sexta-feira, julho 05, 2013

Um barco sem rumo... valeu a pena?


Nosso comentário:

Apesar dos "progressos"(?) apregoados aos sete ventos pela governação e por quem a suporta, a verdade é que Portugal continua cotado 3 níveis abaixo de Lixo pelos sabichões sem rosto dos mercados financeiros.
Os juros cobrados a Portugal têm disparado para níveis semelhantes aos tempos do rebentar da crise oriunda em Wall Street, Nova Iorque.
Os portugueses estão muito mais empobrecidos. Carregados com impostos, saques de salários, despedimentos, convites à emigração, de nada tem servido tanta rapina, pois a dívida nacional, ao invés de diminuir, aumenta.
Segundo previsão do próprio FMI a mesma poderá atingir os 140% do PIB brevemente.
O mesmo acontecendo com o défice.
Demissões de ministros em curso. Brincadeiras de mau gosto para gente crescida (na aparência, claro) 
Um barco à deriva, este país de nome Portugal, que durante tantos séculos tem ousado ser independente.
Valeu a pena insistirmos nessa independência, num património invejável que chega aos quatro cantos do mundo? 
"...entre perigos e guerras esforçados mais do que permitia a força humana..." como cantava o poeta?
Caros leitores, é o culminar de dois anos de um governo disparatado, na aplicação de um programa imposto pelo exterior, por gente ligada ao lucro, gente que só ganha com estas coisas de "assistência financeira". Depois cá dentro, uma pura e simples aplicação submissa do dito programa, por parte do executivo, que não tem resultado em qualquer benfeitoria para as pessoas.
Nem mesmo aplicando o programa em dose cavalar e a dobrar, conforme o previsto no memorando assinado com a Troika. 
Estamos perante um Portugal estrangulado, sem soberania, sob ameaça permanente dos seus "amigos" de não lhe emprestarem dinheiro se...se...se...
Amigos da onça diria eu! não amigos do peito, amigos de verdade, companheiros de caminhada.
União? amigos? que União? que amigos?
Há que repensar Portugal, perder o medo, fazer valer os valores que nos assistem, recuperar a capacidade de diálogo com o mundo que sempre tivemos, cultivar amigos verdadeiros, fazer novos amigos, afirmarmo-nos enfim ao mundo como somos.
Só falta para isso visão e coragem de gente de valia para implementar um ideário sustentado e credível com a nossa verdade. 
Verdade potencial, verdade estratégica e verdade política.
Antes de tudo e para começar, há que fazer os possíveis e os impossíveis para sair desta armadilha em que nos deixámos cair, cada vez mais perceptível como tal aos olhos de todos.
Havemos de conseguir.


PS. Compenso meu desabafo mais tenso com um texto interessante que nos fala de como nasceu a expressão BICA para designar CAFÉ. Ora leiam...


Fiquem bem,

António Esperança Pereira




CAFÉ NA BRASILEIRA


A Brasileira do Chiado abriu em 19 de Novembro de 1905, vendendo o verdadeiro, genuíno, café do Brasil.
A novidade rapidamente agradou, e cada vez mais se vendia café a 720 reis o kg.
O negócio ia de "vento em popa", por isso em 1908 abriu a primeira Sala de Café.
Os Lisboetas deslumbraram-se com o luxo e novidade do estabelecimento. Em breve passou a ser ponto obrigatório de passagem da "elite" da cidade!
Também ali nasceu o termo BICA que hoje significa em todo o país "chávena de café".
Conta-se que um dia alguns clientes reclamaram da qualidade do  Café. Então o proprietário mandou um dos empregados tirar o Café directamente da BICA, ou seja do saco...
Outra versão para o termo BICA conta que as pessoas quando experimentavam pela primeira vez Café achavam-no tão amargo que "desanimavam". Então os donos dos cafés, como slogan de propaganda, distribuíam papeis juntamente com o Café que diziam :
Beba Isto Com Açúcar. 
Com o andar dos tempos ficaram só as iniciais dando origem assim

à palavra BICA ,que passou a ser um marco nos hábitos Lisboetas.

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