Nosso comentário:
Acabo de editar um livro de poemas intitulado "Mais poemas que vos deixo".
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Nem a propósito, um familiar meu bem próximo, fez-me chegar um texto que referencia o escravo Jau.
Este homem, de nome Jau, teria servido fielmente o enorme poeta português que dá pelo nome de Luís Vaz de Camões.
Por isso mesmo, porque de um poeta se trata, porque o grande Camões é um nome incontornável da nossa cultura, o nome da rua Jau em Lisboa, a que foi atribuído o nome do seu fiel servidor, Jau, ajudou a evocar não só o ilustre poeta mas também o sentimento bonito de Jau para com o seu amo, a fidelidade,
Afinal toda esta evocação por conta de uma tal bisavó Germana que morava na rua Jau em Lisboa e que eu próprio tive o elevado prazer de conhecer.
Deixo-lhes, pois, a breve evocação de Jau, da bisavó Germana e de Camões.
Fiquem bem,
Desde muito jovem o nome "JAU" era-me muito familiar.
Era o nome da rua onde morava a minha bisavó Germana.
E ela com toda a sua paciência contava-me a história de Jau...
Agora fui relembrar e aprofundar um pouco mais o que então me ficou na memória.
Jau era um escravo javanês, natural da ilha de Java, que teria sido um fiel escravo do nosso CAMÕES.
Foi batizado com o nome cristão de António. Nunca abandonou CAMÕES. Mesmo nos momentos mais difíceis.
Sempre esteve ao seu lado.
Quando CAMÕES ficou doente e na miséria, diz a tradição que Jau, saía à noite pelas ruas de Lisboa, mendigando, para dar ao seu amo o que recebia de esmola.
Grande lição de amizade sem limites...
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