Nosso comentário:
Tal é a velocidade de destruição de Portugal, que se torna cada vez mais difícil seleccionar um assunto entre tamanha confusão.
Até o 25 de Abril de 1974, que todo o mundo conheceu por "Revolução dos Cravos", um grito de liberdade e alegria num povo então escravizado pela ditadura, levanta imensos problemas a uma acção governativa que quer ser ainda mais despudorada do que vem sendo.
Um país a saque, um governo que vem sobrevivendo vendendo gato por lebre. Faltando à verdade sempre que pode. Encostando-se aos poderosos que o protegem dos favores que lhes faz.
Os assuntos do dia a dia são tantos e tão maus, desde o decreto que pura e simplesmente se está nas tintas para a segurança das pessoas ante anunciados terramotos, até à destruição de valências em inúmeros hospitais importantes do país, passando pelas grávidas e mães de filhos, que são vítimas de segregação e rejeição em matéria de emprego...
ou ainda, um senhor português que assume funções na chefia da União Europeia que tem o descaramento de dizer que Portugal vai de vento em popa, esquecendo os dois milhões de pobres, os desempregados às centenas de milhar, a dívida colossal que não pára de aumentar, etc etc etc
Portugal vai de vento em popa sim senhor, mas por este caminhar, vai para um buraco sem fundo, com credores insaciáveis, situação esta que só agrada aos que enriquecem e arranjam bilionários tachos com a situação degradante e degradada em que estamos e que vemos agravada de dia para dia.
UM LIXO PARA AS AGÊNCIAS DE RATING.
UM ENORME ÊXITO PARA OS SENHORES RICOS E ANAFADOS DO BANCO CENTRAL EUROPEU, DA COMISSÃO EUROPEIA, DO FMI.
Por tudo isso, pela revolta que se sente mesmo sem se ser revolucionário, volto a dar relevo a um acontecimento bizarro que me chegou via e-mail e que pelo menos faz sorrir e também meditar.
Passa-se o "ocorrido" no país irmão, o Brasil.
Fiquem bem
António Esperança Pereira
Um JUIZ em dificuldades!
Dona de Cabaré processa Igreja no Ceará
Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas "actividades", em constante
crescimento.
Em resposta, a igreja neopentecostal da localidade, iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão, com sessões de oração, no seu templo, de manhã, à tarde
e à noite.
Os trabalhos de construção e reforma progrediram até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcilia, queimando instalações eléctricas
e provocando um incêndio que destruiu tudo.
Tarcilia processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que a Igreja "foi a responsável pelo fim de seu prédio e do seu negócio, seja através
de intervenção divina, directa ou indirecta, acções ou meios."
Na sua resposta à acção, os demandados, designadamente a igreja, negaram veemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré.
O juiz, veterano, leu a reclamação da autora e a resposta dos réus e, ao iniciar a audiência, comentou: “Não sei como vou decidir neste caso, porquanto pelo que
li até agora, tem-se uma proprietária de puteiro que acredita firmemente no poder das orações; e uma igreja inteira que pensa que as orações não valem nada".
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