto que se quer dizer
e que não sai

a avalanche liga tantos pormenores
saltita
aproxima ideias separadas
como fazem os parágrafos com as palavras

passa às vezes de uma coisa simples
próxima
e termina em deambulações complexas
que vão das relações políticas
entre nações

ao mal estar financeiro do vizinho
metido num rol de sarilhos
compromissos prestações

aos problemas do bairro
de Portugal
da seca do túnel do marquês
ou do maior clube português

e paira a dúvida sobre se importa
a gente se importar ou não
com tanta informação

quase sempre
pelo menos por enquanto
o turbilhão de ideias passa
com um gole de água da garrafa
que disfarça a tosse
que o acompanha
e se solta na garganta

ou em pegar numa caneta
e escrever o que passa pela cabeça
como faço agora



Fiquem bem,

António Esperança Pereira

sábado, novembro 23, 2013

Os "iluminados dos cortes" ou Pátria sem Alma...


Nosso comentário:

Num país de nome Portugal, de tudo um pouco vai acontecendo. Resta algum humor às suas gentes para poderem resistir a tanta ausência de verdade e de caminhos não apontados pelo governo.
Contorna-se a verdade, em vez de se ser verdadeiro, já ouvi esta expressão algures, que assenta que nem uma luva à atitude política da maioria dos responsáveis, políticos e não políticos.
A confiança está desaparecendo bem como a solidariedade social e o diálogo. 
Dizem uma coisa, fazem outra. O povo olha para eles e já só pensa coisas feias.
E de tal forma isto se tornou prática corrente, contornar a verdade, que é já ponto assente que se é mandado/governado por gente sem palavra nem carácter. 
Logo, a população anda atordoada, não sabe bem o que fazer nem o que dizer perante o que vem vivendo nos últimos tempos.
"Os mandantes batem, dizem que é preciso bater mais" e bico calado. Que este é o único caminho, acrescentam os iluminados dos "cortes".
Isto numa democracia onde é suposto governar-se com o povo e para o povo...
Cortam nos salários, nas pensões, aumentam o tempo de reforma, aumentam impostos, assustam as pessoas dizendo que só se forem cordeirinhos é que terão direito a mais tranches (chama-se assim aos cheques com que a TROIKA vai ofertando a governação com juros altos para que ela se mantenha em funções e sacrifique cada vez mais o POVO) extorquindo-o de tudo, bens materiais, intelectuais, espirituais entre outros.
O Povo Português com esta gente arrisca-se a ficar sem Pátria e sem Alma, o que seguramente é bem pior do que ficar sem uns dinheiros fugazes, que aliás emagrecem de dia para dia como salta à vista, tal a gula manifestada pelos "chefes internos e externos". 
A única nota positiva com a aplicação das políticas ultratroikistas, é que anda tudo revoltado, sinal de que ainda há sinais vitais bem acesos e determinados em cada Português.
Por isso mesmo, pela revolta instalada, há quem vaticine que, se a coisa continuar assim, é capaz de acabar mal e, quem sabe, à trolha... 
Oxalá que não, oxalá que o bom senso prevaleça, que quem está a mais no barco, que o deixe a tempo, evitando males maiores.
Mas lá que tudo estão a fazer para que algo de menos desejável possa acontecer a este NOBRE POVO, lá isso estão.


PS. Deixo-lhes uma imagem do Director da PSP, que se demitiu na sequência da gigantesca manifestação das forças políciais (todas) em frente à Assembleia da República. Os leitores tirem as suas próprias ilações do acontecimento...


"O "eleito" saiu da direcção da PSP - "Paulo Valente Gomes não era apenas mais um director nacional da Polícia de Segurança Pública. Além de duas licenciaturas, um doutoramento e um mestrado, é o primeiro e único polícia de carreira totalmente formado na PSP que chegou ao topo da hierarquia. 




Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, novembro 20, 2013

Faça o teste de resistência ao Alzheimer!


Nosso comentário:

Nem a propósito recebi via email este jogo bem simples, mas capaz de por qualquer um, especialmente o estimado leitor, à prova.
Basta, para o fazerem, clicar no link que aparece no final do post.
Não é novidade para ninguém que se vivem tempos difíceis, estranhos mesmo, daí que aferir com este joguinho sobre as nossas capacidades de resistência a tanta adversidade, tanto despotismo, tanta roubalheira, tanta contradição, pode ser útil a todos nós, independentemente de sermos mais ou menos novos em idade.
Acrescente-se ainda o facto de se viver cada vez mais, a idade da aposentação/reforma/aposentadoria, vem aumentando, pelo que, quem sentir pouca firmeza de mãos, de cabeça e do resto, poderá ter dificuldade de se aguentar a trabalhar até ao limite de idade que já vai quase nos 70 anos.
A tendência, a vingarem as experiências sádicas em curso em alguns países, incluindo Portugal, será, não esquecer isto, a de se trabalhar mais tempo e a custos altamente precários e moderados do trabalho, se o houver...
Faça pois o teste e, caso necessário, tome as precauções devidas se sentir a sua ligeireza de movimentos afectada.
Pode sempre melhorar-se, resistir, persistir, assim a vontade não falte.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira


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Exercício de "Alzheimer"!!!
Vão cair 100 MAÇÃS.
Você deve juntar no pote, usando o rato.
Se apanhar 50 MAÇÃS, tem bom reflexo e boa vista.
Se conseguir pegar mais, é uma grande conquista.
Se pegar menos, não se PREOCUPE, (o rato está bom?) mas terá que começar a praticar um pouco mais a cada dia, para acelerar os seus reflexos.
Clique no endereço eletrônico abaixo e em seguida, ao abrir o site, clique na maçã.
 

segunda-feira, novembro 18, 2013

Futebol, um olhar poético e crítico...


Futebol


Gente a vir de todo o lado
cores berrantes vendaval
é dia de encher o saco
fora da rotina habitual

come-se bebe-se
transgride-se
na ilusão de um tempo
a encobrir o tempo todo

parece doideira
falta de senso lucidez
muita cegueira
misturada a estupidez
mas não é

há segredos há medos
gritos entupidos
desejos reprimidos
agressividade

há paixão ausente
presente
vertida loucura
no calor da luta

há ódio encolhido
ali berrado
aos do outro lado
árbitros otários
inimigos necessários

o jogo anima desanima
chuta cabrão
golooooooo
grita-se
és o maior

o estádio agiganta-se
o som ensurdece
as bocas escancaram
as caras rebentam

logo depois
no lance a seguir
o “herói” hesita
enfraquece
perde a jogada
falha
logo se grita
“nódoa” “maricas”

gritos silêncios
insultos ameaças
do princípio ao fim

vitórias derrotas
potência impotência
guerra em paz
é o que um jogo de bola é

uns insultos apupos
asneiras gozadas
às vezes pesadas
a enervarem a tola

mas não passa disso

bem melhor esta guerra
a escoar frustração
que a guerra das armas
na devastação
de vidas ceifadas!




Fiquem bem,

António Esperança Pereira


sábado, novembro 16, 2013

Curiosidade com a letra "P"...


Nosso comentário:

Hoje divulgo um texto que desconhecia, escrito por alguém que desconheço, mas que deixa qualquer um boquiaberto.
Não é novidade, pelo menos para mim, que a Língua Portuguesa é das mais ricas e completas que existem à face do planeta.
Contudo, muitas vezes só tomamos consciência desse facto quando o confirmamos na prática.
É o caso do texto que chegou à minha caixa de email, que, embora  utilizando apenas palavras começadas com a letra "P",nem por isso o autor perde o rumo da escrita e da narração.
Fantástico!
Oxalá apreciem o talento do criador do texto e a elasticidade da Língua Portuguesa.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

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Curiosidade, com a letra "P"

    O cara que escreveu isso é bom em português, mas deve ser maluco e dispõe de muito tempo."    A língua portuguesa, junto com a francesa, são as ÚNICAS línguas neolatinas na face da Terra que são completas em todos os sentidos...


quem fala português ou francês de nascimento, é capaz de fazer proezas como esse texto com a letra "P"... Só o português e o francês permitem isso...

          A LETRA "P"


    Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirenéus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas
picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria
percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.


Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar
pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. 
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. 


Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois
precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.


E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:

'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.'?  (Piada Pobre)

quinta-feira, novembro 14, 2013

Luís Aguilé cantou, "eles" não gostaram...


Nosso comentário:

Fim de uma sexta-feira aqui em Lisboa, fresquinha mas soalheira. 
Sexta-feira esta em que o mote principal das notícias tem ido direitinho para os "êxitos" da governação em exercício.
Na verdade, entre todos os maus indicadores conhecidos para o nosso país a saque, um houve que encheu as bocas dos noticiários oficiais:
A saída oficial de Portugal do mais longo período recessivo da sua história. E assim porque segundo nos informam, se conseguiram dois trimestres seguidos com o PIB (Produto Interno Bruto) a subir. 
Esta parece ser a razão técnica para se considerar uma tal saída de recessão.
Seja como for, bem podem as más línguas dizer que se rouba aqui e acolá, que se descem os salários e as pensões, que o turismo sazonal e os emigrantes saídos aos montes ajudam nas décimas do êxito, que um país que já bateu no fundo, só poderia mesmo crescer alguma coisita...
Mas o certo, digam as más línguas o que disserem,  é que na nossa democracia de um só sentido e de um só ideal, se vive uma quase euforia de números com base nas tais 2 décimas (0,2) de crescimento do PIB.
De todo o lado parecem surgir Amálias e Eusébios*, quiçá erguer-se a maior bandeira nacional de sempre montada no Estádio Nacional (perdão, Estádio da Luz) amanhã, dia do jogo de futebol Portugal-Suécia. 
Há que mostrar ao mundo que Portugal vai de vento em popa.
Estamos bem, prósperos, o entusiasmo sente-se em cada português e a acreditar nas bocas dos senhores que mandam, o futuro sorri, eu diria mesmo que há que comprar foguetes, participar em um foguetório de dimensões faraónicas à medida dos êxitos que enxergamos nos noticiários oficiais.


*Nota: Para separar as águas devo dizer o seguinte: sou um admirador da Amália Rodrigues e da sua inconfundível voz; sou um fã incondicional do enorme futebolista Eusébio. Não fui fã do aproveitamento fascizante dos mesmos pelo regime anterior ao 25 de Abril de 1974.

Muito a propósito e bem atual, partilho abaixo um mail com a voz de Luís Aguilé, tal como me foi enviado.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira



"Eles" não gostaram da canção de Luís Aguilé.

Aplicável a quase todos os presidentes de todos os países do mundo.

Não deixem de escutar. Não tem desperdício. ¿
Quem diria que Luís Aguilé escreviria esta canção? 
A letra e música foi escrita no ano 2007, 2 anos antes da sua morte.
Embora a cantasse em Buenos Aires, creio que *pode servir para muitos países*.
*Por algo, não o velaram*
Não permitiram velar o cadáver de Luis Aguilé na Sede da Sociedade de Autores de España 
-*SGAE*
Há várias semanas que esta canção de Luis Aguilé circula na net que, 
apesar de ser conhecida há muito tempo, a sua difusão é negada pelas rádios nacionais.
*O motivo:*
O governo ameaçou as rádios que, se passarem este tema, a publicidade oficial seria reduzida. É por isso que não há difusão deste tema e só circula em cadeias de E-mails e foros on-line.


POR FAVOR, DIVULGUE ENTRE OS SEUS AMIGOS

terça-feira, novembro 12, 2013

Depende da posição, mas ler é sempre um prazer...



Nosso comentário:


Recebi via email o texto que partilho abaixo. 
Não só se trata de um texto com imensa piada, como também de um texto que indica um caminho particularmente interessante. Aconselha-se, pois, a sua leitura e seguir o seu conselho.
É facto indiscutível que ler faz bem seja onde for, seja em que posição for. Partilho inteiramente esta opinião.
HÁ QUE LER LIVROS E OFERECÊ-LOS OU PARTILHÁ-LOS PARA QUE OUTROS OS LEIAM.
O enriquecimento pessoal e cultural resultante de uma tal prática é incomensurável.
Creio mesmo que muito do que somos na vida o devemos a leituras que fizemos, dos mais variados estilos, das mais diversas proveniências.
Aproveito, tendo em vista o tema, para informar o leitor que, se quiser passar os olhos por alguns dos meus escritos, seja em formato de Livro seja em formato de Ebook, poderá fazê-lo de uma maneira fácil clicando no seguinte link: http://lusito.bubok.pt/ 
Poderá também ler muita coisa, fruto de anos e anos de blogueiro, neste link em que está a ler este post. Basta pesquisar dentro do blogue" minha poesia "e deixar-se ir ao sabor das suas preferências.
Poderá ainda visionar alguns poemas publicados em vídeo  por mim no youtube muito recentemente: clicando aqui:  http://www.youtube.com/user/mandito2006?feature=watch
Dito isto, passem os olhos pelo texto que me enviaram via email e oxalá o mesmo seja do V/ agrado.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


DEPENDE DA POSIÇÃO...  


Segundo estudos recentes,
parado, fortalece a coluna;
de cabeça baixa, estimula a circulação do sangue;
de barriga para cima dá mais prazer;
sozinho, é estimulante, mas egoísta;
em grupo, pode até ser divertido;
no banho pode ser arriscado;
no automóvel, é muito perigoso...
com frequência, desenvolve a imaginação;
entre duas pessoas, enriquece o conhecimento;
de joelhos, o resultado pode ser  doloroso...
Enfim, sobre a mesa ou no escritório,
antes de comer ou depois da sobremesa ,
sobre a cama ou na rede,
nus ou vestidos,
sobre o sofá ou no tapete,
com música ou em silêncio,
entre lençóis ou no "closet"

é sempre um acto de amor de enriquecimento.
Não importa a idade, nem a raça, nem a crença,
nem o sexo, nem a posição sócio-económica...   


...Ler é sempre um prazer !!!


DEFINITIVAMENTE, O ACTO DE LER LEVA A DESFRUTAR E A DESENVOLVER A IMAGINAÇÃO...
...E ACABOU DE EXPERIMENTAR ESSE FACTO...!!!

 "O que se leva desta Vida é a Vida que se leva"

Ofereça livros...

segunda-feira, novembro 11, 2013

Dia da Papoila (Poppy Day)


Nosso comentário: 

Pela simbologia que envolve a papoila neste dia 11 de Novembro, dedico-lhe com todo o prazer o meu post:
"DIA DA PAPOILA (POPPY DAY)
Porquê assim tão importante o simbolismo da papoila neste dia 11 de Novembro?
É simples.
Entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918 decorreu na Europa uma das mais sangrentas guerras de todos os tempos: 
A I GUERRA MUNDIAL.
Todos podemos ler sempre algo mais sobre a mesma, nunca é demais recordar de quando em vez tragédias deste tipo, para que outras nunca mais possam acontecer.
Não é que se vislumbre qualquer possibilidade de uma tragédia semelhante nos tempos que correm. 
Mas é sempre bom apelar ao bom senso dos governantes mundiais para que nem em sonhos cedam à tentação de uma matança semelhante à ocorrida nas guerras mundiais.
Tenham juízo senhores "donos do mundo" mesmo quando, de uma forma pretensamente hábil, tentam usar armas diferentes, porque são igualmente desprezíveis e mortíferas.
Façam o favor de por uma papoila na lapela para se lembrarem de que não devem brincar com o fogo.
Cultivem este hábito saudável nascido do poema " Nos campos da Flandres" escrito pelo oficial médico canadiano John McCrae. 
Hábito esse que se instalou até aos dias de hoje e que é evocativo do fim da I Guerra Mundia em 11 de Novembro de 1918.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


Dia da Papoila  (Poppy Day)


No dia 11 de Novembro comemora-se em quase 

todo o Mundo o fim da primeira Guerra 

Mundial.

Usar uma papoila na lapela significa o quão 

importante é não 

esquecermos esse acontecimento.

A guerra é cruel, e as vitórias são sempre acompanhadas por 

um mar de tristeza.

A papoila na lapela é para que não esqueçamos o valor da 

PAZ. 

O hábito de usar papoilas em homenagem 

às vitimas da primeira Guerra começou 

com o poema "Nos campos da Flandres", 

escrito pelo oficial médico canadiano 

John McCrae.


A tradição de usar uma papoila na lapela persiste 

principalmente no Reino Unido e no Canadá.

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...