domingo, junho 30, 2013

Um burro esperto que deixou saudades...


Nosso comentário:


Por ser Domingo, por estar um calor dos diabos, pelo menos aqui para as bandas de Lisboa e Portugal inteiro, vou ser breve no meu comentário e remeter os leitores para um texto escrito por alguém que é filho do mesmo pai que eu.
O burro da história também tive o prazer de o conhecer, pelo que achei a memória "um mimo" e digna de ser tornada pública aqui no blog.
Oxalá os leitores se deliciem com ela como eu me deliciei.
De referir que o autor do texto mora no Grande Porto, que jeito para a escrita não lhe falta a somar a talentos pessoais incontáveis.
Fica então o texto/memória sob o título,
"Um burro esperto".
Desejo a todos um bom resto de Domingo e uma primeira semana de Julho sem sobressaltos de maior.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira




“Um burro esperto”


Assim o meu pai mimoseava, com respeito, um asno que adquirira ainda em pequeno. O animal foi crescendo e, bem tratado, tornou-se num belo exemplar. De compleição física média e aspeto saudável, denotava certa altivez e um ar gozão, talvez mesmo trocista. Não imagino se essa qualidade era nata ou copiada do patrão, a verdade é que olhando para ele de frente, se deduzia com relativa facilidade tratar-se de um ser feliz, orgulhoso de si próprio.
O perfil, que pela rama tracei, ficará melhor desenhado com as 2 peripécias que passo a citar:

Quando o animal começou a ser utilizado nos serviços agrícolas, pouco mais fazia do que acarretar pequenas cargas e tirar água à nora. Nesta atividade é que viria a colher louros, desfrutando de rasgados elogios por todos quantos tiveram o privilégio de assistir. Mal era colocado em posição, o bicho arrancava a tal velocidade que as pessoas da rega viam-se aflitas para acudir ao vultoso caudal de água. Considerando que a passo firme se adquire uma velocidade de 6 Km/h, certamente o burrico puxaria os copos da nora à velocidade aproximada de 10 Km/h. Um verdadeiro espetáculo. Mas não esqueçam a esperteza do bicho, que não era subserviente. Duas horas volvidas, o pessoal da rega ficava sem água. Iam ver e o animal estava parado! A princípio tentaram de tudo, mas… nem mais um passo; se lhe pusessem pão-de-ló na frente, não se demoveria. Que nobreza!
Tratando-se de um “irracional”, para cúmulo sem alma, o que pensaria ele? “Tratam-me bem, acho que devo retribuir, mas há limites”. Os humanos foram-se habituando e já sabiam que, às duas horas (mais coisa menos coisa), a nora deixava de funcionar e o burro ia para descanso. E não julguem que no período da manhã era assim e que havia repetição no período da tarde; nada disso, o trabalho do dia estava feito! O meu pai achava-lhe piada e mais o gabava.

Outra caraterística interessante tem a ver com a carga que transportava. Se fosse coisa ligada à lavoura, ele achava que era seu dever ajudar e não se fazia rogado. Se alguém quisesse cavalgá-lo… aí o tipo afinava! Que pensaria? “Estes humanos, que nem aos calcanhares me chegam, vão cavalgar mas é o…”Era respeitador e não nasceu na zona do Porto, pelo que raramente terminava raciocínios malévolos, mas deduz-se o que gostaria de dizer. Claro que também aqui merecia gabanços do patrão.
Estava eu de férias, junto do meu pai e do quadrúpede, quando sou instado a tentar “amansar” o dito, tentando viajar até junto da Ribeira das Cabras (Pinhel), onde tínhamos uma vinha. De certeza que havia malandrice no desafio, mas de boa-fé aceitei, até porque já em tempos tivera alguma experiência (amadora) de equitação. Subi no animal e até ao portão de saída havia uma rampa. Pois sim, nem se mexeu. Para não ficar em pouco e como a distância ao portão (onde tinha de descer para o abrir) era pouca, decidi levá-lo à rédea. Lá seguia atrás de mim e de tal modo apressado que várias vezes me empurrou. Que pensaria? “Este gajo vai para os Rangers e nem andar sabe”. Eu ia satisfeito e muito convencido. Após o portão pus-me a cavalo e tudo correu bem durante cerca de 50 metros; quem visse o par, por certo ficava maravilhado; ambos garbosos e cada qual desempenhando o papel que lhe cabia. No final dos tais 50 m começou a descida, rumo à ribeira. Então o sacana decidiu vingar-se e optou por ir a trote, encostadíssimo à berma da estrada. Seguia pela direita (a ascendência não era inglesa), mas tão encostado às paredes que eu carregava duas preocupações: A de proteger a perna direita e a de não cair, hipótese por demais evidente. Mas nada de muito anormal sucedeu, certamente porque a intenção do burro não mirava vinganças de que a sua consciência viesse um dia a arrepender-se. Agora um parêntesis: Já andaram de burro, a trote? Parece que as tripas andam para cima e para baixo, nada que se assemelhe ao trote do cavalo.
Cheguei à entrada da citada vinha amarelo, mas feliz por ter chegado; ainda mal refeito do susto, logo bolei maneira de sair airoso: Seguia-se uma rampa bastante íngreme, agora é que era! Pois, o bicho não estava a dormir, nem sequer cansado, e também viu a rampa! Nem mais um passo. Desci e levei-o um pouco à rédea. O que pensaria? “Afinal o patrãozinho não é burro de todo, já percebeu”. Voltei a subir e o resultado não mudou! Só tinha uma solução, regressar ao ponto de partida. Tudo correu bem até recomeçar a subida. Aí parou e com o seu ar de gozo deve ter pensado: “Enganei-me, ele não percebeu”.
Conclusão: Apareci com o burro à rédea; o meu pai ria-se a “bandeiras despregadas”.
Um motor de rega viria substituir o animal que, embora com desgosto, foi cedido a alguém de confiança; em princípio, continuaria a ser tratado convenientemente. Deixou saudades.



Leopoldo Pereira 

sexta-feira, junho 28, 2013

Existe Presidente da República não existe?


Nosso comentário:


Como o estimado leitor deve calcular, assuntos não faltam para serem abordados. O caudal de malfeitorias em Portugal continua palmilhando o seu caminho próprio. 
Os mesmos que dizem que tudo vai melhorando são os mesmos que dizem que tudo está pior logo a seguir.
E assim procedem com assuntos de enorme responsabilidade, tratando-os com a mesma leviandade com que se comem pipocas.
Nunca vista coisa assim.
Não há um comentador do regime só que seja que consiga manter uma atitude de crença séria na evolução positiva desta austeridade e seus derivados que vai mirrando o nosso querido país.
Depois têm a lata de dizer que não estão de acordo com as medidas com que maltratam o país para logo de seguida dizerem que não há outras.
Não há pachorra, caros amigos e leitores!
Como é sabido não é só a chamada população em geral quem se indigna, que faz greves, protestos, manifestações, se afasta mais e mais da governação e dos seus insólitos caminhos.
Também alguns dos mais ricos, os homens das confederações patronais, se insurgem já contra esta agonia lenta de uma economia que não serve a ninguém.
Assim sendo, eu ingenuamente perguntaria: estão à espera de quê para fazer qualquer coisa? 
Existe Presidente da República não existe?
Existem sinais mais que evidentes de degradação social potencialmente perigosa não existem?
Ninguém os vê, ninguém lhes dá a devida atenção, porquê?
Sei que é tarde, que algo deveria já ter sido feito antes de isto descambar para esta situação preocupante em crescimento trágico.
Todavia há o ditado popular que diz: "mais vale tarde do que nunca..."
Faça-se pois algo que mude isto, que ponha mais de acordo e em diálogo, Portugal e os seus governantes.


PS. Por ser fim de semana, deixo-lhes umas curiosidades sobre selos. Servem para aliviar estas problemáticas com que infelizmente nos vamos consumindo.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira



Selo de 25 Reis de D. Maria II, 1853.pngOs selos com efígie da rainha D. Maria II foram os primeiros selos postais portugueses.


Selos de correio: algumas curiosidades


Cada vez se usam menos selos no nosso dia a dia, fruto do progresso, e da rapidez com que podemos falar ou enviar uma encomenda para quem está longe.
Mas nem sempre foi assim; houve que ultrapassar várias barreiras para que tudo se tornasse mais fácil e rápido.
Foi o que tem vindo a acontecer aos selos dos correios.
Deixaram de ser, quanto a mim verdadeiras obras de arte, para nem sequer
se porem nos envelopes...basta pagar e com um carimbo dos CTT ´já está...
Bem mas recuemos um pouco no tempo, pois tudo tem o seu começo, a sua história.
O primeiro selo que se conhece foi o "one penny black", selo negro que trazia o rosto da Rainha Vitória em branco. 
Surgiu na Inglaterra em 6 de Maio de 1840.
A ideia foi de Rowland Hill, membro do Parlamento Inglês.
Antes da criação dos selos, o destinatário é que pagava a tarifa. Isso gerava um enorme número de devoluções.
Os primeiros selos tinham apenas 3 desenhos: a efígie, o brasão e a cifra.
Só no séc. XX é que começaram a aparecer os selos com motivos comemorativos.
Foi no Brasil, em 1974, que se lançou o primeiro selo do Mundo com legenda em Braile.
Em Portugal os primeiros selos foram lançados em 1853, com a efígie da rainha D. Maria II.
Eram selos de 5 e de 25 reis.

Portugal foi o 45.º País a adotar o selo postal.

quarta-feira, junho 26, 2013

Humilhados e Empobrecidos, Greve Geral amanhã!


Secretário-geral da UGT diz que protesto é "grito de insubmissão" em tempo de "tolerância zero"

Nosso comentário:


Estamos em vésperas de mais uma "GREVE GERAL" em Portugal (27 de Junho/2013) a somar a mil e uma acções de luta, manifestações, protestos, apupos, etc. 
Mesmo assim com tanta acção de luta, tanto protesto, apupos, isolamento governamental, o governo lá se vai mantendo, levando-nos a todos nós, cidadãos, e ao país, numa cruzada que nem ele (governo) sabe onde levará.
Oxalá o horizonte não muito longínquo nos descubra pelo menos um pouco de um véu agora encoberto e mostre que mais não seja uma réstia de esperança.
Para já, enquanto as coisas se mantiverem nebulosas, enviesadas, é fazer-se o que se pode, ir estando atento quer a possibilidades quer a dificuldades, tentando contorná-las o melhor possível tendo em conta as condições específicas da vida de cada um.
O governo não se demite. O Presidente da República não dissolve a Assembleia da República, a oposição tarda em mostrar uma vontade e uma liderança capaz de nos fazer acreditar que seria bom que tal acontecesse.
Paninhos quentes da oposição, governo a tratar de si e a fazer pela vida com garras de quem está agarrado ao poder a qualquer preço, o povo português cansado e quase curvado com todas as velhacarias que lhe vêm sendo impostas: velhacarias que vão do desemprego, ao incentivo à emigração, aos cortes em tudo o que é apoio social, à elevada carga de impostos, etc. etc.
Como diria o humilde povo da minha terra em tempos difíceis de antanho: 
"Há-de ser o que Deus quiser".
Via email recebi esta petição cujo conteúdo me parece razoável.
O leitor leia a petição e, se concordar com ela, assine-a como é solicitado. Será um ato de cidadania, uma boa acção digamos assim, um ato simbólico mas útil, no sentido de defender alguns direitos básicos das pessoas comuns e com poucos recursos económicos.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira


Mais de dois mil já assinaram petição da Deco contra as comissões bancárias

Deco quer que o Parlamento proíba a cobrança de comissões ou outros encargos pela manutenção de contas à ordem.


Mais de duas mil pessoas já assinaram a petição hoje lançada pela Deco, com a qual a associação de defesa do consumidor pretende extinguir as comissões bancárias ou outros encargos de manutenção nas contas à ordem.
Na petição, que poderá ser assinada em www.deco.proteste.pt/conta-sem-custos , a Deco afirma que as despesas de manutenção das contas à ordem, que "aumentaram 41%, em média, desde 2007" são "cobrança abusiva, uma vez que não tem nenhum serviço associado".
Para um saldo de 250 euros, os bancos estão atualmente a cobrar uma comissão média anual de 59,38 euros contra 42,18 euros em 2007, informa a Deco.
Acresce que, "os consumidores mais penalizados são, precisamente, aqueles que menos recursos têm, pagando, em média, até cinco vezes mais que os consumidores com património elevado", disse Joaquim Rodrigues da Silva, da Deco.
Pelas contas da associação, um saldo médio de 3500 euros está a pagar, em média, 12,62 euros de despesas por ano enquanto um saldo médio de apenas 500 euros tem de pagar 59,38 euros.
Esta associação identificou mesmo algumas situações de desempregados que, a partir do momento em que perderam o emprego e deixaram de receber ordenado, tiveram de começar a suportar encargos com a manutenção das suas contas.
No entender da Deco, a manutenção da uma conta à ordem não é um serviço em si, mas, antes, o suporte que permite o desenvolvimento das demais relações, estas sim sob a forma de serviços, que se estabelecem entre o cliente bancário e a instituição de crédito", pode ler-se na petição.
Segundo Joaquim Rodrigues da Silva, estas despesas "distorcem os critérios de escolha dos bancos por parte dos consumidores". E explica porquê: "As pessoas escolhem um banco por causa de um crédito à habitação, que tem uma taxa anual efetiva, que as satisfaz e depois, ao longo do tempo são surpreendidas com o aumento sistemático das comissões associadas a esse crédito."
Logo que reúna, pelo menos 4000 assinaturas, a petição será enviada ao Parlamento que deverá debater a eliminação das comissões nas contas à ordem.
"Não vamos deixar este assunto cair", promete Joaquim Rodrigues da Silva.

segunda-feira, junho 24, 2013

Minas e trabalho mineiro em fotos, exposição!


Nosso comentário:

Duas coisas:

A primeira coisa tem que ver com a exposição de fotografia de um grande amigo e fotógrafo de eleição:
-Armando Cardoso
No seu link pessoal, que deixo abaixo, poderão os leitores obter informação cabal a seu respeito.
Se puderem e estiverem para as bandas de Lisboa, não deixem de fazer uma visita à exposição que divulgo aqui no blog.
A segunda coisa, é sobre mim, e tem que ver com a alienação total das fotos que ilustravam meus posts e que se contavam por muitas centenas.
Oxalá os estimados leitores me perdoem tal desvario e continuem a dar-me o prazer da sua visita.
Não foi culpa do Google não senhor, eu é que interpretei mal uma expressão usada pelo famoso Google e cuidei que estava apenas a apagar uma cópia de segurança das fotos que em meu entender achara não ser necessária.
Pois na verdade, quando me descuidei e fui ver, não apaguei cópia de segurança coisíssima nenhuma, tinha apagado as fotos todas.
É pena, há que dizer que tal facto me tirou algum do meu sono, pois muitos escritos se completavam na e com a ilustração.
Paciência!
Não há-de ser por isso que hei-de perder a vontade de blogar...


Fiquem bem,

António Esperança Pereira




"Como quem lavra as entranhas da Terra" - Projecto Minas -Exposição de fotografia  do f2.8 Colectivo de Fotografia - Museu de Arte Popular


“ … O trabalho mineiro é um trabalho milenar e sempre árduo que deixa cicatrizes tanto nos homens como na Terra…
… Fotografar estas cicatrizes é um projecto fotográfico do f2.8 Colectivo de Fotografia que começou em 2007.
Aqui tentamos guardar imagens-memórias de minas e outras formas de explorar o interior da Terra.
A esse interior queremos arrancar (e mostrar) as matérias primeiras com que se faz o Ser Homem – o pensamento e a acção ! …”


A exposição pode ser visitada no Museu de Arte Popular,  localizado na Avenida de Brasília,  em Lisboa, de Quarta a Domingo  das 10h00 às 18h00 , de 29 de Junho a 30 de Setembro.

O  “f2.8”,  de que faço parte,  é constituído por um grupo de autores que têm por objectivo primordial potenciar e dinamizar experiências individuais e colectivas no campo da fotografia, numa diversidade de temas, de estilos e de abordagens fotográficas.

Tenho o maior gosto em convidar  para a inauguração, que terá lugar  no dia 29 de Junho, pelas 15,30 horas.


Armando Cardoso

sábado, junho 22, 2013

Carapau de corrida, governo de fim de lota...


"Demissão/Demissão" e "Está na hora, está hora de o Governo ir embora"


Foi com este coro de protestos que, perto das 15:00, foi recebido em Alcobaça, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo  Portas, no meio de enorme vaia. Seguiu-se o primeiro-ministro,  Pedro Passos Coelho, oito minutos depois, igualmente recebido sob um coro  de protestos. 
À medida que chegavam os restantes ministros do governo, esperava-os a mesma dose, ou seja assobios e vaias.
Os manifestantes estão concentrados por trás de grades de proteção,  a alguma distância da entrada do Mosteiro de Alcobaça, onde reune o governo. 
Do lado de dentro do perímetro está a orquestra Típica e Coral de Alcobaça,  que executa peças musicais quando os ministros chegam ao local. 
Este é mais um retrato do Portugal atual, com uma governação emperrada que nem anda para a frente nem para trás.
Os governantes não conseguem dialogar com os parceiros sociais, encontrar consensos, falar para a população de forma perceptível, não conseguem movimentar-se seja para onde for sem que não lhes sejam movidas ações hostis, revelando total ruptura com as pessoas.
Há mesmo quem alvitre que governam contra a Nação.
A popularidade de quem manda está pelas ruas da amargura, quer dos partidos que integram a confusa coligação de direita, quer a do próprio Presidente da República, tido como padrinho e até chefe deste governo amarelo alaranjado.
Diariamente somos bombardeados com lavagens de cérebro televisivas, que todavia não parecem suficientes para evitar manifestações de índole social cada vez mais expressivas.
Não é que isto se deseje, claro que não, mas a situação vai ficando insustentável, piorando a cada dia que passa. 
Logo, as pessoas têm todo o direito de expressar a revolta que sentem ante as enormes dificuldades, atrocidades, angústias por que passam.
Para amenizar meu desabafo, deixo um pouco de cultura geral que amavelmente recebi via email. Oxalá gostem!

Fiquem bem,

António Esperança Pereira



Carapau de corrida - um pouco de cultura geral!
  

Origem e significado de «carapau de corrida»



Pergunta - Ouvi há pouco tempo uma explicação interessante, e não completamente descabida, sobre a origem da expressão «carapau de corrida», que sempre me intrigou!

O peixe é vendido pelos pescadores nas lotas, em leilões «invertidos», ou seja, com os preços a serem rapidamente anunciados por ordem decrescente, até que o comprador interessado o arremate com o tradicional «chiu!». Isto implica que o melhor peixe, e o mais caro, é o que é vendido primeiro, ficando para o fim o de menor qualidade. Em tempos anteriores ao transporte automóvel, as peixeiras menos escrupulosas compravam esse peixe no fim da lota, por um preço baixo, e corriam literalmente até à vila ou cidade, tentanto chegar ao mesmo tempo que as que tinham comprado peixe melhor e mais caro na lota (e tentando vendê-lo, evidentemente, ao mesmo preço que o de melhor qualidade). Nem sempre os fregueses se deixavam enganar, e percebiam que aquele carapau era «carapau de corrida», comprado barato no fim da lota e transportado a correr até à vila. Hoje ainda, o que se arma em carapau de corrida julga-se mais esperto que os outros, mas raramente os consegue enganar.

quinta-feira, junho 20, 2013

Informação aos Leitores: Meus Livros e Livrarias...



Nosso comentário:


Dado que me vem sendo solicitada pelos leitores informação de como adquirir meus livros em livraria, vou deixar hoje alguma informação sobre o assunto.
CRÍTICOS AVULSO (o bota abaixo no mediatismo)Existe um link no fundo de cada post que escrevo no blog, como muitos já repararam, que dá acesso ao site da Editora Bubok, onde meus escritos, seja em formato de livro, seja em formato de E-Book, podem ser adquiridos de maneira fácil e totalmente fiável.
Basta aceder ao dito site http://lusito.bubok.pt/ e efetuar aí o pedido que se pretende.
Quanto a livrarias onde os mesmos podem ser adquiridos, permito-me indicar-vos algumas em várias cidades do território nacional, dando resposta assim aos tais pedidos de informação que me têm chegado.
Um obrigado a todos pelo interesse e atenção dispensados.
Aqui fica, pois, a informação solicitada:


-Lapis De Memoria
Morada: Av. Fernão de Magalhães, 456 
Coimbra
Telefone: 239403438

-100ª PÁGINA
Morada: Casa Rolão Av. Central nº 118-120 
Braga
Telefone: 253267647

-Livraria Minho
Morada: Largo da Senhora-A-Branca, nº. 66 
Braga
Telefone: 253 271 152

-Fabula Urbis
Morada: R. de Augusto Rosa, 27 
Lisboa
Telefone: 21 888 50 32

-Jade Livrarias
Morada: Av. Miguel Bombarda Nr. 20 C/V, 
Lisboa
Telefone: 213 021 061

-Livraria Boa Leitura
Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Edifício Leiria 
Leiria

Telefone: 244 831 830


Fiquem bem,

António Esperança Pereira


quarta-feira, junho 19, 2013

Brasil em luta, Portugal de luto...


Nosso comentário:


É um desenho humorístico de um site brasileiro, mas podia ser de um qualquer outro site de um outro país do mundo.
De Portugal por exemplo.
Vivem-se tempos em que é notória a perda de confiança nas Instituições.
A crise que se vem vivendo, atingindo o mundo inteiro (a uns mais que outros evidentemente) apenas veio por a nu o que até aqui passava um tanto ao lado do comum dos cidadãos.
Sempre se tiveram reservas quanto ao exercício do Poder, os chamados oportunistas, habilidosos, malabaristas, sempre se duvidou das boas práticas do sistema bancário, os chamados senhores da cartola, capitalistas, da honestidade com que se faziam as maiores fortunas, o que era natural.
O que não havia era esta dúvida sistemática por parte das populações, perante um violar de regras e de compromissos tão despudorado.
Já se ultrapassou a fronteira da suspeita. 
Agora sabe-se que se rouba, que se violam leis por parte de quem detém os Poderes da governação, e a justiça é cega ou está de mãos atadas, porque pouco ou nada faz.
O leitor sabe que não se está a falar do ladrão de carteiras, de jóias, de automóveis, igualmente condenável, mas sim do ladrão impune de milhões e milhões retirados ao bolso dos contribuintes.
De quem não acata decisões do Tribunal Constitucional.
A justiça está de mãos atadas, os povos também. 
Com e advento das ditas democracias ocidentais, os militares "ao lado do povo nas revoluções" saíram de cena da política, em minha opinião bem, todavia e pelo contrário ficaram os governantes dotados de um braço armado poderosíssimo, contingentes policiais armados até aos dentes, que lhes permite fazer em democracia o que dantes só se fazia em ditadura.
Com mágoa o digo, caminhamos a passos largos, com a violação sistemática das leis, com o autismo próprio do "quero, posso e mando" para os regimes totalitários de uns tempos atrás que levaram os povos aos desastres horrendos que a história conta.


PS. Uma saudação especial para o Brasil. Só desejo aos brasileiros que, se algo mudar no Brasil, seja para melhor. Isto porque, em Portugal, mudámos para muito pior!


Fiquem bem,

António Esperança Pereira



Assim mesmo...

segunda-feira, junho 17, 2013

Exames, Políticos, Vírus e Democracias...


Nosso comentário:


Em dia de enorme confusão neste nosso Portugal à beira mar plantado, resolvi publicar uma historiazinha com algum humor que me enviaram via email e que vale a pena ler.
Esta historiazinha assenta que nem uma luva ao diálogo que não existe entre o governo atual e o povo português. 
Desta vez são professores em greve, mas poderiam ser outros que era rigorosamente a mesmíssima coisa.
Não sei se o caro leitor, no país onde vive e onde tem a amabilidade de ir lendo meus escritos, o que agradeço do fundo do coração, já se confrontou com o seguinte:
Viver num país democrático, e ter a sensação nua e crua de que se assiste a uma tentativa de adulteração e abuso do conceito e também da prática da dita democracia.
O governo é eleito por vontade popular, expressa em votos, com umas promessas que acabam por convencer uma parte do povo (cada vez menos diga-se) a votar neles. 
Depois, uma vez eleitos, rasgam as promessas com que tinham convencido os eleitores a elegê-los e é o "quero, posso, e mando".
Usam e abusam do poder, coisa que as democracias supostamente não deveriam deixar com sua leis.
Na verdade o que está acontecendo, é que os governantes estão conseguindo fazer o que aqueles bichinhos a que chamamos vírus vêm intentando há já algum tempo: tipo o vírus da gripe, por exemplo. Contorna o poder do antibiótico (medicamento) e faz a sua caminhada no paciente sem dó nem piedade.
Assim fazem os políticos com as leis. Falo do Portugal atual evidentemente. 
Tal como os tais bichinhos a que chamamos vírus estão conseguindo contornar os antibióticos, assim os políticos estão contornando as leis, fazendo a sua caminhada sem dó nem piedade pisando sem escrúpulos as leis da democracia.
Quem se trama, se lixa, e morre com estes avanços perversos sem antídoto à altura, dos bichos e dos políticos, são os Pacientes e as Democracias!


PS. Deixo a tal historiazinha...

  1. Fiquem bem,

    António Esperança Pereira



Humor de um velho crente:


Uma jornalista da CNN ouviu falar de um crente muito velhinho que ia todos os dias, duas vezes por dia, ao Muro das Lamentações para rezar, durante largos minutos. 


Decidiu verificar.

Colocou-se em observação junto do Muro e... lá apareceu ele, andando trôpego, em direção ao local sagrado.

Observou-o, enquanto rezava, durante uns 45 minutos.

Quando ele voltava, vagarosamente, apoiado na sua bengala, aproximou-se para a entrevista.

- Desculpe-me, senhor. Sou Rebecca Smith, da CNN. Como é o seu nome?

- Morris Feldman - respondeu ele.

- Senhor Feldman, há quanto tempo vem ao Muro orar?

- Há uns 60 anos - respondeu o velho crente.

- Sessenta anos! Isso é incrível! E o que é que o senhor pede?

- Peço que os cristãos, os judeus e os muçulmanos vivam em paz. Peço que todas as guerras e todo o ódio terminem. Peço que as crianças cresçam em segurança e se tornem adultos responsáveis. Peço amor entre
os homens.

- E como é que o senhor se sente, pedindo isso há 60 anos?

- Sinto-me como se estivesse a falar para uma parede...






sábado, junho 15, 2013

Ele lá saberá porque o faz...


Nosso comentário:


Dia 15 de Junho, dia de sol e de uma gigantesca manifestação de professores em Lisboa.
A unidade das populações contra as políticas do atual governo vem sendo cada vez mais um facto, deixando a governação como que a governar sozinha como fazem os ditadores, contra o seu próprio país.
Hoje todos os sindicatos apoiaram o protesto, naquilo que pode chamar-se de "braço de ferro" com o governo.
É cada vez mais difícil fazer passar uma imagem democrática a um regime que tudo faz para contestar as leis que não favorecem as políticas que quer levar a cabo custem elas o que custarem ao povo português.
Vale na circunstância ao executivo, um Presidente da República da sua cor, que o apadrinha e defende com unhas e dentes.
Ele lá saberá porque o faz.
Isto porque em circunstâncias idênticas, um tecido social cada vez em maior risco de explosão, um governo que insiste em não respeitar a Lei, um piorar de tudo a cada dia que passa, qualquer Presidente da República que fosse um árbitro isento, como mandam as boas regras da Constituição da República, já teria no mínimo dissolvido a Assembleia da República e chamado o POVO a pronunciar-se em eleições.
Segundo o PR diz, não o faz, em nome da estabilidade governativa. Só que, para quem observa este nosso Portugal, e nem é preciso ser-se muito atento, estabilidade governativa é coisa que Portugal não tem.
Podem fechar os olhos e não ver. Tapar os ouvidos e não ouvir. Congelar o coração e não sentir. Desligar a mente e não pensar.
Só que o processo histórico é imparável. Tem o seu curso próprio. 
Todo o regime mais cedo ou mais tarde acaba. Como tudo na vida. 
O dia chegará em que, a bem ou a mal, este momento degradante, insólito, inóspito, falso, revoltante, que se vive, terá o seu fim. 


PS. Por ser dia de protesto e de luta de uma categoria de profissionais do "SABER", os Professores, e porque o saber não ocupa lugar, deixo-lhes uma pequena curiosidade que me enviaram. Vale a pena ler...

  1. Fiquem bem,

    António Esperança Pereira



A ORIGEM da palavra NOITE   (muito curiosa...)


Em todos os idiomas europeus a palavra "noite" é formada pela letra N+ 8.
A letra N é o símbolo Matemático de infinito, o oito deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as Línguas, a união do infinito!!!

Português: noite= n+oito
Espanhol:noche= n+ocho
Inglês: night=n+ eight
Alemão:nacht= n+acht
Francês: nuit= n +huit
Italiano:notte =n+ otto

Realmente é curioso, faz pensar, até porque o Inglês tem uma raiz diferente, não é uma Língua Românica.

quinta-feira, junho 13, 2013

Governo, Descontrolo e Borda D'água


Nosso comentário:


Tempo de algum humor na Assembleia da República provocado pela intervenção de um deputado comunista. 
Escuso-me comentar o sucedido, pois são seguramente mais os leitores que presenciaram a cena do que os que o não fizeram. 
Especialmente os leitores portugueses...
Aos outros, falantes de português "de outras nacionalidades", bem como portugueses que não tiveram oportunidade de visionar, deixarei o link das imagens no final do post para que não percam.
Vale a pena ver.
Certamente todos acharão imensa piada, não só ao deputado comunista e à maneira por ele arquitetada para achincalhar o ministro das finanças, Vitor Gaspar, como também à risada histérica provocada no ministro Álvaro dos Santos Pereira (ministro da economia, embora não pareça) que perdeu as estribeiras de tanto rir.
A mim acontecia-me muitas vezes rir assim como o ministro Álvaro, quando era adolescente e ouvia alguém contar uma boa anedota. 
Ria ria ria até mais não poder. 
Depois de crescer, ao contrário do ministro Álvaro, consegui passar a controlar aquele meu histerismo adolescente.
Porque se trata de um dia que dedico ao humor, para além do link que dá acesso à bizarra cena do "borda d'água " na Assembleia da República, deixo também duas piadas com sotaque brasileiro, mas que se adaptam na perfeição à nossa crise.

  1. Fiquem bem,

    António Esperança Pereira




Assunto: Chuvas torrenciais...
 
Para aqueles que perderam o programa...




Amizade
 

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quarta-feira, junho 12, 2013

Portugal à venda em dia de Santo António


Nosso comentário:

Portugal encontra-se numa situação difícil. A braços com pressões de credores por todo o lado, sem uma visão política à altura da situação, sem governantes competentes, pode muito bem afirmar-se que Portugal é um país à venda.
Um país oferecido mostrando a sua debilidade e carência de dinheiro. Sem alternativas credíveis para evitar tal estado de coisas, vê-se na obrigação de alienar muito do seu melhor e mais valioso património.
Tem-se falado ultimamente na ANA (Aeroportos de Portugal) nos Estaleiros de Viana do Castelo, nos CTT, na TAP.
Todas as empresas citadas, de enorme gabarito e de incalculável valia. No caso particular dos CTT e da ANA, empresas que  foram sempre lucrativas.
Pois bem, mesmo assim, e por muito que nos custe, as pressões exteriores falam mais alto, há que vê-las ir-se para mãos alheias deixando dessa forma de constituir um pé de meia, uma mais valia para o Estado Português.
É o empobrecimento imparável de Portugal. O apequenar e emagrecer do nosso Estado. O hipotecar de um futuro nacional cada vez mais incerto.
Apenas a título informativo, parece que a privatização dos CTT está a atrair menos procura de investidores internacionais do que os interessados na ANA (Aeroportos de Portugal). 
Para já haverá o interesse dos Correios do Brasil, país que poderá decidir em breve igualmente o futuro da TAP.

PS. Para que conste, para que o futuro possa ler, deixo-lhes uma pequena resenha histórica dos CTT e o significado do seu antiquíssimo logótipo.

  1. Fiquem bem,

    António Esperança Pereira



OS CTT - Apontamento breve

As origens dos CTT remontam a 1520, ano em que o rei D. Manuel I criou o primeiro serviço de correio público de Portugal, nomeando primeiro Correio Mor do Reino hereditário a António Gomes de Elvas, de ascendência cristã nova, cargo extinto pela Rainha D. Maria I em 1798.
Em 1821 inicia-se a distribuição domiciliária na cidade de Lisboa.
Mais tarde, após algumas alterações, tem autonomia administrativa (1911).

LOGÓTIPO

As suas origens são antigas, remontam a 1520, tempos em que a Monarquia reinava, e em que as deslocações eram feitas a pé, a cavalo ou de carruagem.
Resulta daí a imagem do cavaleiro montado num cavalo tocando a trombeta anunciando a chegada

do correio.

segunda-feira, junho 10, 2013

Em 2011 evoquei assim o 10 de Junho...


O TGV, o Aeroporto e o 10 de Junho


É sempre mau
há sempre quem se encolha
quando neste país o sonho tem dimensão grande

é coisa demais logo se diz
apequenamos
criticamos receamos amaldiçoamos

ficamos tolos
maldizentes
as coisas que dizemos
de quem ousa de quem quer

enfermamos de males de mesquinhez
quando o que se quer é avançar
sair da pequenez
a que o retardar de tantos anos
nos levou

estranho povo grande
que gosta de chorar gemer
desanimar
antes mesmo de tentar

e o tempo que se perde
com os que não querem avançar
que se assustam quando surge
uma avalanche força que não pára
que não dá para travar

é por entre olhares desconfiados
palavras duras de caciques
escaramuças acesas à mudança
que a obra enfim irrompe

ainda bem que o futuro mostra sempre
que o que deslumbra mesmo
é a obra grande
o valor que temos
a ousadia de que somos capazes

e quando a obra enfim se cumpre
é vê-la admirada pelo futuro e pelo mundo

cumpra-se pois um Portugal sem medo
e que os oceanos e as vidas que ceifaram
quando os transpusemos
os feitos que trouxeram
sejam exemplo
para outros feitos á nossa medida

GRANDES

calem-se de vez os velhos do Restelo
calem-se os cínicos os provincianos
para que Portugal se cumpra
de vez

(Escrito por mim em Junho de 2007, incluído na minha coletânea de poemas "PORTUGAL PERIFÉRICO OU O CENTRO DO MUNDO?")
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ANOS 60/ PERCURSO ADOLESCENTE (escrevia eu isto...)

No cais

Parou a vida no cais
não se ouve um suave canto
estátuas vivas em pé
banham seu rosto de pranto

e sem amor pela vida
voltam as gentes à aldeia
em vestes de negro escuro
à luz tosca da candeia

à luz da suave esperança
tocam os sinos da terra
cintila a luz da candeia
cintilam vidas em guerra.
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Pátria triste

São rostos tristes mãos sem nada
na testa faustosa do Império
ideais fecundos enterrados
nas campas das masmorras solitárias.

São cavadores olhos vendados
um mundo de ilusões em cada enxada
uma Pátria triste que apodrece
no próprio ventre seu escravizado.

Mágoas que voam asas cortadas
ofendida a razão e um profundo sono
e só melancolia
para quem o tempo vai sorrindo.

Sorri pois vós ó rostos tristes
pássaros no chão de asas cortadas
que a razão
com vossas asas no futuro voará.
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Vento irado

Donde vens tu vento irado
que trazes raiva nas veias
e sopras do mar salgado?

Donde vens que vens tão triste
sopras sopras sem parar
donde vens ó vento triste?

Mas o vento que passava
calou seus lábios estranhos
não disse porquê chorava.

Traz nos lábios água e sal
sofreguidão de quem chora
traz mágoas para Portugal.

E só mágoas e enganos
arrasta o vento consigo
há quatro dezenas de anos.
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Nosso comentário

Que não se perca o sentido do essencial. O povo português escolheu virar à direita. É soberana a vontade popular, sem entrar na problemática da abstenção, do voto útil, do cansaço da governação.
Os senhores que ficam agora com as rédeas do poder são herdeiros directos desse tempo que ainda vivi nos anos 60 como adolescente. Tempos sem luz nem esperança.
Não esqueço, não esquecerei as diferenças entre o que então via e o que agora vejo no meu país: UM ABISMO DE DIFERENÇA!

Que não tenha sido em vão o fim das 4 dezenas de anos, ditadura de Salazar
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Por ser 10 de Junho, que a língua maravilhosa de Camões viva nos corações dos que se expressam em português, essa Pátria imensa que é a LÍNGUA PORTUGUESA!

  1. Fiquem bem,

    António Esperança Pereira


Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...