quinta-feira, junho 30, 2016

Brexit na agenda do dia


Nosso comentário:

O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou ontem, terça-feira, que o "Brexit" pode nunca vir a ser implementado e que Londres não tem pressa para sair da União Europeia.
Com afirmações como esta, numa altura destas, por mais que a gente queira acreditar na democracia, aplique-se ela onde se aplicar, fica cada vez mais difícil.
Creio que são os próprios "democratas" que estão a enterrar a democracia. E com esse enterro segue juntamente uma União Europeia que pareceu de início, na sua essência, uma solução brilhante e de futuro para a nossa EUROPA.
Digo "nossa Europa", porque, por mais que uns se arvorem de mais europeus do que outros, creio que europeus somos todos nós, os nascidos e criados neste maravilhoso continente de que deveríamos gostar.
Deveríamos gostar, mas até parece que não gostamos. Estamos a trata-lo mal, a tratar-nos mal uns aos outros, apesar de supostamente unidos.
As políticas ultimamente seguidas mais apontam no sentido de uma desintegração dessa união do que de um verdadeiro caminhar para uma integração amiga a sério.
A Inglaterra resolveu sair.
Com razões para isso? sem razões para isso?
Creio que as duas coisas serão corretas dado o estado a que chegaram as controversas políticas de Bruxelas.
Portanto é um parto muito difícil, inesperado até, mas aconteceu.
Um dia ou dois após o resultado do referendo BREXIT, o secretário de Estado norte-americano disse, após uma conversa havida com o Primeiro-Ministro Cameron, que essa saída pode nunca acontecer.
Bom, John Kerry lá saberá o que diz e quem me dera até que tivesse razão.
De qualquer maneira parece-me uma afirmação que politicamente não faz sentido.
Não imagino o orgulhoso povo britânico conviver com a palavra "troca-tintas".
Sinceramente, imagino os ingleses fazerem muita coisa mas darem o dito por não dito, serem troca-tintas e medrosos, em relação a decisões tomadas, não acredito.
Portugal tem a mais velha aliança do mundo com os ingleses.
E só quero dizer isto: haja ou não haja problemas de maior a nível interno no seio daquele "velho aliado", é de acreditar que Portugal se dignará manter as melhores relações com o Reino Unido, mesmo no pós-BREXIT.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira





terça-feira, junho 28, 2016

Palmira Bastos, Sousa Bastos e Coimbra!


Nosso comentário:

Um dia destes em conversa informal com alguém que me é muito querido, recordava eu tempos idos de filmes e cinema em geral. Aquela idade da juventude em que se vai muito ao cinema.
Palavra puxa palavra, as nossas cabecinhas saltitavam de recordação em recordação: lembras-te daquele filme que... e daquele em que o... ai eu gostava tanto daquele ator que entrava no... bom, uma conversa interminável sobre ícones de toda uma geração.
Até que a certa altura veio à baila da minha parte, fruto da minha estadia em Coimbra como jovem estudante, o cinema Sousa Bastos.
Gabava eu aquele velho e bem baratinho cinema da alta de Coimbra por aí ter visionado muitos filmes, especialmente grandes metragens bíblicas e filmes de cowboys.
Recordava a certa altura a participação ativa da "estudantada" que assistia  e a conversa animou ainda mais.
Contava eu que nos filmes de cowboys chegávamos a avisar em grande estardalhaço os atores em maus lençóis, ou seja quando os mauzões se preparavam para atacar os nosso heróis :
Olha o gajo mesmo atrás de ti. Pá, cuidado vira-te. Ui, dá-lhe. Dispara agora. Vêm lá mais. Boa, dá-lhe com força. Esse já está. Agora no telhado atrás de ti.
Bom era uma coboiada também na assistência, enquanto se comiam amendoins e se deitavam as cascas para o chão. Rapaziada fresca e rebelde...
A minha interlocutora ria-se a bom rir! a conversa continuou animada e fértil em recordações desse tipo.
Ontem confirmei a curiosidade que o dito cinema Sousa Bastos despertou na minha alfacinha interlocutora.
Mandou-me um textinho com informações sobre o "Sousa Bastos" que dava o nome ao cinema.
Coisa que sinceramente nunca me passou pela cabeça saber.
Fiquei contente, vejam porquê no textinho abaixo.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


António de Sousa Bastos: dramaturgo, empresário teatral e jornalista.
Diretor de vários teatros tanto em Lisboa como no Rio de Janeiro, S. Paulo e Pernambuco
Foi casado com a atriz Palmira Bastos.

Palmira Bastos: filha de pais Espanhóis- pai de Valladolid e mãe de Santiago de Compostela.
O seu verdadeiro nome era: Maria da Conceição Martinez.
Casou em 1894 com António de Sousa Bastos de quem teve uma única filha:
Amélia Bastos
Teve uma longa carreira de 75 anos.
Em 1966 apareceu na TV com a peça "As Árvores Morrem de Pé", tendo ficado célebre a frase

"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores"


domingo, junho 26, 2016

Mudam-se os tempos...


Nosso comentário:


Não era preciso haver o BREXIT, ou as ELEIÇÕES EM ESPANHA, ou a SELEÇÃO NACIONAL NO EUROPEU, para notarmos a assustadora influência das redes sociais e da Internet.
Como que a imprensa escrita vai ficando para outras coisas, menos para, como era seu apanágio no antanho, levar as novidades aos recantos do mundo.
Agora, até as próprias televisões se vão servindo da Internet e das redes sociais para alicerçarem os seus comentários mais em cima da hora em que os mesmos acontecem.
Enfim...
Já lá vão os tempos da ansiosa espera pelas notícias  que nos eram trazidas pelo SÉCULO,  PRIMEIRO DE JANEIRO,  DIÁRIO DE LISBOA, JORNAL DE NOTÍCIAS, O DIA, O DIÁRIO, O TEMPO,  PRIMEIRO DE JANEIRO, DIÁRIO POPULAR, REPÚBLICA, CAPITAL... e tantos, tantos outros que na sua grande maioria se foram extinguindo.
Ficam as memórias da imprensa escrita, dos matutinos, dos vespertinos, dos semanários, que proliferavam.
Nessas memórias, se vai também a "religiosidade" e "fome" com que se devoravam as novidades que chegavam às terras mais recônditas.
Mas o que lá vai lá vai...
Para os mais saudosistas deixo abaixo algumas frases em tom humorístico a fim de com elas colmatar algum laivo de saudade mais forte desses tempos.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


O Jornal impresso em papel

O jornal impresso em papel, como sempre o conhecemos, realmente não poderá nunca ser substituído pela internet.

A seguir, alguns dos importantes usos do jornal:

> > Uso doméstico:
      Cobrir bananas ou abacate para amadurecer.
      Recolher lixo.
> > Limpar vidros.
> > Dobradinho, serve para alinhar os pés da mesa.
> > Embrulhar louças numa mudança.
> > Recolher a caca do cachorro.
> > Forrar a gaiola do passarinho.
> > Cobrir os móveis e o chão antes de pintar a casa.
> > Evitar que entre água por baixo da porta.
> > Proteger o chão da garagem quando o carro está a pingar óleo.
> > Embrulhar o tacho do arroz para o manter quente.
> > Fazer palmilhas para os sapatos para os dias frios e chuvosos.
> > Matar moscas, baratas e demais insetos.
> > Na época da crise económica, usá-lo como papel higiénico, mesmo que seja um pouco duro.

> > Uso educativo:
> > Bater no focinho do cão quando faz xixi dentro de casa.
> > Fazer barquinhos de papel.
> > Arrancar um pedacinho em branco para anotar um número de telefone.

> > Usos comerciais:
> > Alargar os sapatos.
> > Encher carteiras de senhora para conservar a forma.
> > Embrulhar peixes.
> > Embrulhar pregos na loja de produtos para construção.
> > Fazer um chapeuzinho para o pintor.
> > Cortar moldes para o alfaiate ou para a costureira.
> > Embrulhar quadros.
> > Embrulhar flores.

 > > Uso festivo:
> > Acender a churrasqueira ou a lareira.
> > Rechear a caixa do presente-surpresa.

> > Outros Usos:
> > Fazer bolinhas para atirar aos companheiros de classe.
> > Fazer uma capinha para o machado ou foice.
> > Nos filmes, para os bandidos esconderem o revólver.
> > Para te esconderes atrás dele quando não queres que te vejam.

> > Ah, ... e por último: para ler as notícias !

 
> > Alguém consegue fazer isto tudo com o computador?

sexta-feira, junho 24, 2016

O BREXIT GANHOU!


O Brexit ganhou.
O que equivale a dizer que o SIM que os cidadãos britânicos expressaram nas urnas à saída do Reino Unido da União Europeia ganhou.
Eu estranhamente não estou alegre nem triste.
É estranho este sentimento que não sinto pois acreditem que preferia ter um sentimento forte, desse para onde desse, que extravasasse que me desse o sinal supostamente correto ante tão importante acontecimento.
Preferia zangar-me, ficar muito perplexo, triste, acabrunhado, ou pelo contrário dar pulos de contente, ficar histérico, gritar vivas ao resultado havido.
Tipo os ingleses são uns trastes, se nos querem deixar é porque não querem estar connosco, pois então que se vão para os amigos do império, para os falantes da língua e costumes que tão habilmente espalharam e impuseram...
Ou então o contrário: que será desta Europa sem aquele povo diferente, aguerrido, também cheio de humor...aquele povo de enormes feitos com montes de pinceladas de exotismo, com valores democráticos por apanágio.
Tantas vezes um povo inspirador...
Mas sinceramente para meu desconsolo e estranheza, não tenho um sentimento forte, nem positivo nem negativo.
Diria, o que não deixa de ser preocupante, que uma qualquer derrota do meu clube caseiro, mexeria mais comigo do que um colossal acontecimento que considero desde já histórico.
O Reino Unido sai da União Europeia, a Escócia que também integra o Reino Unido quer permanecer na UE, a Irlanda do Norte, que também integra o Reino Unido, quer integrar a República da Irlanda, Gibraltar, o rochedo britânico do sul de Espanha quer permanecer na UE.
Uma salgalhada. Uma derrocada total. Um acontecimento grave para caraças.
E eu nem fico alegre nem triste.
Tento encontrar resposta para esta indiferença que o mundo está a debitar em nós e em mim em particular.
Até parece que nada é connosco.
Depois remexo nos meus miolos, ocorre-me que já estamos habituados a ver coisas terríveis demais nas televisões. Aqui, ali, acolá. Que desligamos os noticiários com a barbárie que nos é mostrada.
Se calhar por isso, esta é apenas mais uma notícia bombástica.
Não mais que isso.
A vida continua, há contas a pagar, preocupações básicas no dia a dia de cada um, chatices locais que nunca mais acabam, sonhos e pesadelos, mas que houve um acontecimento internacional grave para caraças lá isso houve.
Isso pelo menos ainda consigo perceber.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

Empate em empate sem Pexit!


Nosso comentário:


Acabo de deixar a companhia da televisão onde espreitava as novidades do tão badalado BREXIT. Ou seja as novidades do referendo realizado hoje no Reino Unido sobre a sua permanência ou não permanência na União Europeia.
Curiosamente a primeira sondagem que vi publicada sobre os possíveis resultados da britânica votação dava um empate técnico para o evento.
Escusado será dizer que tal empate técnico sugerido pela sondagem me trouxe imediatamente à lembrança os empates sucessivos da seleção das quinas.
Empates da seleção portuguesa, diga-se, que foram suficientes para ganhar sem ganhar...
Fantástico! 
Nem mais nem menos, um lugarzinho na fase seguinte da competição, os oitavos de final.
Ora, se o mesmo suceder no Reino Unido na peleja entre o SIM e o NÃO, ou seja, se prevalecer, tal como na seleção portuguesa o empate preconizado pela sondagem, é provável que a coisa fique ainda mais encrencada do que já está.
E, com as inclinações dos britânicos empatadas, lá para as bandas da "Sweet Albion", ficará tudo na mesma.
Por um lado, um Reino Unido, nem sim nem não, por outro, uma União Europeia incerta a arcar com este NIM dos britânicos.
Seja como for a vida vai continuar com ou sem BREXIT, as seleções de futebol apuradas para os oitavos de final irão continuar a jogar entre si.
Felizmente, e ao contrário das indecisões dos súbditos de Sua Majestade a rainha Isabel II, neste último caso, o futebol,  sabe-se de antemão quem ganha, portanto não há para nós portugueses motivos para quaisquer receios ou preocupações:
Portugal, claro!
Quem o disse foi o selecionador F Santos e, há que dizê-lo, afirmou-o muito antes de sequer se acreditar que Portugal poderia estar onde está (16 +) dadas as pálidas exibições havidas com seleções bem modestas.
Esperemos pelo próximo sábado e pelo Portugal-Croácia.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira



quarta-feira, junho 22, 2016

Ronaldo, Amália e F Santos


Nosso comentário:

Fernando Santos é o selecionador nacional.
Já escrevi aqui no blog sobre o exagero por ele demonstrado ao afirmar que Portugal estará na final do Europeu de futebol.
Creio que afirmações como esta poderão ser admissíveis de fazer como ação psicológica para dentro do grupo mas não assim da boca para fora.
Tendo em conta a realidade e não uma qualquer exaltação leviana, consigo chamar craques aos nossos jogadores, porque realmente o são mesmo.
Daí que acredito no potencial de todos eles.
Já quanto a chamar "equipa" a este conjunto de craques que formam a seleção nacional, e até prova em contrário, tenho alguma dificuldade.
Limito esta minha afirmação apenas ao comportamento que vejo em outros conjuntos/equipas, de menor valia individual e cujo todo resulta na perfeição.
Ronaldo a solução e o problema?
Ora bem, não sou dos que fazem de Ronaldo um Deus mas também não sou daqueles que o crucifica.
Mas consigo entender na minha pouca sabedoria sobre futebol que a presença de Ronaldo tanto é o problema para a "equipa", como é a peça fundamental para a "equipa".
É o problema porque só existe Ronaldo quando joga. E assim, os outros selecionados, que também não são coxos,  pensarão de si para si com razão:
Então e nós?
Ronaldo é a peça fundamental, porque, quer a comunicação social quer o país precisam do mediatismo que a sua figura encerra.
Resumindo, há que conviver com o problema/solução que se chama Ronaldo e aqui sim F Santos tem razão em trazer Amália para a cena:
Ronaldo é mesmo o fado desta seleção. Para o bem e para o mal.
Por isso mesmo até percebo a intenção de F Santos ter associado hoje Ronaldo à brilhante cantora de fado que dá pelo nome Amália.
Percebo a ideia.
F Santos quer convencer os mais céticos que Ronaldo é mesmo o "melhor do mundo".
Faz assim ação psicológica e no fundo sente-se a prestar um serviço de exaltação a mais um herói nacional.
Todos nós gostamos que o Cristiano Ronaldo seja o melhor do mundo, mas soa a exagero do selecionador tal colagem ao craque.
Ele não precisa.
O que é bom nota-se, não é preciso tocar as raias do ridículo para fazer sobressair o óbvio.
A associação que F Santos fez de Cristiano a Amália Rodrigues é tão exagerada, ou mais, do que a premonição feita pelo selecionador ao afirmar perentoriamente que Portugal estará na final do EUROPEU.

PS. Ao menos que consigamos um bom resultado frente à Hungria...

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


domingo, junho 19, 2016

Vamos ser campeões, F Santos disse!


Nosso comentário:


Bom assim por palavras minhas, esta afirmação "vamos ser campeões "em modo de promessa, é do selecionador nacional, Fernando Santos.
Ninguém mais do que eu desejaria uma tal façanha para o nosso país.
Todavia, tenho para mim que Fernando Santos se excedeu nas palavras que proferiu, atendendo a que a prestação da equipa das quinas nos últimos jogos não corresponde a confiança tão exacerbada.
Dito isto, que é o mesmo que dizer "não diz a cara com a careta", só espero que a fé manifestada por Fernando Santos se sobreponha à realidade que nos tem sido dado presenciar.
Se assim for, até passo a acreditar em visões e premonições, mesmo em milagres, especialmente se a nossa seleção se sagrar campeã continuando a jogar ao mesmo nível que tem jogado.
Pessoalmente gosto mais do discurso "passo a passo".
Ou seja, fazer de cada etapa o principal objetivo.
É o "grão a grão enche a galinha o papo", ditado que tanto se usa entre nós.
Aplicado ao europeu de futebol, e já que se trata de enfrentar vários adversários pelo caminho, um a um, melhor estratégia seria impossível.
Fazer de cada próximo jogo, cada próximo adversário, o principal jogo, o principal adversário.
Etapa a etapa, atingindo a meta com concentração, competência, responsabilidade.
Ora bem, é isso que tem faltado.
A seleção portuguesa tem dado uma pálida imagem do seu valor. Talvez porque é menos equipa que as outras. Talvez porque o individualismo dos seus principais talentos perca face a equipas mais fracas mas muito humildes e unidas.
Oxalá o jogo com a Hungria corra bem.
E para correr bem só há um caminho: humildade, sentido de equipa, noção de que o jogo com a Hungria é mesmo o jogo mais importante.
A próxima etapa a vencer!
Sem esta convicção forte, etapa a etapa, humildade, respeito por cada adversário, competência, não há "seleção de talentos" que resista.
Mais: até o mais apaniguado fã dos craques vira cético e fica mesmo baralhado por ver o que não queria ver, e ter que desacreditar naquilo que acredita.
Fiquem bem,

António Esperança Pereira





sábado, junho 18, 2016

Deixem falar quem fala...joguem!


Há coisas na nossa seleção que estão longe de estar afinadas.
De qualquer maneira, tem que se dizer que se trata de um conjunto de craques, os jogadores, supostamente capazes de fazer estragos em qualquer adversário.
Interrogamo-nos muitas vezes sobre o porquê de os nossos rapazes não conseguirem fazer aquelas exibições que vemos fazer a um Benfica, um Sporting, um Porto, ou mesmo a um Braga em noites europeias inspiradas.
Ora bem, não se põe em causa o critério da escolha dos craques.
Só podem jogar 11 de cada vez, de forma que quem manda, sabe com certeza o que faz ao optar por estes e não por outros.
Daí que os jogadores que jogarem têm que ter o apoio dos portugueses, mesmo daqueles que gostam menos de futebol.
Não esquecer que estamos todos no mesmo barco. E estes craques são grandes embaixadores do nosso país.
Daí que, dada a projeção mediática que o futebol tem em todo o mundo, só se pode pedir a cada um de nós que torça pelos seus já que os outros países fazem o mesmo.
Ou não fazem?
E aí é que está.
Escolhendo o selecionador, na sua douta sapiência, o melhor conjunto de craques para enfrentar cada adversário, e sendo eles os tais embaixadores de Portugal, temos que aceitar a equipa escolhida sem mais aquelas.
O que podemos, cada um de nós, é pedir-lhes, exigir-lhes que jogam exatamente como uma equipa, a equipa das quinas.
Mais, que empolguem os portugueses tanto como o Benfica empolga os benfiquistas, o Sporting, os sportinguistas, o Porto, os portistas, o Braga, os bracarenses, e assim por diante.
Se tal acontecer, uma simbiose perfeita entre jogo jogado e público entusiasta, não só nos arriscamos a ganhar títulos numa modalidade que tratamos por tu, como sairá inegavelmente reforçada a projeção do nosso país além fronteiras.
Quanto às más línguas que querem destabilizar, por isto ou por aquilo, deixem falar quem fala, toca mas é a jogar e a deslumbrar.
É já amanhã, Sábado, que Portugal tem mais uma oportunidade de mostrar ao mundo o enorme talento futebolístico que tem.
É em Paris, pelas 20 horas TMG, ante a Áustria.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


sexta-feira, junho 17, 2016

As Pernas, o seu segundo coração!


AS PERNAS são o seu segundo coração!

AS PERNAS E O CAMINHAR ...
Aqui vai um bom conselho!
No ser humano, as pernas correspondem a 20% do peso do corpo.
É onde temos os músculos mais longos (sartorius) e mais fortes (glúteos).
O sangue desce por gravidade mas tem que subir de volta para o tronco.
Entre os músculos e o Tibialis Posterior temos veias e artérias que, por contração, produzem o efeito de circulação do sangue.
É como se em cada perna existisse uma bomba.


O par de músculos na barriga da perna - os gémeos -  são ativados cada vez que caminhamos e ainda mais intensamente quando subimos escadas ou andamos nas pontas dos pés.


Muitas horas sentados ou em pé, sem ativação adequada destes músculos, é muito prejudicial a longo prazo para a nossa saúde.

Pernas enfraquecidas por falta de movimento significam patologias circulatórias, falta de equilíbrio, fraco alinhamento postural que pode também resultar em dores articulares e tensões na parte superior do corpo.
Por isso,caminhe …pela sua saúde !!! E divulgue pelos seus amigos se os quer manter por muito tempo!

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

terça-feira, junho 14, 2016

Islandeses fazem a festa!


Nosso comentário:

Como bom português que me prezo ser e, dada a mobilização que o país parece emprestar à seleção de futebol neste "Europeu da modalidade", não hesitei colocar-me hoje a tempo e horas frente ao televisor para presenciar com olhos de ver as maravilhas dos nossos craques.
Tive azar.
Frente a uma modesta seleção vinda da Islândia (país que atingirá com dificuldade os 500.000 habitantes) pensei que era canja.
E não foi.
A seleção da Islândia apresentou-se humildemente com 11 bravos guerreiros, conseguindo apresentar em campo argumentos suficientes para arrancar um empate à seleção lusa.
Já ouvi dizer que podia ter sido pior.
Isso eu também acho.
Por exemplo o que se passou com o Brasil, que foi eliminado da Copa América ontem mesmo com um golo do adversário metido com a mão.
Pior seria impossível!
Mas os islandeses, que defrontaram o poderoso Portugal, meteram o golo com o pé e muito bem metido! Sem espinhas.
E esta hein?

PS. Bom, para aliviar o embaraço deste empate futebolístico com sabor amargo, deixo duas histórias que aqui tenho na caixa de e-mail, que além de pedagógicas são muito engraçadas.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira



MUITA CALMA

Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, dê-me algo para a diarreia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e dá-lhe um remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega no remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico diz-lhe:
- As minhas desculpas, senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, em vez de um para a diarreia. Como é que se sente?
O senhor responde:
- Borrado... mas tou tranquilo.
 
Moral da História:
"POR MAIS DESESPERADA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA". 


PROBLEMA É SÉRIO 

O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: - De cada vez que estou na cama, acho que está alguém debaixo dela. Vou para baixo da cama ver e parece-me que há alguém em cima dela. P'ra baixo, p'ra cima, p'ra baixo, p'ra cima. Estou a ficar maluco!
- Muito bem. Eu trato de si durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha cá três vezes por semana, e eu resolvo-lhe o problema.
- E quanto me vai custar isso? - pergunta o paciente.
- 75 € por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, encontram-se na rua.
- Então, como tem passado, por que é que nunca mais apareceu? - Pergunta o psiquiatra.
- A 75€ a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia-me ficar caro demais. Um indivíduo que conheci no café curou-me por 10€.
- Ah sim? E como? - Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por 10€ ele cortou os pés da cama...

quinta-feira, junho 09, 2016

Milagre


Nosso comentário:

Hoje é véspera do 10 de Junho, dia importante no calendário de feriados nacionais em Portugal. 
É nem mais nem menos, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Celebra este feriado o dia 10 de Junho de 1580 que foi a data em que o insigne poeta luso Luis Vaz de Camões faleceu.
A talho de foice cumpre-me relembrar que uma série de feriados importantes de Portugal tinham ido à vida, que é como quem diz, tinham sido extintos, pelo anterior governo austeritário de direita chefiado por Passos Coelho.
Não foi o caso deste, por acaso. Quanto aos outros, os feriados extintos estão felizmente a ser repostos pelo atual governo de António Costa.
Dito isto, deixo uma pequena história/anedota que vem muito a propósito com a reposição dos feriados: MILAGRE.

Desejo a todos um ótimo feriado,

António Esperança Pereira



MILAGRE:

Pela primeira vez na minha vida, na semana passada fui a uma reunião da tão criticada Igreja Universal e partilhei as práticas e orações dos presentes.
De repente, o Pastor se aproximou do lugar onde estava. 
Olhou-me fixamente e apontou-me o dedo.
Piedosamente, ajoelhei-me e ele colocou as suas mãos na minha cabeça e clamou em voz alta:
-Você vai caminhar.
Eu respondi-lhe baixo:
-Mas não tenho nenhum problema de locomoção.
Ele ignorou minha resposta e quase gritando, voltou a exclamar:
-Irmão, você vai caminhar!
Toda a Assembleia, com as mãos ao alto, começou a chorar:
-Você vai caminhar!
Mais uma vez, tentei explicar que não tinha nenhum problema com meus membros inferiores, mas foi em vão.
Cada vez mais forte e com mais energia, ele repetiu:
-Você vai caminhar!!
Enquanto a Assembleia em transe gritava ainda mais forte:
- Você vai caminhar!!!!
Optei por me calar e não dizer mais nada.

Quando o ato acabou deixei a Assembleia e, acredite ou não, o maldito pastor tinha razão:
Tinham-me gamado o carro!!!

quarta-feira, junho 08, 2016

Triste!

Nosso comentário:

O Brasil e Portugal são dois dos países que partilham a mesma língua, todavia os cidadãos dos respetivos países mal se entendem na sua própria língua.
Triste!
Estava a ver o programa televisivo do Rui Unas na RTP1 em que participava uma atriz/cantora brasileira de nome Clarisse Falcão, um nome de sucesso do conhecido programa "Porta dos fundos".
A atriz confessou-se cansada, pois estava no nosso país chegadinha de fresco.
Também disse, ao contrário do que estamos normalmente habituados a ouvir na nossa praça, que era burra. E disse-o com uma descontração que achei uma delícia.
Ah, também disse que não percebia nada do que o Rui Unas dizia, mesmo esforçando-se por seguir os lábios dele com toda a atenção.
Ora bem, eu sou português, falo razoavelmente a minha língua, mas reconheço igualmente como a jovem brasileira Clarisse Falcão que me via em papos de aranha para acompanhar os "textos" debitados a uma velocidade espantosa e também confusa pelo apresentador e animador do programa "5 para a meia-noite".
Ora aqui é que eu queria dizer o seguinte: quem comunica, em princípio deve fazer um esforço por fazer passar a sua mensagem, ou seja, fazer com que ela seja clara e percetível para quem ouve.
Isto aplica-se, ou deveria aplicar-se, não só ao Rui Unas em particular, mas aos comunicadores profissionais em geral.
É que alguma coisa está mal na nossa pronúncia do português. Eu vejo programas, ouço palestras, videos, etc. brasileiros e entendo otimamente o que eles dizem.
O mesmo não sucede com filmes, séries, alguns programas feitos e ditos por portugueses.
Que fazer?
Para já aconselhava que se tentasse falar mais devagar, sobretudo que se tentasse dizer as sílabas todas das palavras, uma de cada vez.
Creio que seria um primeiro hábito interessante. A princípio iria custar mas como todos os hábitos, com o tempo ia-se entranhar.
Creio que seria ótimo. Os falantes de português entender-se-iam melhor. A Língua Portuguesa, língua global que é, ganharia contornos internacionais mais percetíveis.
A  Clarisse Falcão não teria certamente de dizer no programa do talentoso Rui Unas "5 para a meia-noite" que não entendia "coisa nenhuma" do que se dizia.



PS. Se quiserem passar os olhos pelo programa que refiro no texto, basta clicar no link:


5 Para a Meia-Noite

segunda-feira, junho 06, 2016

Ensino privado com humor


Nosso comentário:

Tem sido tema destes últimos dias em Portugal a questão do ensino público e privado.
Se deve ou não haver ensino privado neste país, isso não parece estar em questão, mas sim o facto da legitimidade e moralidade de o Estado subsidiar o ensino privado.
Na minha modesta opinião, e por muito que me apeteça dizer que se dê uma ajudinha aos estabelecimentos de ensino privado, tal não me parece justo.
O país, como é sabido, por exigências da União Europeia, e não só, vive momentos de algumas dificuldades a nível económico e financeiro.
Estas dificuldades já levaram a que o anterior governo fosse bem fundo ao bolso dos portugueses com a desculpa de colmatar tais exigências.
Chegou mesmo a ir contra o disposto na Constituição da República Portuguesa e levar o seu "empenho" muito para além do que a TROIKA exigia aquando da omnipresença desta em Portugal.
É voz corrente dizer-se que o governo anterior foi ao bolso dos contribuintes retirando dinheiro a quem a ele tinha direito.
Empobrecia assim até ao tutano os portugueses que não viam qualquer saída para as suas vidas.
Ora, perante isto, esta enormidade cometida "a bem da nação" pelo ex-governo, e tendo em conta o que reza a Constituição sobre o Ensino em Portugal, a questão de o Estado subsidiar o ensino privado, parece-me sinceramente uma "não questão". 
A não ser que se queiram discutir problemas de fundo que lhe estão inerentes...
Bom, deixo algum humor que me chegou via e-mail, como complemento do desabafo.
Fiquem bem,

António Esperança Pereira





quinta-feira, junho 02, 2016

A Estação da Sombra/Noite da Literatura Europeia


Nota do blog:


Este blog partilha com os leitores um convite que lhe foi endereçado pela ANTÍGONA.
Se puderem comparecer aproveitem.
Leiam abaixo o texto que acompanha o convite.
Pela leitura do mesmo, não restam dúvidas de que se tratará de um bom momento cultural.
É já dia 4 de Junho...
Fiquem bem,
António Esperança Pereira




Subject: ANTÍGONA | A Estação da Sombra | Noite da Literatura Europeia
From: info@antigona.pt
To: anteira@hotmail.com
Date: Thu, 2 Jun 2016 12:19:45 +0000

ANTÍGONA | A Estação da Sombra | Noite da Literatura Europeia
Antígona > Noite da Literatura Europeia
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Convite | Sessão de leitura | A Estação da Sombra


Leitura de excertos da obra pelo actor Ricardo Silva
O PURISTA - Barbière
R. Nova da Trindade, 16 C
Lisboa

4 de Junho
19:00 - 00:00
As sessões têm a duração de 10 a 15 minutos e repetem-se de meia em meia hora.

A entrada é livre e a saída também.

Léonora Miano e A Estação da Sombra

A Estação da Sombra (Prix Femina, 2013) passa-se no coração de África, nas terras do clã mulongo, onde durante um incêndio desaparecem misteriosamente doze homens da tribo. Uma mulher, uma das mães banidas da comunidade, empreende então um longo périplo que a conduzirá à atroz verdade. Odisseia dos vencidos, daqueles cuja sociedade é destruída pela aparição de um odioso comércio instaurado pelos europeus, expõe com crueza as relações entre África e a Europa.

Léonora Miano nasceu nos Camarões em 1973, vive em França e é uma das vozes francófonas mais intensas da sua geração. Autora de vários romances, entre os quais O Interior da Noite e Contornos do Dia que Nasce, debruça-se persistentemente sobre a penetração do mundo ocidental numa África ancestral, as vivências subsarianas e os testemunhos dos afro-descendentes.


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