Nosso comentário:
Portugal encontra-se numa situação difícil. A braços com pressões de credores por todo o lado, sem uma visão política à altura da situação, sem governantes competentes, pode muito bem afirmar-se que Portugal é um país à venda.
Um país oferecido mostrando a sua debilidade e carência de dinheiro. Sem alternativas credíveis para evitar tal estado de coisas, vê-se na obrigação de alienar muito do seu melhor e mais valioso património.
Tem-se falado ultimamente na ANA (Aeroportos de Portugal) nos Estaleiros de Viana do Castelo, nos CTT, na TAP.
Todas as empresas citadas, de enorme gabarito e de incalculável valia. No caso particular dos CTT e da ANA, empresas que foram sempre lucrativas.
Pois bem, mesmo assim, e por muito que nos custe, as pressões exteriores falam mais alto, há que vê-las ir-se para mãos alheias deixando dessa forma de constituir um pé de meia, uma mais valia para o Estado Português.
É o empobrecimento imparável de Portugal. O apequenar e emagrecer do nosso Estado. O hipotecar de um futuro nacional cada vez mais incerto.
Apenas a título informativo, parece que a privatização dos CTT está a atrair menos procura de investidores internacionais do que os interessados na ANA (Aeroportos de Portugal).
Para já haverá o interesse dos Correios do Brasil, país que poderá decidir em breve igualmente o futuro da TAP.
PS. Para que conste, para que o futuro possa ler, deixo-lhes uma pequena resenha histórica dos CTT e o significado do seu antiquíssimo logótipo.
OS CTT - Apontamento breve
As origens dos CTT remontam a
1520, ano em que o rei D. Manuel I criou o primeiro serviço de correio público
de Portugal, nomeando primeiro Correio Mor do Reino hereditário a António Gomes
de Elvas, de ascendência cristã nova, cargo extinto pela Rainha D. Maria I em
1798.
Em 1821 inicia-se a distribuição
domiciliária na cidade de Lisboa.
Mais tarde, após algumas
alterações, tem autonomia administrativa (1911).
LOGÓTIPO
As suas origens são antigas, remontam
a 1520, tempos em que a Monarquia reinava, e em que as deslocações eram feitas
a pé, a cavalo ou de carruagem.
Resulta daí a imagem do cavaleiro
montado num cavalo tocando a trombeta anunciando a chegada
do correio.
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