quarta-feira, fevereiro 20, 2008

intervalo no padrão habitual

Fusão integração desintegração
não sei
talvez apenas um intervalo
no padrão habitual

lugar que é e que não é
que se quer e não se tem
que se quer fazer dele nem se sabe o quê

ai que perfume que dedos
neste estado semi-consciente de prazer

que entrelaçar bordado
no aroma do amor
que brota em todo o lado
disponível frágil dado

é só colher neste pomar de nós
corpos alma gente
que em sentimento nobre
trocam sensação por sensação

era capaz de desenhar cada rosto sem o ver
cada dedo boca umbigo
só de os perceber

amo-vos tanto
neste puxar a vida para onde deve ser

que se me quereis bem como eu vos quero
mesmo sem mim
fazei florir este jardim
e levai-o sem demora
aonde se sofre e se mata
a toda a hora

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