Hoje o post é mais um desabafo pessoal.
Pelo que peço desculpa aos leitores, a todos em geral, mas sobretudo aos residentes no estrangeiro, talvez pouco familiarizados com a realidade que apresento.
Há coisas que custam a engolir, daí que faz melhor desabafar do que guardar cá dentro as palavras caladas e que deveriam ter sido ditas.
A intenção é sobretudo esta:
Apelar aos tementes da justiça, aos que se calam perante prepotências de outros, que o não façam. Talvez ninguém ligue ao que dizemos.
Talvez seja um tempo perdido aquele que dedicamos a causas estéreis que nos dizem logo por perdidas.
Eles são poderosos! eles têm a faca e o queijo na mão!
Sabes bem que eles têm sempre trunfos na manga nem que seja um qualquer parágrafo naqueles contratos com letras minúsculas que ninguém consegue ler! Eles isto mais aquilo.
E nós acenamos com a cabeça, cabisbaixos, de certa maneira concordando com o que nos dizem, de certa maneira também desistindo de dizer de nossa justiça.
Damos meia volta e deixamos a prepotência dos outros continuar. Esta é a verdade.
Daí eu hoje, na qualidade de cidadão pagante e consumista, através do meu blog, do qual pago domínio à Google, querer alertar para uma ocorrência havida comigo no domínio das telecomunicações.
Exatamente com a empresa MEO, uma das fornecedoras de pacotes de televisão, telemóveis, telefones, internet, etc...em Portugal.
Vou tentar ser breve.
Recordo que isto não passa de um desabafo, mas um desabafo sério e consciente.
No dia 18 de Novembro de 2016 deixei de ser cliente da MEO, quando assinei contrato de adesão com outra empresa sua concorrente.
Tudo parecia claro, existe no nosso país liberalização de mercado no setor, e eu nem sequer estava "fidelizado" nessa data á dita "MEO".
Assinei a minha proposta de adesão à outra empresa e lá vim eu para casa cuidando que tinha feito o que queria de uma forma escorreita.
Pois não é que se segue um período de telefonemas por parte da MEO a dizerem-me isto mais aquilo, ou seja a tentarem o tudo por tudo para que eu permanecesse na empresa!
Eu em todos os telefonemas retorquia: "Mas eu já lhe disse (para o funcionário de serviço) neste momento vou fazer uma nova experiência por tal e tal motivo pelo que já assinei por outra empresa. E repeti isto à exaustão.
Não me largavam.
O tempo passou, continuaram a enviar faturas, eu já sem o serviço ativo, um ou outro telefonema, e um belo dia, uma carta de uma senhora advogada do Porto (eu moro em Lisboa...) do tipo "ou pagas ou vais para tribunal".
E o cidadão pagante como não quer chatices, como acha que estas coisas dão muito trabalho, como acha que nunca terá razão perante os "poderosos", toca a pagar.
Cumpridor como sou, temente da justiça também, fui logo transferir a importância que a senhora advogada do Porto, a mando da MEO, me indicava com as ameaças habituais.
Acreditem que até estava resolvido a não escrever estas palavras no blog, para não me chatear, ou a comunicar a prepotência que é pagar um serviço que não tinha à "DECO" (Defesa do Consumidor) de que sou sócio.
Hoje porém, Quinta-feira santa, aparece-me uma carta da MEO com mais uma "boa nova": uma "despezita" de €60,53 que, segundo eles era anterior à fatura apresentada pela Senhora advogada do Porto.
Saltou-me a tampa. Tive de fazer algo, que mais não seja denunciar o sucedido. É o que estou a fazer, por ora no blog.
Em conclusão, e para não os aborrecer:
Eu vou pagar um serviço que não tive, uma despesa que não fiz, porque ir para tribunal dá muito trabalho, acarreta despesas se calhar superiores à conta indevida que me apresentam, mas algo nisto está muito errado, lá isso está.
Termino perguntando:
Quantos incautos como eu, pessoas de boa fé, estarão a encher indevidamente os cofres de empresas que de boa fé nada têm?
Fiquem bem
António Esperança Pereira
Sem comentários:
Enviar um comentário