
Mais uma expressão popular que nos habituámos a ouvir desde crianças: "FAZER O DIABO A QUATRO".
Expressão relembrada pela campanha dos cafés "Chave d'Ouro", que não nos cansamos de elogiar.
Num tempo em que a cultura e coisas assim de "somenos importância" parecem só dar despesa, é grato elogiar tal campanha de uma marca de cafés, QUE AO MENOS ME ANIMA A TOMA DA BICA, com os seus ensinamentos.
Quando a televisão pública se deleita a escolher a "voz de Portugal" com canções cantadas pelos concorrentes em inglês (oxalá o Brasil não comece a fazer o mesmo), não faz qualquer sentido perdermos muito tempo na vigência do atual regime a pugnar pelos valores, valias, mais valias, património, deste Povo Grande.
Encontramos nesta campanha feita em pacotinhos de açúcar dos cafés "Chave d'Ouro" apenas um escape para toda a nossa perplexidade, indignação.
Um pesadelo!
Às vezes confesso que apetece pegar nos mercedes todos, nos audis, nos renault's, nos bmw's, nos outros carros todos de importação pagos a prestações (ou seja carros caros com impostos elevadíssimos e juros...)
levá-los à proveniência, tipo romaria de portugueses indignados e revoltados pelo caciquismo imposto por candidatos a déspotas.
Tomem, comam-nos, fiquem com o que enganosamente nos impingiram.
À Banca dava-lhe as casas todas por pagar. Os cartões de crédito que impingiram, como se de milagres se tratasse. Os créditos oferecidos para encalacrarem o incauto cidadão, a empresa distraída, a família carenciada, o Estado ludibriado.
Bom afastei-me do tema. É quase impossível a um português lúcido não descambar com as teclas para a verdade atual desta Nação.
Um pesadelo!
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Mas vamos à parte pedagógica e positiva que é a mais interessante: a explicação da expressão,
FAZER O DIABO A QUATRO (políticas à parte, claro!)
Significado: Quando alguém faz uma grande quantidade de tropelias ou provocou inúmeros desacatos de vária ordem.
Origem: Provém da época medieval francesa e do termo "faire le diable à quatre", onde em espetáculos teatrais entravam em cena o Diabo Lúcifer e três diabos, seus ajudantes, provocando enorme algazarra e confusão.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
Ainda o ano agora começou e já se fazem notar os pequenos grandes ajustes às despesas correntes do quotidiano. Somados fazem toda a diferença no orçamento cada vez mais reduzido das famílias portuguesas. Concordo com o autor quando sugere a devolução à proveniencia de tantos bens "quase dados", nomeadamente carros, cartões, casas... Certamente muitos portugueses subscrevem tal posição e devolvem os mesmos de bom grado... Zé
ResponderEliminarJosé sempre grato pela tua presença habitual!!!
ResponderEliminarÉ muito encorajadora essa presença.
Faço votos para que este ANO de 2012 não mate a esperança dos portugueses.
Creio que não, o Povo Português saberá responder aos desafios como sempre soube, independentemente das circunstâncias.
Um gde abraço