segunda-feira, fevereiro 04, 2008

solto o meu lado frágil

Solto o meu lado frágil
reconheço a carência a necessidade
como seara que se abandona ao vento

entrego-me

faço-o nas palavras novas que te digo
na mão que toca
que desenha contornos sem planear nada
no som balouçar do desanuviar do tacto

apetece-me ainda controlar às vezes
reprimir o que apetece
voltar ao circuito do pecado contenção

mas bem dentro de mim a alma chora
pede silêncio ao pensamento

e com um sorriso terno
diz para não ligar
ao que estou a pensar
que o amor está nos olhos
no brilho que acalma
e que faz sorrir

eu sem dar por isso
vejo-me com uma alma em chamas
um sorriso escancarado
um brilho intenso nos olhos
que me sinto de repente
no universo cintilante das estrelas

Sem comentários:

Enviar um comentário

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...